Frutas na natureza temos aos montes, e dos mais variados nomes. Hoje, vamos mostrar algumas com começam pela letra “E”.
Esfregadinha (nome científico: Flacourtia jangomas)
Pode ser encontrada também pelos seguintes nomes populares: ameixa-indiana, ameixa-café, ameixa-de-cametá, e também ameixa-de-madagascar. Como esta última denominação já indica, essa fruta teve origem na famosa ilha de Madagascar, passando, com o decorrer do tempo, a ser cultivada em diversas localidades do mundo, também ficando bastante comum na Índia e em Bangladesh.
Em termos físicos, a planta que dá origem à esfregadinha possui um tronco com espinhos afiados, e folhas consideradas simples, finas e brilhantes, possuindo uma coloração rosácea quando se apresentam novas. Já as suas flores apresentam uma coloração que vai do branco ao creme, sendo bastante perfumadas.
Os frutos em si possuem casca fina, lisa e brilhante, especialmente quando estão maduros, com uma coloração vermelha e variantes desta. A polpa, por sua vez, é amarela, tendo um sabor adocicado bem agradável. As sementes presentes nessa polpa também são comestíveis.
Para cultivar essa frutífera é bem simples, visto que ela se adapta muito bem tanto a climas tropicais, quanto subtropicais. Aprecia, entre outras coisas, sol pleno, e um terreno que seja minimamente drenável e fértil. Por ser uma espécie dioica, é necessário o cultivo de vários exemplares para garantir plantas de ambos os sexos.
A fruta é bem nutricional, tendo em sua formação vitaminas do complexo B, C, A, alem de minerais essenciais à nossa saúde, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio. Tanto pode ser consumida in natura, quanto de outras formas, como sucos e doces.
Escropari (nome científico: Garcinia gardneriana)
Nativa da nossa floresta Amazônica, está fruta aqui (que também recebe o nome de bacupari) possui valores nutricionais excelentes, sendo rica em antioxidantes. De acordo com pesquisas recentes, inclusive, o consumo dela pode ajudar no combate a certos tumores, especialmente, os de próstata e mama, além de tratar também de infecções urinárias.
O valor nutricional dessa fruta é tamanho que ela chega a ter uma quantidade de antioxidantes três vezes maior do que o blueberry, por exemplo.
Possui outros nomes, como, por exemplo, bacopari, baacuri-mirim, bacoparé, bacopari-miúdo, bacuri-miúdo, limãozinho, mangostão-amarelo, remelento e manguça. É uma frutífera que pode ser encontrada desde a região Amazônica até o Rio Grande do Sul.
No entanto, atualmente, acaba sendo raro ver algum exemplar dessa árvore, especialmente em localidades urbanas. Não se trata de uma fruta necessariamente popular, apesar de ser bastante saborosa, e até nutritiva.
A título de curiosidade, no ano de 2008, o famosa parque do Ibirapuera recebem duas mudas de árvores dessa fruta.
Engkala (nome científico: Litsea Garciae)
Fruta que pertence à mesma família do abacate, por exemplo, a engkala faz parte de uma árvore perene, que, crescendo de maneira saudável, pode chegar a 26 metros de altura. Já o seu trono pode chegar a ter 60 cm de diâmetro.
A engkala é uma fruta bastante apreciada pelo seu sabor, especialmente em alguns países como a Indonésia e Malásia (que é de onde ela se originou). Em certos locais, essa chega a ser a frutífera mais plantada da região. Sua característica principalmente é ser um fruto cremoso, cuja carne é um tanto grossa. Já a sua árvores cresce naturalmente em florestas de várzea e dísperos.
Até mesmo pelo fato dela ser parente do abacate, ambas as frutas possuem praticamente os mesmos valores nutricionais, possuindo o que chamamos de “gordura do bem”. Nesse caso, por exemplo, ela é rica em ômega 3, que ajuda no equilíbrio do colesterol e do coração como um todo.
E isso tudo fora o fato de que ela é bem sortida dos importantes minerais para o nosso organismo, como zinco, ferro, fósforo, cálcio, cobre e manganês.
Embaubarana (nome científico: Pourouma guianensis)
Aqui temos uma fruta bem pequena, de formato oval, e que possui bem pouca polpa. É mais típica da região amazônica. Tem por outros nomes embaúba-da-mata e sambaíba-do-norte.
A fruta mede entre 2 e 2,5 cm apenas, e até por conta do tamanho reduzido, possui apenas uma única semente.
Embaúba (nome científico: Cecropia angustifolia)
Assim que nem a fruta anterior, esta aqui é bem pequena, de formato oval, cuja cor da casca é roxa e a polpa é branca. A árvore que dá esse fruto possui tronco oco, podendo chegar a 15 metros de altura, pelo menos. Ela também faz parte do grupo de altura cores pioneiras da nossa mata Atlântica.
A embaúba, enquanto fruto, é bem atrativa às aves das regiões onde se encontram, e sua árvore não é tão exigente assim quanto ao solo. Além disso, essa fruta é fonte riquíssima em vitaminas, minerais, e sina possui propriedades analgésicos e expectorantes.
Fora ainda que a embaúba também é indicada no tratamento de diabetes e problemas respiratórios em geral.
Sua árvore, inclusive,
Esporão de galo (nome científico: Celtis iguanaea)
Sendo uma fruta do tipo baga, o esporão de galo também tem como nome popular gurupirá, sendo usado por diversos moradores que vivem nas cabeceiras do rio Itajai, em Itaiópolis, localuzado no estado de Santa Catarina. Em algumas localidades do Rio Grande do Sul, esse fruto também é conhecido pelo José de taleira.
Sendo bastante abundante nas margens do rio Itajai, essa frutífera se estende por áreas bem amplas. Como uma de suas características principais, os ramos da planta que dá esses frutos são cobertos de espinhos. Bom salientar ainda que o esporão de galo tem um gosto bastante doce e peculiar.
Ensarova (nome científico: Euterpe edulis)
Também chamada de palmito-juçara, a árvore da ensarova pode chegar a 20 metros de altura, possuindo praticamente as mesmas propriedades que outra frutífera, a palmeira açaí. Porém, diferente desta, a palmeira-juçara não possui entouceiramento, ou seja, seus caules são isolados, ale de apresentar uma quantidade inferior com relação à produção de frutos, mas nem por isso é menos saborosa ou nutritiva.
Os frutos que essa árvore dá são carnoso, fibrosos, com o seu amadurecimento acontecendo, em geral, entre os meses de abril e de novembro em regiões mais ao sul e entre maio e outro em locais mais ao norte e nordeste.