A história da lanterna chinesa não poderia deixar de ser muito interessante. Essa espécie vegetal tem o nome científico Abutilon Striatum. Pertencente à família Malvaceae, é “prima” de 252 gêneros, bem como de 2330 espécies espalhadas pelo mundo todo. O destaque de seu uso vai para:
- Brasil;
- Paraguai;
- Argentina;
- Bolívia.
Dentro dessa família encontramos arbustos, herbáceas, lianas e arbustos. As plantas são bem usadas no paisagismo, seja de amplos espaços, bem como de pequenos espaços.
A história da lanterna chinesa compreende a sua confusão com outra planta de nome Abutilon Megapotamicum. Essas e muitas outras curiosidades você poderá ler no artigo que segue abaixo. Confira!
Características das Lanternas Chinesas
A lanterna chinesa se mostra como um arbusto do tipo tropical. É um vegetal angiosperma ramificado próximo à terra, tendo um porte menor que uma árvore.
É rústica, ou seja, dentro da história da lanterna chinesa pode-se destacar seu desenvolvimento sem necessidade de maiores cuidados. Sua formação é semi lenhosa, ou seja, as plantas possuem madeira que se faz de tecido para os suportes dos caules.
Essa espécie apresenta o ciclo de vida perene. Isso significa que ela é tipo de espécie vegetal de longa duração. Pode chegar a mais de 02 anos. Como todos os arbustos, a Lanterna Chinesa atinge a altura média de mais ou menos 1,80 metros. Entretanto, já foram vistas espécies de altura aproximada de 3,0 metros.
Na história da lanterna chinesa são encontradas mais de suas características específicas. Ela é a planta possuidora de ramos inclinados e compridos, envergando para baixo. Isso dá a impressão de que são pesados.
As folhas têm coloração verde, sendo alongadas e cordiformes, possuindo áreas recortadas de boa definição. As flores são pendentes, apresentando forma de sino. Possuem o tom alaranjado, com notáveis estrias vermelhas.
A flor deste arbusto é muito bonita e delicada, sendo sustentada pelo pedúnculo. Este também permanece pendente. Essa parte da planta é solitária, sendo que cada flor fica individualmente no pedúnculo específico. Comumente floresce no verão e na primavera, sendo um tipo de espécie vegetal atrativa de vários pássaros, por exemplo, o beija-flor. Os pássaros funcionam como agentes de polinização.
O Cultivo da Espécie
Para entender a história da lanterninha chinesa é preciso saber um pouco do cultivo. Tendo como habitat natural os climas tropicais ou subtropicais, isso não a impede de ser cultivada nos mais variados climas.
Uma das recomendações é que seu cultivo deve ser feito no solo fértil, que tenha ótima capacidade para drenagem e tenha luminosidade em pleno sol. Isso mesmo a espécie apresentando um bom grau para resistência ao clima frio. Ela suporta até o frio intenso como geadas (com leve intensidade).
A planta aprecia solos arenos argilosos para o bom cultivo. Os solos onde as lanternas chinesas são cultivadas deve ter irrigação regular, sendo feita mais ou menos 2 vezes durante a semana. Entretanto, se estiver em climas quentes, a rega pode ser reforçada, já que no tempo frio, a rega pode ser reduzida.
Contudo, é preciso que alguns cuidados sejam tomados, pois mesmo gostando de solo úmido, é necessário evitar que fique encharcado. Tal situação acarreta o sufocamento da raiz da espécie. O solo pode ter a aplicação do material orgânico de forma que ajude a desenvolver melhor a planta. A história da lanterna chinesa afirma que a planta aprecia muitos materiais orgânicos para seu crescimento.
Quanto à poda, esta é necessária para uma boa formação. Realizar as podas auxilia na renovação da folhagem, o que mantem a planta bonita sempre. As podas precisam ser anuais. A lanterna chinesa tem condições de ser cultivada nas diversas áreas do Brasil, não tendo problemas de adaptação.
A Utilização da Planta
A história da lanterna chinesa compreende seu cultivo e uso para embelezar e enfeitar jardins públicos e parques. Isso porque não exige muita manutenção para seu desenvolvimento. Essa espécie bela pode ter o plantio isolado ou em forma de grupo.
Essa planta pode ser utilizada também como renque (planta cultivada em fileira) ou mesmo funcionando como cerca viva. Se cultivadas isoladamente, as lanternas chinesas podem ser colocadas em grandes vasos e nas grandes jardineiras.
Ela produz um belo efeito se for guiada e trabalhada como uma trepadeira. Isso pode ser alcançado com o uso de treliças ou cercas.
A Propagação da Lanterna Chinesa
A lanterna chinesa é um tipo de planta propagada por meio de estaquia de ponta do ramo. Este é colocado para enraizamento no final do inverno, bem como no começo da estação primaveril.
A planta se caracteriza pela reprodução fácil, com o processo da estaquia consistindo:
- Na separação das pequenas estacas;
- Na presença das folhas e das raízes, formando mudas que serão cultivadas em outros locais.
É bom verificar o local do plantio no intuito de saber se há a capacidade do desenvolvimento pleno.
Os Cuidados Com a Abutilon Striatum
Antes de identificar a história da lanterna chinesa, saiba quais são os principais cuidados com a planta. Isso porque ela é suscetível a várias pragas e doenças. Em se tratando desse arbusto belo, a praga mais comum é a formiga e a cochonilha, normalmente atacando juntas.
No momento, existe um número grande de receitas que acabam com esse problema. No entanto, é interessante tomar cuidados preventivos, evitando a ocorrência dos piores males:
- Fertilize preventivamente o solo com adubos orgânicos, por exemplo, a composteira. A fertilização, além de diminuir a incidência das doenças e pragas, ajuda na melhora das defesas naturais. Também melhora as estruturas do solo, o que garante eficiência e eficácia no plantio;
- Realize a irrigação adequada. Em se tratando da lanterna chinesa, deve-se irrigar 2 vezes durante a semana.
História da Lanterna Chinesa
A história da lanterna chinesa se dá pelo seu importante papel importante no verão. A planta é bastante utilizada na decoração por conta dap exuberância da cor e também pela época do obon. Este é um feriado bem parecido com o feriado de Finados aqui no Brasil.
As flores se transformam nas sépalas (cálices sextavados). Dentro dela tem um pequeno fruto com sabor e formato que lembra um tomate, mas é mais ácido e doce.
Quando a sépala se seca, parece uma tela de cor branca que envolve o fruto vermelho. A história da lanterna chinesa pode ter origem à partir desse fato. É essa “lanterna” que desempenha um papel como guia do mensageiro em obon. Tanto por conta disso, é usada como oferenda em oratórios e nos altares.