Um terreno com orquídeas, para ser verdadeiramente capaz de desenvolvê-las a contento, precisa obter quantidades suficientes de magnésio, fósforo, nitrato de cálcio, entre outros nutrientes capazes de garantir que elas possam desenvolver as características que as tornaram apreciadas em todo o mundo.
Quando uma variedade desse gênero é retirada do seu habitat natural – seja ele as superfícies de árvores, o solo das florestas ou o topo de serras e de chapadas –, ela só se desenvolverá adequadamente se for cultivada em um solo com uma adubação completa e continuada, a fim de que desenvolva corretamente as suas florações.
É importante ressaltar que essa adubação que elas recebem na natureza é, na verdade, um composto mineral resultante da degradação de restos de espécies animais e vegetais que acumulam-se nas árvores ou nos terrenos na forma de pequenos animais mortos, fezes, folhas em decomposição, cascas de ovos, entre outros materiais.
É por isso que, ao iniciar o cultivo de orquídeas, torna-se importante tentar reproduzir ao máximo essas condições que elas encontravam normalmente na natureza, por meio de uma adubação composta por substâncias químicas e orgânicas, que contenham micronutrientes, macronutrientes primários e micronutrientes secundários.
Logo, um combinado nutricional à base de fósforo, magnésio, nitrato de cálcio, entre outras substâncias importantes, é tudo de que uma variedade de orquídea necessita.
E é da absorção desses nutrientes que depende a garantia da floração dessa espécie no tempo e com as características que são tão ansiosamente aguardadas.
Quando o Magnésio Junta-se ao Fósforo e ao Nitrato de Cálcio Para Nutrir as Orquídeas
O magnésio é uma das substâncias essenciais para o desenvolvimento de qualquer espécie vegetal – e com as orquídeas não poderia ser diferente.
É com a ajuda dele que elas produzem a clorofila, um pigmento de cor verde, responsável por receber os raios solares e permitir que a planta possa realizar a tão famosa e propalada fotossíntese.
Além disso, ele possui a capacidade de distribuir-se por toda a planta – por meio dos seus vasos -, oferecendo vigor e nutrição desde as raízes, passando pelo caule, até chegar à suas inflorescências.
Essa sua característica é o que explica, por exemplo, o surgimento de transtornos como a “clorose” das folhas; que significa justamente a pouca manifestação de clorofila, com consequente alteração da cor das folhas para um aspecto mais amarelado, como o resultado da má distribuição de magnésio na planta.
É importante chamar a atenção também para o fato de que o magnésio é absorvido pelas raízes das orquídeas quando passa para o estado iônico Mg2.
Isso é o que garante à planta a produção de proteínas e de enzimas, capacidade catalisadora, produção de clorofila, entre outras realizações, sem as quais, o resultado, como dissemos, poderá ser, entre outros, a formação de uma clorose internerval da estrutura das suas partes.
Daí a importância do magnésio para o cultivo de orquídeas, assim como do nitrato de cálcio, fósforo, potássio, boro, cromo, entre outras substâncias.
Todas elas são ferramentas indispensáveis para que a espécie possa produzir as suas quantidades habituais de energia química, que será responsável pela manutenção de todos os seus processo metabólicos.
Portanto, a recomendação é que se encare a adubação de um solo para o cultivo de orquídeas como fator principal durante o processo.
Essa adubação deverá ser levada a cabo pelo menos a cada 12 meses, após uma correta análise química do estado do terreno; e que ainda deverá ser secundada pela identificação de possíveis ataques de pragas às suas estruturas – que, nesse caso, é o que irá garantir que a planta receba as doses necessárias de magnésio em todas as suas partes.
O Nitrato de Cálcio
O Nitrato de Cálcio, ou Ca(NO3)2, é outra substância que, juntamente com elementos como o fósforo e o magnésio, ajuda as orquídeas a desenvolverem-se de forma mais saudável e vigorosa.
Ele também contribui para a correta realização da fotossíntese, que, por sua vez, garante a saúde de toda a estrutura da planta.
O nitrato de cálcio torna o crescimento dessa espécie mais rápido, e com isso garante que em menos tempo as orquídeas comecem a expor os seus botões florais.
Por ser composto, basicamente, por cálcio e nitrogênio, o nitrato de cálcio também contribui para que as orquídeas resistam bem ao ataque de pragas e demais distúrbios que geralmente as acometem.
Ele também as ajuda a resistirem melhor às alterações climáticas, como as diferenças de temperaturas que elas geralmente encontram quando são transportadas dos seus habitats naturais para uma residência, por exemplo.
Uma outra vantagem do nitrato de cálcio é que ele pode ser facilmente adquirido em lojas especializadas em produtos rurais, na forma de um pó que pode ser dissolvido em água (e absorvê-la facilmente) e que ainda mantém as suas propriedades químicas intactas por um longo período – desde que estocado adequadamente.
A deficiência dessa substância resulta – nas plantas – em transtornos geralmente relacionados com o seu crescimento, como os casos de “podridão negra” das folhas novas, desenvolvimento de micro-organismos patológicos e destruição do gomo apical da planta.
Tudo isso juntamente com a clorose das suas folhas, deformação das estruturas das flores, entre outros distúrbios que geralmente ocorrem quando as orquídeas estão em suas fases de crescimento.
O Fósforo Pode Comparar-se em Importância ao Magnésio e ao Nitrato de Cálcio Para as Orquídeas?
Não só comparar-se, como, para muitos, ganhar nesse comparação. Enquanto o magnésio e o nitrato de cálcio atuam, basicamente, para garantir o adequado crescimento das orquídeas, o fósforo é responsável pela respiração celular, reserva de energia, impulsiona a floração, garante o desenvolvimento sem deformações dos botões florais, entre outras funções.
É na floração que os fósforo atua de forma mais importante! E a sua deficiência pode resultar numa espécie de raquitismo da planta, que apresentará um caule pouco desenvolvido, flores diminutas, manchas escuras em suas superfícies, retardo do crescimento, entre outros distúrbios.
A sua atuação é incomparável! O fósforo costuma ser absorvido avidamente pela planta, pois somente com a sua ajuda consegue desenvolver, a contento, as suas raízes.
Os órgãos vegetativos só conseguem amadurecer adequadamente com o auxílio de uma combinação perfeita entre fósforo, nitrogênio e nitrato de cálcio.
Essa combinação ainda torna a espécie mais resistente a pragas, capaz de suportar grandes diferenças de temperatura, prontas para desenvolverem bulbos mais vigorosos, entre outros inúmeros benefícios impossíveis de serem listados em um único trabalho.
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