A história da flor primavera é tão primorosa quanto ela. Alpinista arborizada com espinhos curvos rígidos, essa planta tem folhas verde-clara, dispostas alternadamente ao longo do caule.
Floresce discreta, com tubo floral (perianto) branco a amarelo. As hastes das flores (inflorescências) são quase enjauladas por brácteas de papel-magenta-escarlate conspícuas. Geralmente as inflorescências consistem em três flores cercadas por três ou seis brácteas. Estas podem ser vistas em uma variedade de cores.
Se você gosta dessa flor e deseja saber mais características, origem e muito mais, basta ler todo o artigo abaixo. Confira!
Fatos Rápidos Sobre a Flor Primavera
- Não são as flores que tornam essa planta tão colorida, são as brácteas magentas. As flores se mostram pequenas e brancas. Dê uma olhada nas fotos!;
- As brácteas podem ser vistas em todos os tons de rosa e roxo, e também vermelho, amarelo, branco, salmão e laranja;
- Esta é a flor nacional de Granada;
- A flor primavera foi cultivada com sucesso no exterior em áreas muito protegidas no Reino Unido.
Onde Cresce a Planta
A origem e história da flor primavera tem tudo a ver com onde ela cresce. Nativa das regiões subtropicais e tropicais da América Central e do Sul, agora cultivada em climas quentes no mundo todo. Essas plantas requerem uma quantidade razoável de água e solo de alta fertilidade.
Descrição da Espécie
A espécie de videira cresce de 1 até 12 metros de altura, lutando sobre outras plantas com seus espinhos pontiagudos. Essas plantas são sempre-vivas, onde as chuvas ocorrem o ano todo, ou decíduas, se houver uma estação seca.
As folhas são alternadas, acuminadas simples, com 4 a 13 cm de comprimento e 2 a 6 cm de largura. A flor real da planta é pequena e geralmente branca, mas cada grupo de três flores é cercado por três ou seis brácteas com as cores vivas associadas à planta, incluindo:
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- Rosa;
- Magenta;
- Roxo;
- Vermelho;
- Branco;
- Laranja;
- Amarelo.
Às vezes, a flor primavera é chamada de “flor de papel” porque as brácteas são finas e parecidas com papel. A fruta é um estreito cinco lóbulos aquénio.
História da Flor Primavera
A história da flor primavera começa com o primeiro europeu a descrever essas plantas. Ela se chamava Philibert Commerçon, e era um botânico que acompanha o almirante da Marinha Francesa Louis Antoine de Bougainville. Eles estavam em uma viagem de circunavegação da Terra.
A primeira publicação à respeito foi feita por Antoine Laurent de Jussieu, em 1789. No início do século XIX, duas espécies foram as primeiras a serem introduzidas na Europa. Em seguida, pelo o que é contado na história da flor primavera, foi parar nos viveiros na França e na Grã-Bretanha.
Os híbridos naturais logo foram encontrados como ocorrências comuns em todo o mundo. Por exemplo, por volta da década de 1930, três espécies foram cultivadas juntas. Assim, muitos cruzamentos híbridos foram produzidos quase espontaneamente na África Oriental, Índia, Ilhas Canárias, Austrália, América do Norte e Filipinas.
Cultivo e Usos
As flores primavera são tipos de plantas ornamentais bem populares em boa parte das áreas de climas quentes. Mesmo sendo sensível ao gelo e resistente à determinadas zonas frias, essa planta pode ser usada como planta de casa ou como cesto suspenso em climas mais frios.
Na paisagem, é uma excelente planta para estação quente, e sua tolerância à seca a torna ideal para climas elevados o ano todo. Sua grande tolerância com o sal faz com que seja uma escolha natural para cores em regiões costeiras.
Ela pode ter a tosa feita em um padrão, como também pode ser cultivada em:
- Linhas de vedação;
- Nas paredes;
- Em contêineres;
- Cestos pendurados;
- Como uma cerca viva;
- Ou uma planta de acento.
Seus longos ramos espinhosos e arqueados exibem folhas em formato de coração. As massas de brácteas, como já citado, são multicores. Muitos cultivos, incluindo a flor dupla e variada, são amplamente disponíveis.
Não os regue em excesso. Isso não apenas pode causar apodrecimento, como também promoverá o crescimento verde ao florescer. Lembre-se sempre que essa planta não é um cipó, então precisa de apoio e apego.
Uma muda pode crescer próxima a uma parede, graças a uma treliça de metal bem posicionada. Você pode usar ganchos, outros tipos de material, o que ficar melhor. Apenas continue ajudando a flor primavera, ou ela o surpreenderá não ficando como espera!
Um Pouco Mais Sobre os Cuidados
Não adianta saber a história da flor primavera e não saber como cuidar dela com carinho, não é mesmo? Muitas dessas plantas de hoje se resultam do cruzamento entre somente 3 das 18 espécies sul-americanas que são reconhecidas por botânicos.
Atualmente, existem em torno de 300 variedades que estão espalhadas pelo mundo. Como diversos híbridos se cruzaram durante várias gerações, fica bem complicado identificar as suas origens respectivas.
Mutações naturais parecem ocorrer espontaneamente de forma mundial. Onde quer que um bom número de plantas esteja sendo produzido, ocorrerão brotações. Isso levou a vários nomes para o mesmo híbrido (ou variedade) e aumentou a confusão sobre os nomes das espécies da flor primavera.
A taxa do crescimento varia de lenta a rápida, dependendo das variedades. A tendência é florescer o ano todo em regiões equatoriais. Nos outros lugares, ela é sazonal, com os ciclos da floração, em geral, de 4 a 6 semanas.
Dentro da história da flor primavera sabe-se que ela cresce melhor no solo seco, em pleno sol muito brilhante e com fertilização frequente. Mas ela exige pouca água uma vez estabelecida. Assim, de fato, não florescerá se for excessivamente regada. Ela pode ser facilmente propagada através de estacas de ponta.
A flor primavera também é um tipo de gênero bastante atraente para os entusiastas do bonsai. Isso se dá devido ao florescimento radiante facilitado quando se dá a primavera. Ela pode ser mantida como planta de interior nas regiões temperadas, bem como de espaços pequenos com as técnicas feitas com o bonsai.
A história da flor primavera nos conta como ela é uma planta relativamente livre de pragas. Contudo, pode ser suscetível a vermes, caracóis e pulgões. As larvas de algumas espécies de Lepidoptera também a utiliza como planta alimentar, por exemplo, a mariposa gigante (Hypercompe scribonia).