A atraente floração das romãs, seu cultivo bonsai e sua casca peculiar fazem delas belas e queridas árvores ornamentais. Fácil de cultivar, seus requisitos de solo e manutenção são mais baixos. No entanto, seus frutos, romãs, só podem amadurecer em regiões com clima ameno como na bacia do Mediterrâneo.
Um Cultivo Muito Exigente?
Quando totalmente madura, a fruta é amarela e vermelha. Dependendo da variedade cultivada, o sabor da romã pode variar de ácido a doce. Pelo comportamento da romã, ela também se presta perfeitamente como planta ornamental a ser cultivada em vasos, com flores muito coloridas. As romãs são plantas realmente simples e resistentes, elas toleram a escassez de água e sobrevivem mesmo sem fertilizantes, mas se cultivadas em vasos, é necessário regar regularmente e fertilizar duas ou três vezes durante a primavera-verão.
O melhor momento para iniciar um cultivo de romã é no final da primavera, quando a temperatura varia entre 18 e 25 graus e a noite nunca cai abaixo de 14 graus. A técnica adotada para a multiplicação da romã é sobretudo a do corte. Outra técnica disponível é a divisão dos otários, mas raramente é usada.
A multiplicação da romã por estacas ocorre escolhendo partes da planta lenhosa ou semi-lenhosa, como galhos de um ou dois anos de idade. As estacas são colhidas no outono e plantadas em uma mistura de solo, turfa e areia. O plantio ocorre após cerca de um ano, durante o qual a irrigação deve ser sempre constante.
Substrato para Romã: Como Fazer?
A romã é uma planta que se desenvolve melhor na presença de temperaturas médias-altas, idealmente entre 20 e 25 graus. No momento da produção de frutas, essa temperatura aumenta ainda mais, chegando a 35 graus, a fim de dar origem à melhor configuração possível.
Por esse motivo, é melhor cultivá-lo onde as temperaturas nunca ficam muito baixas pois a 0 graus, ela para de produzir frutos, e caindo acima de dez graus, a planta sofre a morte. Do ponto de vista do solo, é uma planta capaz de se adaptar muito bem a qualquer solo, preferindo aqueles soltos e profundos, embora bem drenados.
A romã, de fato, é muito sensível à estagnação da água e a efeitos negativos. Por isso um dos melhores solos é o argiloso, com pH neutro. O cultivo também pode ser feito em vasos, mantendo os mesmos princípios e as mesmas técnicas aplicadas ao cultivo no jardim.
A romã resiste bem em solos calcários, em pleno sol; as espécies floridas toleram bem a poluição mas para ter frutas suculentas e numerosas, você terá que encontrar uma posição protegida dos ventos frios e colocar a romã no chão ou em um tanque muito profundo, no terraço.
De preferência, cultive a romã usando um solo de qualidade que garante uma estrutura excelente e porosa, garantindo a presença de turfa esfagno e flocos de aeração que favorecem a drenagem, a retenção correta de umidade e a aeração ideal das raízes.
A fertilização garantida nas primeiras 4 a 6 semanas garante um crescimento melhor das plantas. Para fertilizar, é melhor escolher um fertilizante a base de lã de ovelha, permitido na agricultura orgânica e feito com matérias-primas 100% naturais. Tem um efeito fertilizante imediato e um efeito nutritivo duradouro de até 5 meses.
Irrigação e Fertilização de Romã: Qual o Melhor Adubo?
A quantidade de água e a umidade do solo realmente fazem a diferença entre a vida e a morte de uma romã. Inserir cascalho ou pedras no chão é uma boa técnica para permitir a drenagem adequada e evitar o risco de estagnação da água.
No verão, dadas as temperaturas extremamente quentes, a romã deverá ser regada a cada 10 dias: dessa forma, não sofrerá uma seca prolongada. Ao regar foque principalmente o sistema radicular. Seria bom evitar molhar o porta-malas.
Após o plantio, é importante fertilizar a romã com fertilizantes balanceados para ajudar a estabilizar a planta no solo. Equilibrado significa um fertilizante com valores semelhantes ou correspondentes de nitrogênio, potássio e fósforo.
Na fase juvenil, a planta precisa de cerca de 20 gramas de fertilizante a cada dois meses. Uma alternativa válida é a de composto ou adubo orgânico, a ser administrado em quantidades de 1 kg a cada quatro meses (como o que sugerimos anteriormente).
A fertilização mais importante na qual a romã deve ser submetida é antes do plantio. Trabalhe o solo com compostos orgânicos ou estrumes bem decompostos e deixe “descansar” antes de plantar a árvore ou a planta jovem.
Sobre a Poda de Romã pra Finalizar
A romã deve ser podada da maneira certa, na hora certa. Nos primeiros três anos de sua vida, por exemplo, ele não precisa de grandes intervenções, mas apenas pequenos cortes para ajudá-lo a formar andaimes. Se a romã crescer como broto de inverno, os ventosas devem ser cortados, ou seja, os galhos que crescem na base da planta e as ventosas, as que crescem no tronco sob a folhagem.
Se, em vez disso, decidir-se formar um arbusto, assim que for plantada, a romã deve ser podada a cerca de 15 a 20 cm do solo, mantendo apenas os galhos que formarão os galhos principais dos arbustos, o que obviamente se aplica às mudas jovens. Como flores e frutos se desenvolvem na área terminal dos galhos, eles não devem ser encurtados demais. Deve-se enfatizar que o período ideal para essas intervenções serão no outono. Desta forma, o desenvolvimento da planta não é afetado.
Romã no Mundo Ecologia
Selecionamos agora diversos outros assuntos sobre a romã que podem certamente te interessar. Por exemplo, talvez esteja interessado em saber quais os tipos de benefícios advindos do consumo de romã. Se for este o caso, leia o seguinte artigo: ‘Quais São as Vitaminas da Romã? O Que Ela Tem de Bom?‘
Se quiser descobrir também benefícios de se consumir o romã na forma de chás, como fazer e os benefícios para a saúde, então tirará proveito do seguinte artigo: ‘Para Que Serve o Chá de Romã? Como Fazer?‘
É claro que, como todo o fruto, nem tudo poderá ser benéfico. E poderá conhecer algumas contra indicações do consumo de romãs no seguinte artigo: ‘Perigos da Romã e Efeitos Colaterais: O Que Ela Pode Causar?‘