As rosas-rubras, além de possuírem características únicas – como as que vemos nas fotos e imagens abaixo – , ainda simbolizam, de acordo com o universo místico, o fogo do amor e da paixão.
Ela é, na verdade, um arbusto – um arbusto que dá flores – pertencente a essa extravagante e original família Rosáceae, caracterizada por abrigar espécies com flores grandes, cores intensas, além de folíolos ovais, que também contribuem para tornar essas espécies ainda mais originais.
O seu habitat de origem são as Florestas Temperadas da Europa, mas também as vegetações místicas e exóticas da Ásia Central, de onde espalharam-se para o resto do mundo, como uma das mais originais espécies de plantas ornamentais da natureza.
Ela é a “Rosa gallica” (nome científico), uma variedade caducifólia (que perde as folhas), e que por isso, no outono, transforma-se num evento à parte, graças à transformação que ocorre em suas folhagens, que ganham uma exótica e incomum tonalidade amarelecida, até caírem por completo no inverno – em um evento mágico e inconfundível
Mas é no verão que elas “dão o ar de suas graças” de forma magnífica! É quando destacam-se as suas flores, de um vermelho belíssimo, com talos espinhosos, tamanho médio, folhagens em forma de pinos e compostas em um conjunto com quatro ou cinco unidades.
A rosa rubra também é conhecida como rosa-vermelha, rosa-francesa, roseira-francesa, entre outras denominações; e além de outras características e significados, possui uma comprovada ação anti-inflamatória, adstringente, relaxante, sedativa, antidiarreica, entre outras ações geralmente ligadas à sua capacidade de combater os mais diversos tipos de micro-organismos patológicos.
Por esse motivo ela costuma ser bastante utilizada para o combate a diversos tipos de afecções da pele, transtornos intestinais, problemas digestivos – além de inúmeras outras maneiras de beneficiar-se do seu incrível potencial antibactericida.
Rosa Rubra: Fotos, Características e Significados
Como pudemos ver, a rosa-rubra é uma espécie endêmica do continente europeu. Especialistas em botânica, dedicados ao seu estudo, acreditam que ela foi levada até lá por exploradores europeus em exóticas viagens até à Ásia Central.
Não demorou muito para que a espécie caísse nas graças da nobreza europeia; esta logo encantou-se com a beleza da sua coloração vermelho-intenso, aspecto místico e enigmático; e que se ainda não bastasse, possui inúmeras propriedades medicinais.
A Rosa gallica possui uma aroma agradabilíssimo!, e é uma espécie cercada pelas mais diversas lendas e mistérios relacionados com as suas origens.
Por esses e outros motivos, ela adquiriu o sugestivo apelido de “rosa dos boticários” – em uma clara alusão às propriedades medicinais que há milênios são conhecidas pelos povos da Ásia Central.
O que se diz é que para uma inflamação de garganta, não há nada melhor do que um chá de rosa-rubra. Para demais infecções na boca e no trato digestivo, até mesmo a sua água apresenta um surpreendente potencial terapêutico.
Na pele, ela funciona como um poderoso adstringente; sem contar a sua também surpreendente ação clareadora dos dentes, tonificante para os ossos, músculos e cérebro.
Mas a rosa-rubra, como podemos observar pelas suas características representadas nessas fotos, pode também ter um significado ligado ao amor e à sedução! Ela pode ser a “flor da paixão!”, para alguns, pelo simples fato de ser capaz de trazer de volta quem se ama ou atrair um amor não correspondido.
Mas caso ela falhe nesse seu intento, ainda poderá garantir, como um bom revigorante natural que é, a força e resistência necessárias para que o infortunado/a possa suportar a perda ou essa ausência irreparável.
Fotos, Descrições e Estudos Ainda não Dizem Tudo Sobre as Características das Rosas-Rubras.
Como não poderia ser diferente, a Rosa gallica – como toda espécie que possui raízes na Ásia Central – é cercada por histórias e significados místicos.
Acredita-se que a primeira vez que alguém teve a ideia de cultivá-la foi na distante Grécia Antiga, por volta de 1000 a.C.
Desde essa época, ela passou a ser apreciada para a composição de canteiros e jardins – à parte as suas inúmeras propriedades farmacológicas e medicinais.
Celtas e romanos também não resistiram ao charme místico e incomum dessa espécie! Eles teriam sido responsáveis por transferir para o europeu do período medieval o gosto pelo seu cultivo.
O que se diz é que, tal era o prestígio que as rosas-rubras conferia ao seu portador, que este poderia até mesmo utilizá-la como forma de pagamento – uma espécie de “moeda” alternativa, que ao final ainda lhe garantiria a fama de possuir um enorme bom gosto.
À época de Napoleão Bonaparte, o cultivo de rosas-rubras por parte dos nobres era um sinal claro de requinte e sofisticação – uma espécie de distinção entre os “escolhidos.”
Mas a plebe também não deixava por menos! – não era nada incomum encontrar, aqui e ali, um canteiro, em meio a uma comunidade simples, composto por essas e outras variedades, a representar bom gosto e qualidades espirituais elevadas surgidos bem no ambiente onde vive o homem comum.
O Chá de Rosa-Rubra
A rosa-rubra, à parte os seus significados e às características que essas imagens e fotos tentam mostrar, ainda possui propriedades farmacológicas conhecidas há séculos, especialmente na forma de infusões — pois é como as suas substâncias anti-inflamatórias, antibacterianas, antidiarreicas, entre outras, podem ser melhor aproveitadas.
Mas até mesmo na forma simples de uma “água de rosas” as suas propriedades podem ser extraídas; nesse caso, na forma de um excelente tônico revigorante, ou um eficaz produto dermatológico, ou mesmo para ser utilizada na indústria de cosméticos e perfumaria, a partir dos seus óleos essenciais.
Para fazer o chá de rosa-rubra você deverá utilizar as suas pétalas, da seguinte maneira:
- 3 colheres de sopa de rosas-rubras;
- Meio litro de água;
Preparo:
Adicione as pétalas de rosa à água fervida, desligue o fogo, abafe por 8 ou 10 min, coe e beba ele morno, no máximo três xícaras por dia.
O resultado de tal infusão, pode ser percebido na forma de um alívio quase imediato de secreções, escarros, dores de cabeça, transtornos digestivos, cólicas intestinais, inflamações bucais, entre outras distúrbios que não conseguem fazer frente ao seu reconhecido poder antibactericida, antiviral, antidiarreico, anti-inflamatório, entre outras propriedades ainda não totalmente descritas pela ciência.
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