As plantas podem ser muito complexas em suas estruturas e, por mais que as pessoas não sejam capazes de enxergar tudo isto a olho nu, há uma série de reações envolvendo as plantas a cada segundo.
Portanto, estudar as plantas é algo complicado e que exige muita atenção por parte de quem se propõe a fazê-lo. Logo, é muito importante começar a fase de estudo das plantas já com plena consciência de que esses seres vivos são fundamentais para todo o planeta Terra e que, sem eles, seria impossível manter a vida como a conhecemos no planeta.
De toda forma, pelo fato de ser algo mais complicado de visualizar mentalmente, por vezes as pessoas têm mais dificuldades no estudo das plantas do que nos estudos relacionados ao modo de vida animal. Isso se dá até mesmo pelo fato de as pessoas sentirem em si próprias muitas das reações que acontecem no mundo animal.
Assim, algo muito interessante de acompanhar em qualquer ser vivo é o ciclo de reprodução.
Se nos animais é muito fácil para as pessoas entender como tudo funciona, já que isso faz parte da vida cotidiana, quando se trata de plantas já não é mais assim tão simples. Portanto, uma série de nomes e termos novos podem aparecer, sendo preciso realizar o estudo de cada um deles para se ter sucesso real e pleno. Alguns desses termos podem ser as fases gametofíticas e esporofíticas das plantas, que se dão ao longo do ciclo reprodutivo desses vegetais.
Contudo, é importante ressaltar que essas fases do ciclo de reprodução vegetal acontecem com mais intensidade, cada uma delas, de formas diferentes em plantas diferentes, sendo que alguns tipos vegetais apresentam uma fase mais dominante que a outra. Logo, é importante entender como cada tipo de planta se comporta em relação a isso e como se dá cada uma dessas fases da reprodução, pois só assim será possível compreender a vida vegetal em sua plenitude, desde a concepção.
Fase Gametofítica
A fase gametofítica é a fase de reprodução da planta responsável por produzir os gametas. Dessa maneira, é mais comum e longa em indivíduos que apresentam alternância de gerações. O ciclo em questão apresenta duas fases, uma haploide e outra diploide. A fase gametofítica acaba por ser minimamente comparável á reprodução animal, já que há a produção de gametas que, mais tarde, serão combinados para a produção de um novo ser.
Fase Esporofítica
A fase esporofítica das plantas é aquela em que se produz os esporos. Os esporos são unidades de reprodução das plantas, que podem ser espalhados para que novas plantas possam surgir. Nas plantas, a geração de esporos se dá na fase diploide.
De uma forma mais simples e direta, portanto, essa é uma outra forma de reprodução, que acontece de outra maneira em relação à fase gametofítica, mas que ainda assim possui uma grande importância para a grande maioria das plantas. Como será possível ver adiante, as plantas fazem uso da fase esporofítica de forma constante e regular.
Briófitas
Nas briófitas, um tipo de planta sem raiz ou caule verdadeiros e terrestre, a fase mais longa do ciclo de reprodução é o gametófito. Dessa forma, o esporófito é reduzido nas briófitas. Para saber quando uma planta é uma briófita, uma forma simples e rápida, embora nem sempre correta, é tentar buscar por um caule.
Se a planta não tiver caule e ainda assim foi terrestre, o mais provável é que você tenha na sua frente uma briófita. Porém, as denominações pode variar de acordo com alguns outros detalhes presentes no universo das plantas, que é bastante amplo e atende a uma série de requisitos.
Pteridófitas
Nas plantas pteridófitas, a fase mais longa do ciclo de reprodução e, portanto, a mais importante, é a esporófita. Logo, a fase gametófita é bastante reduzida e perde importância nesse tipo de planta em questão. Vale lembrar que as plantas pteridófitas são aquelas sem semente, mas que possuem raiz, caule e todos as outras partes mais comuns que as pessoas se acostumaram a ver nas plantas mais famosas.
Assim, a samambaia é o melhor exemplo possível de uma planta desse tipo, sendo muito comum em todo o Brasil, seja em casas ou até mesmo em apartamentos, quando as plantas costumam ser cultivadas na sacada.
Gimnospermas
As plantas gimnospermas possuem a fase esporófita como a mais dominante ao longo de todo o seu ciclo de reprodução. Contudo, um detalhe muito curioso e interessante é que, nesse tipo de planta, há a possibilidade se ter indivíduos hermafroditas, ou seja, que apresentam ambos os sexos. Logo, a parte feminina é capaz de produzir mega esporos e a masculina, micro esporos.
As plantas em questão têm semente, mas não têm um fruto para proteger essa semente. Então, para diferenciar as gimnospermas, basta lembrar que a planta em questão não possui frutos, mas, ainda assim, tem sementes em sua estrutura.
Angiospermas
As angiospermas têm a fase esporófita como a mais dominante e completa, mas também apresenta uma grande possibilidade de ter plantas hermafroditas. A grande diferença dessa planta para as outras, portanto, é que existem frutos e flores nesse tipo de planta em questão. Logo, as angiospermas são aquelas plantas mais conhecidas, com árvores grandes e capazes de gerar muitos frutos.
Esse é o tipo de planta mais conhecido em todo o Brasil, já que é muito difícil que as pessoas não tenham acesso direto a árvores frutíferas ao longo de sua vida.
Como Cuidar das Angiospermas
Como plantas mais conhecidas de todo o Brasil, as angiospermas são muito famosas por exigirem cuidados especiais em seu cultivo. Dessa forma, por ser grande, esse tipo de planta costuma exigir matéria orgânica em larga escala. Logo, é muito importante entregar bastante água e adubo de extrema qualidade para as angiospermas, que mais tarde serão capazes de retribuir tudo isso com frutos saborosos e flores para enfeitar todo o jardim.
Assim, as angiospermas também costumam ser famosas por gostarem de muita exposição ao sol, algo que deve ser preservado quando se trata desse tipo de planta em questão.