O desenvolvimento de variedades frias de baixa demanda, importadas (especialmente da Flórida e Texas) e selecionadas na Estação de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, deram um grande impulso ao cultivo de pêssego brasileiro, que só pode cultivar esta espécie nas áreas mais meridionais e em altitude.
Cultivo de Pêssegos no Brasil
Mais da metade da produção é do estado do Rio Grande do Sul, seguida de São Paulo (20%), Santa Catarina (15-16%) e do estado de Paraná (10%). Além da baixa demanda de frio (200-400 h), as cultivares brasileiro-brasileiras também devem ser muito tolerantes à monília, devido ao clima caracterizado pela alta umidade do verão.
Como no México, os mercados locais preferem a percoche (polpa amarela, refrigerante, doce) e as variedades mais comuns atendem a esse requisito (Esmeralda, Turmolina, Precocinho, Merciel etc.). O período padrão de coleta vai do início de setembro ao final de dezembro, o porta-enxerto usado é o franco e o sistema de treinamento é o vaso.
Pêssego Chiripá: Calorias, Benefícios, Nome Cientifico E Fotos
Pêssego com casca creme avermelhada e polpa branca que floresce no início de setembro e produzindo frutos de mesa típicos no início de janeiro, frutos pesando 110 g em média, de caroços soltos. É uma variedade de produção nacional da planta prunus persica.
Os frutos, meio redondo ou ovais com uma pequena ponta e com uma pequena saliência, tem uma polpa firme e doce, saboroso, muito pouco ácido. É uma planta média e vigorosa, que exige clima frio para melhor desenvolvimento. Em boas condições, uma planta do pêssego chiripá pode produzir cerca de 50 kg de frutos anualmente.
Produção De Pêssegos Pelo Mundo
A produção anual de pêssegos excede dezena de milhões de toneladas e, a cada ano ultimamente, mantém uma tendência positiva muito clara, igual ou superior a 65%. Somente a Ásia produz mais da metade (mais de 55%) da produção total mundial, seguida pela Europa com mais de 25%, continente norte americano (com quase 10%), América do Sul (com mais de 5%), África (com quase 5%) e, com uma participação muito modesta (quase 1%), da Oceania.
Os países asiáticos também são os que apresentam o maior índice geral de produtividade em ascensão nos últimos anos, seguidos pelos países africanos, da América do Sul e Oceania, esses últimos com aumentos de desenvolvimento produtivo quase iguais, respectivamente. Segundo os dados estatísticos, a América do Norte registra um aumento na produção pouco expressivo, enquanto a produção européia permanece estável.
Dos 22 principais países produtores, apenas quatro diminuíram sua produção na última década; três deles estão na Europa (França, Grécia e Itália), o quarto é o Japão. Os aumentos mais significativos ocorreram no Egito, Irã, China e Argélia, mas também Índia, Paquistão, Coréia do Sul, Brasil, Tunísia, México, Espanha e Austrália. O aumento de superfícies foi menor que a produção, com variações muito diferentes de continente para continente.
Interessante são os dados relativos às produções por hectare que, mesmo viciados por uma certa aproximação das estatísticas de diferentes países, mostram como a inovação varietal e o progresso das técnicas de cultivo e o melhor profissionalismo induziram uma clara melhoria no rendimento unitário, especialmente na África e na Ásia.
Apenas a Oceania registrou uma queda no rendimento unitário, devido a duas razões: o forte aumento nas superfícies de pêssego na Austrália, em particular nas áreas subtropicais onde são conhecidas cultivares muito precoces, notoriamente menos produtivas que as cultivares do tempo, e a diminuição concomitante no cultivo de pêssegos neo-terrestres, baseado precisamente em cultivares sazonais.
A Europa é o continente com os maiores rendimentos de produção, seguida pela América do Norte, Ásia, América do Sul e, finalmente, África e Oceania. Os fortes aumentos unitários da África e da Ásia podem ser explicados, além da renovação varietal e do aprimoramento da técnica de cultivo, com a entrada em produção de importantes novas superfícies de pomar de pêssego plantadas em anos anteriores.
A Importação De Pêssegos E Outros Produtos Para O Brasil
O Brasil tem potencial para produzir quase todos os tipos de frutas e vegetais em todas as estações. No entanto, existem outros países que respondem à crescente demanda brasileira por uma variedade maior de frutas e legumes.
A equipe da Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Superiores em Economia Aplicada), Esalq / USP, avaliou os principais produtos frescos importados do Brasil, país de origem, ameaças e oportunidades. As frutas e legumes incluídos na análise representam 98% do mercado brasileiro.
Na última década, as importações de frutas e vegetais do Brasil aumentaram significativamente. O valor nominal (FOB) gasto pelo Brasil na compra desses produtos passou de 140 milhões de dólares (2002) para bons 750 milhões (2012), segundo a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior).
A criação do Mercosul (Mercado Comum do Sul), em 1995, consolidou as importações de vegetais. No caso das frutas, as compras tornaram-se fortes nos anos 2000, principalmente após a crise de 2008. O motivo é que o enfraquecimento das importações pelos Estados Unidos motivou outros países produtores europeus a apostar no Brasil como mercado de consumo. O aumento da renda da população brasileira contribuiu para esse cenário.
A Argentina é o principal fornecedor estrangeiro de frutas e legumes para o Brasil. De 2010 a 2012, o país vizinho recebeu até 52% de todo o valor gasto pelo Brasil na importação desses produtos; seguido por China, Chile, Espanha e Portugal.
Entre os produtos comprados na Argentina, os mais importantes são alho e peras, ambos responsáveis por mais da metade do valor gasto. Outros produtos importados são cebola, frutas de caroço em geral (ameixas, pêssegos, nectarinas, damascos), cerejas, maçãs, uvas, kiwis e frutas cítricas.
Pêssego no Mundo Ecologia
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