A família Orchidaceae é uma comunidade exuberante!, e desde que o botânico e cientista sueco Carl Von Linné descreveu a magnífica Epidendrum vanilla, essa comunidade não parou mais de nos presentear com os seus mais belos exemplares.
Como a delicada Epidendrum nocturnum, ou como a selvagem Epidendrum rigidum, ou mesmo como a bela e extravagante Cymbidium pedicellatum; entre outras inúmeras variedades que transformaram-se em algumas das espécies mais exóticas e originais a serem utilizadas como variedades ornamentais no Brasil.
E entre elas está a mini orquídea branca Phalaenopsis, uma espécie dentre as mais delicadas dessa família, e como podemos ver nessas fotos, com todas as características de originalidade, exotismo, mistério e enigma, que são características próprias dessa família.
As mini orquídeas brancas Phalaenopsis também podem ser encontradas com as denominações de orquídeas mariposas, orquídeas borboletas ou orquídeas de boca.
Mas sempre com a mesma característica de espécies epífitas ou litófitas, com caracteres exóticos, uma folhagem perene, e que atravessaram todo o Oceano Pacífico, a partir de Taiwan, para juntar-se às mais belas espécies florais e ornamentais brasileiras.
A Mini Orquídea Branca Phalaenopsis: Fotos e Características
As mini orquídeas brancas Phalaenopsis, como podemos ver nessas fotos, possuem as mesmas características da variedade “padrão” – com a diferença, obviamente, do tamanho.
Enquanto essas últimas podem apresentar-se com até 1m de altura, as variedades “mini” dificilmente ultrapassam os 30cm.
Além disso, elas possuem entre 4 e 6 folhas largas e reluzentes; flores padronizadas, arredondadas e com larguras entre 3 e 5cm; hastes com não mais do que 30cm; época de floração dividida em 2 ou 3 vezes por ano; uma cor branca delicadíssima; entre outras características que, ultimamente, as têm transformado em algumas das espécies ornamentais mais apreciadas para a decoração de pequenos espaços.
Tudo indica que as mini orquídeas brancas Phalaenopsis foram apresentadas ao mundo, pela primeira vez, em um dos eventos promovidos pela cidade de Holambra.
Elas foram obtidas a partir de manipulações genéticas com o objetivo de produzir “mini Phalaenopsis” com as mesmas características da variedade “padrão”, mas com um tamanho reduzido – o suficiente para ser introduzida em praticamente qualquer tipo de ambiente.
Apartamentos, escritórios, reuniões e até mesmo automóveis, agora podem aproveitar-se desse charme enigmático que as orquídeas podem conferir a um ambiente; e ainda com a vantagem de ocupar um espaço reduzidíssimo, em comparação com as espécies tradicionalmente cultivadas como plantas ornamentais.
Fotos, Descrições e Principais Características do Cultivo da Mini Orquídea Branca Phalaenopsis
De um modo geral, podemos dizer que a Phalaenopsis é uma variedade que exige poucos cuidados com relação ao seu cultivo.
Regas a cada 2 semanas, um ambiente com sombra e luz indireta, adubação orgânica de qualidade (de preferência nos intervalos de cada floração), podem ser suficientes para que elas cresçam e se desenvolvam com todas as suas principais características.
Com relação à adubagem, o ideal é que ela seja feita com um substrato orgânico, completado com materiais como cascalho ou brita, que facilitem a drenagem da água.
A Phalaenopsis, assim como qualquer outra variedade de orquídeas, desenvolve-se melhor em recipientes de barro, cerâmica ou fibras (de coco ou sisal), pois são recipientes que permitem uma boa drenagem e uma maior aeração das raízes.
Outro detalhe importante diz respeito às regas. A prática de borrifar sobre as folhas, no caso dessas orquídeas, não é nem um pouco recomendada.
Isso porque as orquídeas caracterizam-se por acumular bastante água, principalmente nas folhas, o que geralmente acaba resultado no seu apodrecimento ou proliferação de fungos e demais parasitas.
O ideal é que a Phalaenopsis seja exposta a temperaturas que oscilem entre 23 e 26°C e receba uma iluminação indireta, com uma exposição que incida em não mais do que 60% da planta – pois o excesso geralmente resulta em queimaduras e na morte prematura desse tipo de variedade.
Mas nada impede que você exponha a planta a alguns poucos períodos de sol durante o dia. Mas sempre sob os raios das primeiras horas da manhã, pois no restante do dia ela deverá receber uma incidência indireta do sol, em locais escolhidos numa jardineira, área de serviço, varanda, entre outros locais semelhantes.
A Espécie e as suas Exigências
Como uma técnica considerada apropriada para proceder à adubagem de uma mini orquídea branca, a fim de garantir que ela desenvolva todas essas características que podemos observar nessas fotos e imagens, o recomendado é, mais uma vez, dar preferência àquela conhecida e aprovada fórmula NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), na dosagem 10-10-10.
Essa fórmula fornece as quantidades necessárias de nutrientes exigidas por essa, como por outras espécies vegetais ornamentais de diversas famílias.
Essa aplicação deverá ser feita a cada 15 dias, de acordo com as recomendações do fabricante, e sempre entre os meses de setembro e março (primavera/verão), com diminuição ou suspensão da adubagem no restante do ano.
Principais Pragas que Acometem as Mini Orquídeas Brancas
As mini orquídeas brancas, como essas fotos nos mostram, possuem praticamente as mesmas características da espécie Phalaenopsis “padrão”, inclusive no que diz respeito aos cuidados para evitar a proliferação de pragas e demais micro-organismos que possuem uma certa preferência por esse tipo de espécie.
A característica das mini orquídeas brancas de apreciarem um ambiente mais quente, úmido, com bastante sombra e iluminação indireta, acaba, digamos, favorecendo o surgimento dessas companhias indesejadas, que deverão ser combatidas a tempo, sob pena de simplesmente ter que acompanhar a sua bela mini orquídea esvair-se aos poucos, até morrer completamente.
As pragas mais comuns que acometem as mini orquídeas brancas costumam ser as cochonilhas, pulgões e ácaros. Os primeiros absorvem toda a vida e nutrientes da planta, enquanto o segundo tem preferência por queimar e danificar a sua estrutura.
Como primeira recomendação, certifique-se de manter a planta em um local ventilado, arejado e sem excesso de objetos que impeçam a circulação do ar.
A segundo coisa, é que as mini orquídeas são bastante sensíveis ao excesso de água; elas costumam absorvê-la em demasia; o que as torna um ambiente perfeito para a proliferação de fungos, bactérias e parasitas que provocam queimaduras, apodrecimento das folhas e manchas escuras em quase todas as partes da planta, desde as raízes até as suas flores.
E por fim, ao perceber que elas foram atacadas, como primeira iniciativa, separe os exemplares doentes dos sadios.
Logo após, utilize um bom pesticida (de preferência natural) que possua uma formulação adequada para cada tipo de praga.
Somente dessa forma irá garantir que as pragas sejam devidamente combatidas, mas sem, por tabela, combater e eliminar o vigor físico das suas plantas.
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