A maçã roxa é uma fruta comestível, que pode ser cultivadas a partir de mudas tirada do pé, possui inúmeros benefícios, além de poucas calorias.
A belíssima tonalidade roxa dos seus frutos e flores, uma maior resistência a pragas, facilidade de cultivo (pode ser cultivada em jardins, canteiros ou vasos), entre outros predicados, a tornam uma variedade que se poderia chamar de comestível e ornamental – ela é simplesmente capaz de compor muito bem uma fachada e unir-se a outras espécies em um belo jardim.
Elas também podem ser cultivadas comercialmente – e, mais que isso, são na verdade um primor de suculência e dulçor, capazes de fazer inveja às nossas tão tradicionais Malus domestica (as maçãs comuns), que até serem apresentadas a essa variedade roxa, pairavam, absolutas – principalmente as espécies fuji e gala.
O seu nome científico é Billardiera longiflora, mas ela é conhecida mesmo é como maçã roxa (para nós) ou maçã púrpura (purple apple) para os australianos, galeses e para os habitantes da Tasmânia – os países de origem desse tão extravagante e singular fruto.
A maçã roxa pode ser, na verdade, identificada como uma espécie ornamental que dá frutos comestíveis, tal é a exoticidade das suas formas e dos seus aspectos considerados raríssimos dentro desse gênero.
Apesar de não tão exigente com relação ao cultivo, solos ricos em matéria orgânica, bem drenados, entre o arenoso e o arenoso/argiloso e suficientemente úmidos, podem fazer toda a diferença no desenvolvimento dessas suas tão inusitadas características físicas e biológicas.
Características, como os seus doces, suculentos e arroxeados frutos comestíveis, que podem desenvolver-se a partir de mudas retiradas do pé, com inúmeros benefícios e pouquíssimas calorias – como, aliás, é próprio de qualquer variedade de maçãs.
E tudo isso ainda somados à sua capacidade de desenvolver belas flores, da mesma forma exóticas e arroxeadas, que com o tom verde-escuro das suas folhagens, formam um contraste dos mais originais dentro dessa não menos original família Rosaceae.
Maçã Roxa: Uma Fruta Comestível, Repleta de Benefícios, Com Poucas Calorias e Cultivadas por Mudas do Pé
Quando o botânico, naturalista, antropólogo e cientista francês, Jaques Julien Houton, descreveu pela primeira vez essa espécie, em meio às suas dezenas, centenas ou talvez milhares de trabalhos, talvez ele não soubesse que estava catalogando uma das espécie mais raras e extravagantes da família Rosaceae.
Que estava descrevendo uma planta que ocuparia, no futuro, um lugar – com todo o mérito – entre as espécies vegetais comestíveis que são tão ou mais apreciáveis pelas suas qualidades nutritivas e ornamentais.
Tanto é assim, que a maçã roxa recebeu prêmios bastante importantes em reconhecimento aos seus incontáveis benefícios, resistência à pragas, facilidade de cultivo, além da sua capacidade de suportar bem alterações climáticas – como as relacionadas ao frio e ao calor.
Através de uma muda, retirada do pé, é possível plantar essa variedade, desde que em um local a meia sombra, sem incidência direta de sol, em um terreno úmido, arenoso/argiloso, bastante drenado e rico em matéria orgânica.
Uma maçã roxa possui propriedades e oferece benefícios semelhantes aos das demais variedades desse gênero.
A sua quantidade de calorias não ultrapassa os 50 Kcal por 100 gramas! – e as vitaminas ela acolhe em abundância!
Aqui, especificamente, estamos falando das vitaminas do complexo B (B1 e B2), niacina, fósforo, ferro, além da famosa pectina.
Essa última, considerada o que há de melhor para regularizar o fluxo sanguíneo, combater o colesterol ruim, “quebrar” as moléculas de gordura; e com isso evitar o entupimento das artérias, com a consequente ocorrência de um infarto.
Além de outros benefícios, geralmente ligados ao seu potencial anticoagulante e de um grande fornecedor de antioxidantes e de flavonoides.
Substâncias, essas, capazes de garantir energia para todas as funções executadas pela células, e, como consequência disso, prevenir a formação de exemplares defeituosos e causadores de diversos tipos de cânceres.
Além de Ser Comestível, Plantada por Mudas, Possuir Poucas Calorias e Inumeráveis Benefícios, a Maçã Roxa é Bastante Versátil
As maçãs roxas são espécies versáteis, por meio do cultivo conhecido como eustaquia, é possível reproduzir a espécie com as mesmas características da “planta-mãe”.
Por mudas, ela também se desenvolverá com todas as suas características, desde que essas mudas sejam fortes, saudáveis e vigorosas.
Por meio de um projeto adequado de irrigação e adubação, as maçãs roxas já poderão ser colhidas 24 meses após o seu plantio.
E o resultado desse plantio surge na forma de uma imensa árvore capaz de atingir entre 8 e 10 metros, com características de uma espécie perene e trepadeira, que, de forma curiosa, enrola-se e envolve-se entorno das demais espécies típicas dos seus habitats naturais – em especial no continente australiano.
Na Tasmânia, as maçãs roxas também desenvolvem-se adequadamente, com as suas tonalidades reluzentes, folhas medianas com no máximo 5cm e verde-escuras.
Já as flores da maçã roxa, apresentam-se em forma de túbulos, com no máximo 3cm de comprimento, uma coloração que varia entre o amarelado, púrpura e esverdeado; e que entre os meses de outubro e janeiro surgem, magníficas, como a anunciar a chegada dos seus doces, suculentos e exóticos frutos.
Mas também com um perfume delicadíssimo, que atrai diversas espécies de pássaros; todos eles em busca do seu néctar precioso – e para que, por tabela, espalhem a espécie por meio da dispersão das suas sementes.
Nas florestas esclerófilas da Austrália e da Tasmânia, elas podem desenvolver-se em altitudes entre 800 e 900 m acima do nível do mar, desde que encontrem um ambiente semelhante a um bosque ou floresta arbustiva, onde não haja incidência direta de sol e sombra à vontade.
Porém nada impede que as maçãs roxas – comestíveis, repletas de benefícios, com pouquíssimas calorias e que desenvolvem-se a contento por meio de mudas retiradas do seu pé – também sejam cultivadas em regiões ribeirinhas, em florestas de eucaliptos, matagais, florestas secas, sub-bosques, entre outras vegetações semelhantes.
E, por fim, todas essas condições observadas, o que restará mesmo é aproveitar-se das suas características de suculência, dulçor e carnosidade.
Degustá-las in natura (com a casca), na forma de sucos, geleias, compotas e doces. E acreditem, até mesmo em saladas – nas quais elas promovem aquele tão conhecido e apreciado sabor “agridoce”, que somente espécies como as maçãs, abacaxis, pêssegos, entre outras variedades semelhantes, são capazes de proporcionar.
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