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Pé De Graviola: Altura, Características, Fotos Da Árvore

A diversidade de árvores frutíferas que podemos encontrar na natureza é imensa, e o melhor é que, em boa parte dos casos, podemos fazer o cultivo dessas plantas em nossos jardins e pomares. Uma delas é o pé de graviola, que dá uma deliciosa e nutritiva fruta. E, esse será o tema do texto a seguir.

Características Básicas De Um Pé De Graviola (Altura, Habitat, Etc)

A graviola, cujo nome científico é Annona muricata, é uma planta que tem origem nas Antilhas, que é onde essa árvore pode ser encontrada em seu estado silvestre. Em alguns lugares, ela recebeu outros nomes, como, por exemplo, araticum de comer, araticum do grande, araticum manso, araticum, jaca e jaca de pobre. Em Minas Gerais, é mais conhecida como pinha, e em Angola, como sape-sape.

O pé de graviola (ou gravioleira) é uma árvore cujo porte é pequeno, não passando dos 6 m de altura. Pode ser encontrada em todas as florestas tropicais, cujo ambiente é ideal para o seu crescimento. Suas folhas têm um tom verde brilhante, e suas flores são amareladas, grandes e isoladas, nascendo tanto nos troncos da árvore, quanto nos ramos dela. Já os frutos possuem uma forma ovalada, cuja casca tem uma coloração verde-pálida. Boa parte desses frutos são grandes, chegando a pesar de 750 g a 8kg, e frutificam durante todo o ano. Ainda em relação ao fruto graviola, ele possui muitas espinhas de cor avermelhadas e envoltas numa polpa branca, de sabor bem agridoce.

A gravioleira, por sua vez, é uma árvore que cresce bem em solos que tenham boa drenagem, onde o pH é levemente ácido (de 5,5 a 6,5). Já a colheita dos frutos é feita após a sua maturação fisiológica, quando a coloração da sua casaca é um verde maçante. A propagação da planta pode se dar de 4 formas: sementes, estacas, enxertia ou alporquia. Este último método é o mais recomendado (e um dos mais antigos também).

Como Plantar De Forma Adequada Um Pé De Graviola?

No Brasil, apesar da grande variedade de tipos de graviolas, apenas algumas poucas espécies são cultivadas para uso comercial. Nesse caso, as preferidas dos produtores são aquelas árvores que dão frutos grandes, acima dos 5 kg. A exceção com relação à preferência dos produtores é a graviola crioula, que mesmo pesando até 3 kg, é bem apreciada devido à sua polpa mole, doce, e bem pouco ácida.

O plantio pode ser feito através de sementes ou mesmo de mudas que tenham cerca de 30 cm de comprimento, e que sejam vendidas em viveiros especializados e certificados, para garantir a procedência e a qualidade do produto. O bom é que o plantio da muda pode ser feito em toda e qualquer época do ano, porém, muitos especialistas recomendam que seja mais durante a primavera, pois assim ela estará devidamente desenvolvida no inverno.

É bom ainda deixar mais claro de que a gravioleira é uma planta tipicamente tropical, e o ideal é que seja cultivada em temperaturas acima dos 25°C. Em temperaturas muito abaixo disso, ou mais amenas, essas árvores tendem a perder as suas folhas, e os frutos se tornam mais escurecidos. Na hora da frutificação, a gravioleira não tolera nem solo encharcado, nem sombreamento.

Essa é uma planta que também pode ser cultivada em vasos (em grandes vasos, diga-se). Ainda assim, por maior que o vaso seja, ele vai limitar o tamanho e o crescimento das raízes, o que vai interferir diretamente no tamanho da planta e na quantidade de frutos que ela dará.

Quando são para fins comerciais, as gravioleiras são adubadas constantemente, já que elas esgotam com certa facilidade as possibilidades do solo em que estão. Se o uso for mais “doméstico”, o recomendável é usar esterco bem curtido como adubo. Porém, também precisam ser podadas com certa regularidade para que não fiquem muito altas, dificultando a colheita dos frutos.

A podação do pé de graviola também tem como intuito eliminar ramos que estejam secos, doentes ou simplesmente atacados por pragas. Existe também a poda de formação, que é quando os ramos ainda estão crescendo, e a planta tiver cerca de 80 cm de altura. Isso acaba por provocar o crescimento de ramos laterais. O ideal é deixar de 3 a 4 galhos, pois isso garante o equilíbrio da árvore. Novas podas devem ser feitas para a retirada de ramos do ápice, e este não fique sobrecarregado.

Pragas Que Podem Acometer Um Pé De Graviola

Assim como tantas outras árvores frutíferas, a gravioleira também está sujeita ao ataque de inúmeros insetos. O mais comum é a chamada broca, que pode atacar tanto o fruto, quanto o trinco da planta. Nessa categoria de pragas, existe a broca-do-fruto, lagartas que comem as partes internas do fruto, deixando uma espécie de “serragem” na superfície deles. Existem também as brocas-da-semente, que fazem pequenos furos na parte externa dos frutos, favorecendo a entrada de fungos e outras doenças.

Frutos que ainda sejam pequenos (com cerca de 3 a 5 cm de comprimento) podem ser protegidos com sacos plásticos que sejam translúcidos, e que sejam perfurados na parte de baixo. Ah, e é bom que se diga: antes mesmo do ensacamento, o fruto deve receber uma solução que seja inseticida e fungicida.

Claro, só pelo olhar, você também pode observar se o fruto está ou não com alguma praga. Inspeções semanais podem ser bem válidas para identificar frutos atacados. Caso encontre, o recomendável é retirá-los do pé de graviola e destruí-los.

Outra praga muito comum é a chama broca-do-tronco, larvas que comem os tecidos internos tanto do tronco, quanto dos ramos da árvore. Com isso, ela fica bastante vulnerável ao ataque de fungos, o que pode matar gradativamente a planta ou comprometer bastante a sua produtividade. O sintoma desse tipo de praga é o corrimento de um líquido preto que se forma no tronco ou nos ramos da árvore.

Existem também as cochinilhas e os pulgões, que podem ser combatidos com certa facilidade a partir do uso de produtos caseiros, como é o caso de caldas de fumo misturadas com um pouco de sabão neutro.

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