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A natureza possui as mais variadas espécies de animais. Cada espécie apresenta características próprias que nos chamam bastante a atenção. Isso é a impressão que temos quando falamos do belíssimo elefante-asiático e, inclusive, de seu habitat.
O termo “habitat“, como sabemos, é consideravelmente utilizado em Ecologia. Compreender a importância de cada habitat é fundamental para que possamos compreender o comportamento dos animais.
Em termos práticos, habitat trata-se de uma área ambiental, ou ecológica, habitada por determinada espécie de animal ou planta. Resulta no ambiente natural no qual vive um organismo.
Certamente, o hábitat, ou habitat, compõe-se de fatores físicos e biológicos. Fatores físicos são o solo, a luz, a umidade, a temperatura. Fatores biológicos, a presença ou ausência de predadores, a disponibilidade de alimentos.
Vamos, então, falar a respeito deste magnífico animal, o elefante-asiático, e seu habitat.
Principais Características do Elefante-Asiático
Os elefantes pertencem ao reino Animalia, ao filo Chordata, à classe Mammalia, à ordem Proboscidea e à família Elephantidae. O nome elefante é um termo genérico. Assim, popularmente, os elefantes são os membros da família Elephantidae.
Os elefantes são, atualmente, os maiores vertebrados terrestres. São animais herbívoros. Alimentam-se de gramíneas, frutos e folhas de árvores. São cerca de 100 kg de alimento por dia.
O elefante-asiático também é conhecido como elefante Índio. Possui pele grossa, de cor de café ou cinza.
Os machos medem, aproximadamente, 3 metros de altura e têm dentes incisivos alongados de marfim. As fêmeas são menores, medem cerca de 2,5 metros de altura.
O elefante-asiático diferencia-se do elefante-africano pelo formato das costas. O primeiro tem a parte mais alta bem no centro das costas. Por sua vez, o segundo tem nos ombros a parte mais alta.
Costumam andar em grupos familiares. Esses grupos possuem, no geral, 30 membros. Neles, há mães, filhas, irmãs e machos jovens. Cada grupo é liderado pela matriarca.
O Elephas maximus divide-se, na atualidade, em três subespécies: o elefante-indiano, o elefante-do-ceilão e o elefante-do-sumatra.
Trata-se de um animal dócil e inteligente. Foi utilizado, durante séculos, como animais de carga, de circo e de guerra. Assim, os que são selvagens, facilmente, podem ser domesticados.
O Habitat do Elefante-Asiático
Quando se fala em habitat, é preciso, primeiramente, fazer uma diferenciação entre dois termos que parecem sinônimos, mas não o são. É preciso diferenciar habitat de nicho ecológico.
Como já foi dito, o habitat é o local no qual determinada espécie vive e se desenvolve. Refere-se à região onde o organismo poderá encontrar alimento, proteção, abrigo e encontrar companheiros para reprodução.
Nicho ecológico é um termo relacionado ao papel que esse mesmo organismo desempenha na comunidade e como ele interage com o ecossistema. Também se considera no nicho ecológico a cadeia alimentar.
O elefantes-asiáticos vivem nas florestas tropicais da Ásia. Podem ser encontrados na Índia, na Indochina, no Nepal e nas ilhas da Indonésia.
O que é interessante observar é que o elefante-asiático possui um importante papel ecológico. Ao percorrer longas distâncias, esse paquiderme dispensa sementes ingeridas a uma distância aproximada de 5 km da chamada árvore-mãe.
Esse animal, então, atua como um verdadeiro horticultor. Como vimos, consomem grandes quantidades de frutas. As sementes passam pelo intestino e, em seguida, são expelidas.
Em ambiente natural, o Elephas maximus pode viver até os 60 ou 70 anos de idade. Contudo, sua existência está ameaçada.
Uma Espécie Ameaçada
Não é apenas o elefante-asiático que está ameaçado de extinção, mas, também, pode-se dizer que o seu habitat tem sido destruído.
Diz-se que um habitat é destruído quando acontece uma mudança que seja intensa a ponto de descaracterizar o local original. A ação do homem é que causa a destruição do habitat do elefante-asiático.
Ainda nos dias atuais a exploração de madeira no continente asiático preocupa especialistas. A indústria de madeira chinesa tem ameaçado a sobrevivência de diversas florestas asiáticas.
Com mais de 70 milhões de anos, as florestas asiáticas, segundo estudiosos, são as mais antigas do mundo. Por meio da extração de madeira, estima-se que mais de 50% de toda a floresta asiática foi destruída.
A produção agrícola e pastoril, inclusive, abrindo novas áreas para lavoura e pastagens, agrava o problema do desmatamento. Por outro lado, a caça indiscriminada tem abreviado, cada vez mais, a presença do elefante-asiático no meio ambiente.
Algumas Curiosidades Sobre o Elefante-Asiático
O período de gestação das aliás (elefantes fêmeas) é de vinte e dois meses. A aliá pare apenas uma única cria. As crias do elefante-asiático nascem peludas e podem ficar de pé uma hora depois do nascimento.
Tomam banho de lama para se protegerem contra picadas de insetos, bem como para resfriar o corpo. Usam a lama, enfim, como proteção para a pele.
Tornam-se mais agressivos durante o período de acasalamento. Sua tromba possui várias funções, tais como alimentação, carinho, interação com os demais animais, defesa, sentir cheiros.
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Certamente, o estudo dos seres vivos torna-se algo indispensável em nossas vidas, fundamental para o conhecimento e reconhecimento da dinâmica do ecossistema.
Os elefantes são seres vivos magníficos. Ainda assim, corre o risco iminente de ser extinto pela ação do ser humano.
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), organização civil com sede na Suíça, em 1986, classificou o elefante-asiático como espécie animal em perigo. É preciso agir!
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