Uma combinação de tons de rosa, amarelo, vermelho, laranja e púrpura, vinda diretamente das distantes e desconhecidas regiões da China Central, com exemplares que podem atingir entre 40 e 50cm, brotar em ramos ou com um único botão de rosa, são apenas algumas das principais características da Rosa chinensis – uma espécie que, admirada em fotos, revistas e manuais, consegue encantar até mesmo os menos sensíveis.
Também conhecida como minirroseira e minirrosa, ela pode ser considerada uma espécie de crescimento fácil, abundante e com inúmeros significados, a depender da sua cor e variedade.
Saídas diretamente dessa extravagante família Rosaceae, elas surgem como uma das que oferecem o maior vigor de crescimento
A Rosa chinensis floresce durante todos os 12 meses do ano, para exibir, de forma magnífica, a beleza das suas pequenas dimensões em todo e qualquer evento, independentemente da sua finalidade.
Elas ainda possuem um caule delgado, espinhos bastante vigorosos, folhas serrilhadas e com extremidades mais escuras, além de serem o resultado de diversas técnicas de enxertos de plantas, que têm como principal característica produzir variedades a partir de diversas espécies diferentes.
Essas rosetas, como também são chamadas as minirrosas, são as favoritas daqueles que preferem evitar as dores de cabeça tão comuns nesse tipo de empreitada, já que elas caracterizam-se justamente por exigirem menos espaço, poucos cuidados, regas moderadas, adubação razoável, entre outras características que as variedades maiores não possuem.
Por isso elas tornaram-se as “queridinhas” dos “criadores de primeira viagem”, ou até mesmo de profissionais do ramo – quando estes não possuem espaço físico suficiente para acomodar uma outra cultura.
Descrição, Características, Como Ccuidar e Como Obter Belas Fotos Com a Rosa chinensis
As minirrosas costumam atingir facilmente os 40cm e viver por mais tempo que muitas outras variedades de rosas – ainda mantendo a beleza e a exuberância das suas constituições.
Elas costumam ser plantadas entre março e junho, período no qual o clima é mais ameno e as condições do solo são as ideais, especialmente no que diz respeito à sua temperatura, que é mais alta, o que favorece o desenvolvimento e a produção de hormônios nas raízes das plantas.
Apesar de serem práticas, quem quer que deseje saber como cuidar de uma Rosa chinensis, a fim de que o seu aspecto ao menos aproxime-se das características tão admiradas em fotos e revistas especializadas, deverá atentar para o fato de que elas exigem, para o seu cultivo, a disponibilização de um local com incidência diária de sol e com trechos sombreados, além de um solo rico (composto por substrato ou húmus) e levemente úmido.
A terra deverá ser mais alcalina, as regas deverão ocorrer entre 2 e 3 vezes na semana, e ainda deverá lançar mão de um bom sistema de drenagem (quando plantadas em vasos), com a utilização de cascalho ou areia, que totalizem pelo menos 20% da quantidade do substrato administrado.
Todo esse trabalho deverá ser combinado com algumas estratégias, como aplicar, a cada 120 dias, misturas produzidas a partir de farinha de osso, torta de mamona e uma mistura orgânica.
De acordo com os especialistas, esse seria, digamos, o “pulo do gato” – o segredo de alguns canteiros famosos, que costumam causar “rios” de inveja nos amantes dessa arte de cultivar rosas.
Saber Como Cuidar de uma Rosa Chinensis é o Que Garante Belas Fotos e o Desenvolvimento das Suas Características
A palavra de ordem para quem deseja saber como cuidar de espécies como as Rosas chinensis – assim como de qualquer outra espécie vegetal – é “Adubação”.
No caso das minirrosas, essa adubação deverá ser levada a cabo pelo menos 3 vezes ao ano, com uma mistura à base de esterco (de galinha, bovino, caprino, etc.) e de um excelente substrato (à base de macro e micronutrientes, farinha de osso e torta de mamona).
Deve-se espalhar o adubo com uma boa distância entre o caule e as raízes. Na primeira adubação, o ideal é que a rega seja feita duas vezes por semana, até o surgimento das flores, quando então essa rega deverá ocorrer uma vez por semana.
Outra coisa bastante comum é que, ao comprar as mudas, muitos indivíduos acabam deixando que as raízes sequem, o que compromete a sua qualidade e o resultado esperado.
Logo, o recomendado é manter as rosas em um vaso com água por algumas horas (no máximo 3 horas), para só depois plantarem-nas em escavações com profundidades e larguras suficientes para o desenvolvimento das suas raízes.
Cuidados Com a Rega, Poda, Entre Outras Exigências da Planta
Mas os cuidados com as Rosas chinensis – cuidados que lhes ajudam a manter as suas principais características, bastante apreciadas em fotos e representações artísticas – não param por aí!
A terra onde deverão ser plantados os exemplares deverá estar solta, livre de torrões, as raízes deverão ser encurtadas, as suas partes mortas retiradas, os ramos quebradiços devem ser removidos e a estrutura da rosa limitada a no máximo 3 rebentos, a fim de evitar a formação de touceiras.
Agora você só precisará posicionar corretamente a rosa no buraco escavado, tendo o cuidado de manter a região onde se dá o enraizamento a pelo menos 4cm abaixo da terra.
As raízes deverão estar livres de fragmentos e completamente soltas dentro do buraco. E enquanto a segura firmemente, faça alguns movimentos para que as raízes sejam devidamente cobertas com a terra. Logo após, comece a firmar a terra ao redor da rosa plantada.
Após uma primeira rega, coloque o restante da terra, apalpando, levemente, para que as raízes sejam corretamente acomodadas sob a terra.
Lembrando que a rega talvez precise ocorrer todos os dias (especialmente em regiões e períodos de seca), até que surjam as primeiras flores.
A partir daí, o ideal é que a terra perca um pouco de umidade, a fim de evitar que a planta encharque e perca o seu potencial de desenvolvimento.
Com relação à poda, o recomendado é que os talos inicialmente sejam mantidos com no máximo 6cm. Cerca de 4 meses depois, a poda deverá deixar a rosa com no máximo 11cm de talo, com galhos pequenos, sem brotos, com uma boa constituição das suas copas, entre outros cuidados que garantam que a planta cresça de forma saudável e com os seus principais atributos.
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