A produção de pêssego no Brasil, mesmo que implantada há bastante tempo, ainda não se refere a uma expressão realmente compatível à todo o seu potencial.
Em linhas gerais, diante da abertura de comércio, os produtos que permitem uma aparência superior e de destaque ainda são provenientes de outros países, sendo esse o caminho mais consistente para abastecer o consumo nacional.
Os países que mais se destacam nesse processo são pertencente à região Sul, como é o caso do Chile!
Mas, com o passar dos anos, os esforços adotados para dinamizar ainda mais o mercado estão se tornando cada vez mais evidente – e para poder compreender isso é preciso saber melhor sobre a produção de pêssego no Brasil!
A Produção De O Mercado De Pêssego No País!
As principais características de produção do pêssego, levando em conta principalmente o clima, tem feito com que anualmente se aplicassem evoluções quanto ao seu desenvolvimento – isso fica ainda mais evidentes nos estados situados ao Sul do país que é justamente onde se localiza a maior fatia do mercado consumidor.
De maneira geral, a cultura brasileira foca em visar na produção de frutas para a mesa, ou seja, no consumo in natura bem como para a realização de um processamento de caráter industrial!
A exploração com finalidade mais voltada para negócios comerciais fica basicamente concentrado nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e também Minas Gerais.
Isso porque são justamente nessas localidades que se pode identificar as melhores e mais indicadas condições edafoclimáticas.
Outros números ajudam a enfatizar a importância que esse mercado acabou conquistando – isso porque, no Brasil a área colhida com pêssego é de cerca de 20 mil hectares, sendo bem mais do que 75% do Estado do Rio Grande do Sul.
Logo na sequência o destaque é para o Estado de São Paulo e também Santa Catarina, que em conjunto tem uma participação bem expressiva, atingindo o patamar de 15% de toda a área nacional.
A Produção Anual Brasileira
A produção anual brasileira com relação à produção de pêssego ultrapassa o montante de 216 mil toneladas (levantamento de 2015). Desse total, cerca de 57% são devidamente destinados ao consumo in natura, e os demais 43% são fornecidos para o processo de industrialização!
Vale destacar que o Brasil se encontra na 13º posição entre os maiores produtos mundiais de pêssego, com 1% de participação.
Por ser uma fruta bastante sazonal, ou seja, que somente produz em alguns poucos meses do ano, é preciso esforços para que o mercado se mantenha sempre aquecido e com destaque.
Porém, o plantio realizado nas regiões brasileiras é capaz de abastecer o CEAGESP. Além disso, variedades foram devidamente desenvolvidas para que os floricultores, principalmente os paulistas, pudesse elevar o potencial de sua produção.
Pesquisadores do Instituto Agronômico e também da EMBRAPA desenvolverem estudos e técnicas que ajudaram na produção de pêssegos mesmo em climas que sejam considerados mais quentes.
De maneira geral, a oferta do pêssego paulista se dá em agosto, tendo um crescimento bastante substancial em setembro, outubro e novembro. Já o pêssego gaúcho se inicia em novembro, indo até o mês de janeiro.
A briga entre as duas regiões é bastante acirrada mais precisamente em novembro.
As regiões que mais se destacam são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e também Avaré, levando em conta a cidade de São Paulo. Porém, dois anos ficaram marcados por sua inquestionável dificuldade na produção de pêssegos.
Isso porque a produção sofreu uma forte queda e um grande prejuízo nos anos de 2014 e 2015. Isso se deu por conta da seca e do frio mais severo.
A queda chegou ao patamar de 20% e isso foi sentido em diferentes localidades e mercado, principalmente se tratando do Ceasa paulistano.
A Serra Gaúcha Mantém Seu Reconhecimento Acerca Da Qualidade Do Pêssego!
Não é nenhuma novidade que o pêssego, a cada ano que passa, ganha mais e mais espaço no país se consolidando, dessa maneira como uma das principais culturas da Serra.
Na região gaúcha, a área de pessegueiros sofreu um pulo de 3.280 hectares para 3.340 entre os anos de 2017 e 2019 -tais dados foram levantados por parte do Emater.
De maneira geral, são 60 hectares a mais de dois em dois anos, que ajuda a constatar a força desse produto no mercado brasileiro e o entendimento do seu grande potencial.
Isso tudo levando em conta que uma boa parcela dos produtores acaba sendo de porte menor – diante disso, esse incremento é realmente um indicativo de grande aposta na cultura!
Na região de Caxias do Sul, alguns produtores de uva até mesmo passaram a optar por dar o primeiro passo rumo ao cultivo de pêssego, com o intuito principal de agregar uma diversificação de suas propriedades.
Um dos fortes motivos para tal curva no mercado agricultor consiste na remuneração dessa fruta, que pode ir de cerca de 2,50 reais e 3 reais por quilo. Outro ponto que ajuda nesse entendimento é que a colheita de pêssego acaba se finalizando apenas um pouco antes de se começar a da uva, ou seja, permite-se conciliar as duas culturas!
A Região De Pinto Bandeira Promete Ser A Maior Líder Na Produção De Pêssegos Em 2019!
Grande parte da sagra proveniente da região gaúcha poderá ser beneficiada pela localidade de Pinto Bandeira, que nada mais é do que o maior produtor de pêssegos de mesa de todo o país!
A expectativa mais recente é que o município chegue a ter uma colheita de cerca de 11,7 mil toneladas d pêssegos – isso segundo dados levantados da Emater.
A colheita poderia ser ainda bem mais farta, se não fosse por conta das chuvas de granizo que acabaram atingindo rigorosamente a região, afetando diretamente parte dos 23 hectares de uma das famílias que lideram o mercado por lá!
A região vem de um histórico difícil por conta de manifestações naturais, tanto que na safra anterior as constantes geadas também geraram prejuízos enormes.
Mas, mesmo diante dessas dificuldades, fica evidente que o Brasil deixa evidente porque ocupa uma das melhores colocações mundiais quanto à produção e o mercado de pêssego – e as perspectivas para o futuro são realmente positivas!