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Tipos de Enxerto de Rosas com Fotos

Para quem mexe com esse tipo de jardinagem, ou quem pretende começar a mexer com rosas e outras plantas semelhantes, é ideal saber o que é um enxerto. O enxerto de uma forma mais cientifica, é a união do tecido entre duas plantas diferentes, que pode ser feito das mais diversas maneiras, e cada planta deve ser feita de uma forma. De um modo mais geral, é um método de propagação vegetativa de plantas, que permite a combinação de duas ou mais plantas crescerem ao mesmo tempo em um único pé.

O que é Enxerto?

A prática de enxerto foi criada há mais 300 anos antes de Cristo, pelos romanos e chineses. É algo bem antigo que foi se desenvolvendo com o tempo. A vantagem principal desse método é que ele permite o cultivo nas regiões que o clima, solo e até algumas pragas não permitiriam que acontecesse de outra forma. Isso porque o enxerto faz com que a planta se torne mais resistente, principalmente a secas e doenças.

Mesmo com essa vantagem, não se pode fazer enxertos todas as horas. Assim como a brotação, ela só deve ser feita em momentos extremamente específicos. Ou seja, quando as condições climáticas e o estágio fisiológico do crescimento das plantas são otimizados. Para você conseguir fazer o enxerto, é preciso algumas ferramentos, como a estaca, também chamada de cavaleiro, e o cavalo que é a própria planta receptora.

Porta-Enxerto

O porta-enxerto é o método mais conhecido de todos. Para realiza-lo, o período deve ser entre julho e agosta, que é quando as plantas estão em repouso de uma forma geral. Então deve-se colher os ramos que você utilizará para constituir as estacas. Essas estacas devem estar maduras, com mais ou menos 25 centímetros de altura, e o diâmetro estando igual a espessura de um lápis e que ela tenha de cinco a oito gemas.

Então, é preciso retirar as gemas, e só deixar as duas gemas superiores, que serviram como a copa do porta-enxerto. Na hora de retira-las, é preciso ter muito cuidado, pois pode começar a aparecer doenças. Sempre esterilize todas as ferramentas que você for utilizar e as mantenha bem afiada.

Enraizamento

Para realizar o enraizamento das rosas, há exatamente duas formas, as mais conhecidas e que melhor funcionam para isso. A primeira é quando o terreno é leve. Nesse caso o enraizamento pode ser feito direto no próprio viveiro, local no qual as plantas vão ser enxertadas. O segundo caso é quando o terreno é pesado. Para isso, você precisa fazer o enraizamento em canteiros já anteriormente preparados e apropriados, utilizando materiais como a casca de arroz queimada, terriço ou areia.

Seja qual das duas formas você for realizar o enraizamento, lembre-se de que as estacas devem ser postas em fileiras. Enterre-as em 2/3 do comprimento com espaçamento de 1 m a 0,60 m por 0,10 m a 0,20 m. Todo o processo de enraizamento leva de dois a três meses.

Transplante

Depois de que as estacas estão enraizadas, é hora de realizar o transplante da planta. Para isso, pegue e leve até os canteiros de produção, lugar onde serão enxertadas. Faça as covas com um pontalete que possua mais ou menos 10 centímetros de diâmetro. Para isso, deve ser feito quatro fileiras de covas a cada canteiro, tendo 25 centímetros da extremidade de uma para outra.

A época perfeita para esse plantio é logo no final do inverno, para que depois de mais ou menos trinta dias, você poderá fazer o enxerto. A enxertia deve ser feita próxima do solo, e em casos de ramificações demais, deve-se fazer uma poda para eliminar os excessos de brotos, deixe no máximo três brotos.

Transplante de Rosas
Transplante de Rosas

De seis a até dez meses depois de fazer o enxerto, é normal que você possa transplantar a planta para os lugares que eles realmente vão ficar definitivamente. Entretanto, a melhor época para transplantar as roseiras é durante o outono, especialmente no mês de abril. Essa época os ramos que fazem os cavaleiros nas plantas estão perfeitos e preparados para hibernar, ou repousar.

T Invertido

Um dos tipos de enxertia que é mais utilizado é o chamado T invertido. Depois de cortar, você coloca a borbulha, sempre com muita delicadeza e cuidado, e amarrar ela utilizando um fita plástica. Deixe desse jeito por mais ou menos 25 dias, e depois retire essa amarra que você fez, deixando o enxerto completamente exposto.

Preste atenção então na borbulha, se por acaso ela estiver verde e formar um valor, é preciso que faça a decapitação do porta-enxerto. Depois deve-se realizar o corte de sua gema apical, que fica a mais ou menos 2 centímetros da ponta. Isso fará com que haja o fortalecimento da soldadura. Certos cuidados devem ser feitos durante o período de crescimento no viveiro. Exemplo desses cuidados são, não deixar nunca os brotos dos porta-enxertos passarem dos 5 centímetros de comprimento; eliminar as gemas que não são tão bem situadas e outras situações.

Algumas Dicas Sobre Enxertos de Rosas

  • Os porta enxertos que mais terão os resultados satisfatórios são aqueles que usam de estacas de rosas silvestres.
  • Mudas quando estão embaladas de forma correta, conseguem durar por até 15 dias.
  • Quando você perceber depois de alguns meses que o local onde foi realizado a enxertia está com uma leve saliência, é um bom sinal. Pois diz que ele deu certo. Neste ponto, a planta está “procurando” uma forma de abrir na área externa. Você poderá então, retirar o plástico que foi colocado para a proteção, deixando que a nova roseira se desenvolva livremente. Nesta fase, a água não conseguirá causar danos ao enxerto já em crescimento bem sucedido.

Esperamos que o post tenha te ajudado a aprender e entender um pouco mais sobre os tipos de enxertos para rosas. Não esqueça de deixar seu comentário nos contando o que achou e também deixar suas dúvidas. Ficaremos felizes em ajuda-los. Você pode ler mais sobre rosas, enxertos e outros assuntos de biologia aqui no site!

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