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Tipos e Roseiras Para Jardim – Lista com as 8 Principais

As mais recentes investigações científicas indicam que as rosas (inclusive alguns tipos de roseiras hoje apreciadas em jardins) talvez já existissem há cerca de 30 milhões de anos.

Mas foi somente na Idade Média que o seu cultivo tornou-se uma prática bastante comum, após terem sido trazidas da Ásia – juntamente com as mais finas especiarias e tapeçarias – pelos exploradores que percorriam essas regiões junto aos Cruzados.

No idos do séc. XVIII as rosas já gozavam do prestígio de estarem entre as mais apreciadas (se não a mais apreciada) espécies ornamentais da natureza, enfeitando os salões da nobreza europeia e compondo, magnificamente, a decoração dos eventos, bailes e jantares servidos à elite da sociedade da época.

Até que, a partir do início do séc. XIX, sob influência de Josefina de Beauharnais, então esposa de Napoleão Bonaparte, imperador francês de 1804 a 1814, as rosas finalmente ocuparam o posto das mais importantes espécies florais decorativas da natureza.

Elas agora ganhavam o mundo! Não poderia mais haver reunião, festa ou evento que não tivesse uma dessas variedades a conferir-lhes mais delicadeza, elegância e suavidade. – Fossem elas das variedades “Selvagens”, “Antigas” ou “Modernas”, o certo é que não poderiam faltar, de maneira alguma, em qualquer um desses eventos.

Elas seriam as representantes do “fogo da paixão”, como as rosas vermelhas. Ou mesmo da prosperidade material, alto astral, sucesso profissional ou alegria, como simbolizam as rosas amarelas.

Rosas Vermelhas
Rosas Vermelhas

Mas até mesmo a paz, calma e serenidade, se precisassem ser, de alguma forma, simbolizadas, seriam as rosas as escolhidas para cumprir, e muito bem, esse papel – nesse caso, por meio da delicadeza e suavidade das rosas brancas.

Mas o objetivo desse artigo é fazer uma lista apenas com os principais tipos de roseiras consideradas ideais para compor um jardim. Espécies exuberantes, e que podem ser encontradas com as mais diversas formas, tamanhos e características.

1.Rosas Antigas ou Rosas Inglesas

Essa é a variedade clássica das rosas! É simplesmente a espécie que costumava decorar os salões e lares da nobreza feudal, e, mais tarde, as reuniões e jantares dos abastados do séc. XVIII – período no qual as rosas começaram a adquirir o status que ocupam hoje.

Ela é a “Old Roses”, uma variedade que deu origem a diversas espécies modernas, e que por isso adquiriu uma maior resistência à pragas e a variações climáticas; mas sem perder o posto da variedade mais charmosa, tradicional e elegante dentre todas.

2.Mini-Rosas

Um outro tipo de roseira para jardim é a variedade “mini” – as “mini-rosas”. Uma espécie bastante semelhante à “híbrida-de-chá”, cuja principal característica é a de possuir folhas, flores e caule bastante diminutos.

Com uma altura que não ultrapassa os 40cm, as mini-rosas compõem bem uma arranjo de flores, buquês de casamento, entre outras formas de adquirir suavidade e delicadeza em espaços reduzidos.

3.Rosa Arbustiva

A rosa arbustiva, como o seu nome logo nos leva crer, possui o aspecto de um arbusto, com densa folhagem, uma altura de cerca de 3m, conformação arredondada, bastante resistente às variações climáticas (e também a pragas), entre outras características que a tornaram uma espécie típica de grandes decorações, como as de fachadas, sebes, varandas, muros, entre outros locais semelhantes.

Mas como se tudo isso não bastasse, as arbustivas ainda oferecem a vantagem de não serem tão exigentes com relação a podas, regas, adubagens, entre outras preocupações geralmente requeridas por outras variedades.

4.Rosa Híbrida-de-Chá

Esse é o tipo moderno de rosa de jardim mais apreciado atualmente. Ela é o resultado de diversos processos de hibridização (a partir de 1867) de “rosas selvagens” com “rosas antigas”; e que, a partir da variedade “La France”, simplesmente ocupou o principal posto de destaque entre as rosas modernas de jardim.

Elas distribui-se em ramos eretos, firmes e com um grande botão floral que desenvolve-se na extremidade da haste.

São as variedades mais comuns nos buquês de presente, e ainda possui a característica de ser uma típica espécies de “corte”.

5.Poliantas (Polyantha)

A rosa polianta são aquelas que vemos destacar-se como pequenos pontinhos em meio a uma densa folhagem, em tonalidades de rosa, branco e vermelho, com suas formas delicadas e suaves – como é típico dessa família.

Ela é uma espécie de cruzamento entre a rosa japonesa e a rosa-da-china (em sua variedade “mini”), e que nos foi presenteada em meados do séc. 19 – quando já era bastante apreciada no continente Europeu.

6.Floribundas

Quem quer que se depare com uma jardim florido com essas espécies – com o seu colorido que distribui-se em belíssimas tonalidades de amarelo, vermelho, branco, laranja, rosa e lilás – tem a impressão de que está adentrando numa espécie de santuário erguido em honra algum deus.

Pois é ao que nos remete essa variedade resultante do cruzamento das espécies rosa-de-chá e polianta. E como não poderia ser diferente, ela recebeu dessas as características de possuir belos cachos, abundantes, vigorosos e extremamente coloridos.

7.Rosa Rasteira

Esse é um tipo de rosa de jardim das mais discretas. É a “ground cover”, uma variedade distribuída em galhos que pendem delicadamente, em quanto as suas flores desabrocham em cachos, da mesma forma graciosos, bastante apreciadas para serem espalhadas, abundantemente, por todo um terreno.

A rosa rasteira é bastante afeita a uma boa jornada de sol. E quando a recebe, elas não perdem tempo em espalharem-se como um tapete florido, de forma abundante e majestosa, com as suas flores diminutas, dobradas e simples.

8.Rosa Trepadeira

Por fim, a “rosa trepadeira” (ou a “Climbing roses”). Uma variedade cujo nome não deixa dúvidas de que se trata de um tipo de rosa que aprecia “escalar” muros, fachadas, portais, e onde quer que elas possa exibir a sua majestade, em imensos ramos arqueados, que são um verdadeiro show à parte, dificilmente ignoradas quando são avistadas de longe.

Diferentemente do que possa parecer, as trepadeiras não escalam sozinhas as estruturas. Na verdade, elas precisam ser afixadas nos locais com algum tipo de suporte. E são as podas regulares que fazem com que elas desenvolvam-se sobre as estruturas mais variadas.

As Climbings roses florescem o ano todo, com as mais diversas tonalidades de vermelho, branco, amarelo, rosa, laranja, entre outras cores.

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