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Sapotizeiro Mamey, Rambutão, Sapoti e Caimito Com Fotos

Os frutos de sapotizeiros como o mamey, rambutão, sapoti e caimito são alguns dos principais representantes das exóticas famílias Sapotáceae e Sapindaceae, cujas fotos, logo abaixo, demonstram tratar-se de espécies que têm na suculência a sua principal característica.

São variedades consideradas raras, difíceis de serem encontradas, com aspecto e sabor inconfundíveis (para não dizer exóticos), com formato arrendondado ou oval, que nascem em árvores que podem medir até os assustadores 20m de altura, e geralmente oriundas da América Central.

Eles não são exatamente aquilo que se possa chamar de frutos populares – muito pelo contrário!

Tais frutos são considerados exóticos pelo fato de serem pouco conhecidos, custarem muitas vezes “os olhos da cara”, além de exigirem, por parte dos interessados em conhecê-los, uma longa “viagem de intercâmbio” para que se possa consumi-los sem ter que realizar um verdadeiro investimento financeiro.

Especialmente os sapotizeiros de que tratamos aqui – o mamey, rambutão, sapoti e o caimito, em destaque nas fotos -, são variedades que possuem poucos distribuidores pelo país (além de pouquíssimos produtores).

E se isso ainda não bastasse, podem exigir uma boa quantidade de meses para amadurecer, o que também contribui para que adquiram esse status de espécies misteriosas e repletas de enigmas quanto às suas origens.

Mas, vencidos tais empecilhos, o produtor poderá ter a certeza de que estará cultivando espécies que produzem durante os 12 meses do ano, com suas flores e frutos em magníficos tons de roxo, vermelho, laranja e castanho, em imensas árvores que podem atingir até 20m de altura, e que logo se destacam, formidavelmente, em meio à paisagem única do norte e centro-oeste do país.

1.Mamey (Pouteria Sapota)

O mamey é uma variedade das Sapotáceae originária das florestas da América Central, especialmente do México, e apresentada aos brasileiros pela primeira vez quando importada do litoral dos Estados Unidos (da Flórida), onde já era apreciada in natura ou em compotas, sorvetes, doces, geleias, etc.

As árvores de onde nascem o mamey são verdadeiros monumentos naturais, com exuberantes 18 a 20m de altura.

A sua copa é impressionante, repleta de folhas com 20 ou 30cm de comprimento e cerca de 11cm de largura, com uma constituição em formato de lanças ou ovais, e que muitas vezes podem ter a característica de uma espécie caducifólia, especialmente em períodos com invernos mais demorados.

A árvore ainda produz uma imensa quantidade de flores em tons de amarelo ou alaranjado.

Produz frutos do tipo baga, com exterior acastanhado e interior alaranjado, extremamente suculentos, com um formato oval ou elíptico, tamanho que varia entre 8 e 18cm, peso entre 300g e 2,6kg, entre outras características bastante particulares dessa espécie.

A polpa do mamey é considerada uma preciosidade, com sabor doce e sem comparação com outras frutas, pouco ou quase nenhum bagaço e com uma refrescância ideal para os dias de calor.

No centro do fruto encontramos uma única semente, grande e bastante polida, com uma cor entre o negro e o amarronzado, fácil de quebrar, e de onde brotará, admiravelmente, uma imponência com quase 20m de altura.

2.Rambutão

O rambutão junta-se ao mamey, sapoti e o caimito como uma espécie de sapotizeiro que, como podemos ver nas fotos, possui um dos aspectos mais originais da natureza.

As suas origens estão nas misteriosas e exóticas florestas da Malásia, de onde espalhou-se por boa parte do continente asiático, até desembarcar – e fazer bastante sucesso – no não menos exótico continente australiano.

No Brasil, o rambutão pode ser mais facilmente encontrado na região norte e nordeste, especialmente nos estados do Pará, Amazonas, Sergipe e Bahia.

E em todos esses estados ele nasce em árvores que podem atingir entre 5 e 11m de altura; com folha entre 6 e 9 cm (em forma de elipses), entre o verde e o verde-escuro; além de flores axiliares (e terminais) dispostas em hastes isoladas, e com belíssimos tons de branco com um centro avermelhado.

O aspecto do rambutão é uma atração à parte! São cerca de 7cm de um fruto adocicado e levemente ácido, com uma só semente no centro da polpa, coberto por uma casca firme, com coloração vermelho-intenso e espinhos flexíveis.

Essa polpa é macia e esbranquiçada, bastante utilizada na forma de sucos, geleias, compotas, doces, ou mesmo in natura. E assim como os demais, possui uma refrescância e textura inconfundíveis, que podem muito bem ser comparadas à das uvas.

O rambutão não é exatamente uma fruta que se possa chamar de rica em vitaminas, destacando-se apenas por algum teor de vitamina C, Cálcio, magnésio, potássio, alem de 63 kcal, 1 g de fibras e 16,3g de carboidratos para cada 100g do fruto.

3.Sapoti

Agora estamos falando da “estrela” da família Sapotáceae, o Sapoti, variedade cantada em prosa e verso como sinônimo de dulçor e suculência; e que, até mesmo em fotos, consegue, juntamente com o rambutão, caimito e mamey, conquistar os que só o conhecem de ouvir falar.

O sapoti também é originário da América Central (especialmente do México), de onde espalhou-se para a África, Ásia e continente americano.

O sapoti é uma baga arredondada ou ovalada, que possui entre 5 e 9cm de comprimento e entre 3 e 7cm de diâmetro, além de um peso entre 70 e 180g.

O fruto nasce em uma árvore que pode atingir até 18m de altura e que tem preferência pelo clima tropical úmido, com temperaturas que variem entre 13 e 32°C.

A polpa de um sapoti representa nada mais nada menos do que 70% da sua constituição, além de ser extremamente doce, suculenta, carnuda, com uma coloração entre o castanho e o amarronzado, muito apreciada in natura ou na forma de doces, sorvetes, geleias, sucos, sobremesas, entre outras apresentações.

O período de colheita é geralmente entre março e setembro – período em que os pés carregados demonstram toda a exuberância dessa espécie, que ainda possui níveis consideráveis de cálcio, potássio, magnésio, vitamina A, C e fibras.

4.Caimito

Por fim, o Caimito, outra variedade dessa incomum família Sapotáceae, e que, assim como o rambutão, sapoti, mamey, entre outras espécies, é facilmente reconhecido, até mesmo em fotos e imagens, pelo seu caráter exótico e bastante original.

O caimito também é conhecido como “abiu-roxo”, uma fruta originária das Antilhas e da América Central, com um formato redondo e bastante singular que, à distância, produz um aspecto que destaca-se facilmente em meio à vegetação ao seu redor.

A sua árvore é imensa (com até 19m de altura), e com uma copa bastante volumosa. Ela possui folhas grandes e vistosas, com um verde-escuro e bastante característico, e ainda com uma textura sedosa e macia, que resulta num brilho incomum à distância.

O caimito é considerado uma verdadeira referência, especialmente nas regiões norte e nordeste do Brasil – onde é mais comum e fácil de ser encontrado.

Seja in natura, em forma de geleias, sucos, sorvetes, entre outras apresentações, o caimito, com a sua polpa carnosa, suculenta e viscosa, dificilmente deixa de conquistar a admirações dos que apreciam as chamadas “frutas tropicais brasileiras”, não só pela sua exoticidade, como por serem, na maioria das vezes, importantes fontes de vitamina C.

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