As plantas podem ser utilizadas para muitos fins, mas de uma maneira mais geral, é comum ver as flores servindo para a ornamentação de ambientes. Portanto, as flores podem dar um toque a mais ao local, fazendo com que todo o lugar se torne mais bonito e até mesmo perfumado.
Esse é o caso da sálvia-de-jerusalém, uma planta típica da região do Mediterrâneo, sendo bastante comum em países como Itália, Grécia, Turquia e Albânia. Nesses países, na verdade, a flor cresce de forma espontânea, sem a necessidade absoluta de que haja um cultivo mais aprofundado ou complexo. Na Itália, onde a sálvia-de-jerusalém é ainda mais comum, é mais normal ver a planta entre o Centro e o Sul do país, entre as cidades de Roma e Nápoles.
No caso, isso indica o quanto a sálvia-de-jerusalém não gosta de ambientes frios e prefere, na verdade, locais com clima mais quente. Ademais, é muito comum que a sálvia-de-jerusalém seja vista perto do litoral, sendo capaz até mesmo de suportar a salinização de alguns solos mais próximos às praias. Perene, essa planta dá flores ao longo de todo o ano, mas, para tal, precisa ser bem cuidada.
Ficha Técnica da Sálvia-de-Jerusalém
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Nome científico: Phlomis fruticosa;
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Altura média: até 1 metro, podendo ser mais alta;
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Tipo de planta: herbácea;
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Forma principal de uso: ornamentação e paisagismo.
A sálvia-de-jerusalém é uma das plantas mais usadas em toda a Europa ocidental quando se trata de paisagismo e ornamentação. Dessa forma, muito popular na Itália, o mais normal é que essa planta de característica herbácea chegue apenas a medir 1 metro de altura, embora possa ultrapassar essa marca em alguns casos.
As folhas que compõem a planta, com aroma bastante marcante de sálvia, possuem formato oval e têm uma superfície bastante rugosa. Na verdade, a superfície rugosa das plantas da sálvia-de-jerusalém serve para aumentar a área de contato entre a folha e o meio, fazendo com que a planta seja capaz de absorver mais nutrientes a partir da sua folha.
Já as flores da sálvia-de-jerusalém têm um amarelo forte, intenso, mostrando o quanto a planta pode ser bonita e chamativa. Em formato de tubo, as flores rapidamente ganham a atenção de qualquer um que esteja por perto. Ademais, por ser uma planta de característica perene, a sálvia-de-jerusalém pode dar flores ao longo de todo o ano.
Mais Informações Sobre a Sálvia-de-Jerusalém
A sálvia-de-jerusalém é uma planta bastante usada para fins de ornamentação, mas também pode ser utilizada com outros objetivos. De toda maneira, é bastante complicado encontrar uma casa em todo o Mediterrâneo que não tenha sequer um exemplar de sálvia-de-jerusalém por perto, já que essa flor se desenvolve naturalmente pela região. Em muitos locais de Nápoles, por exemplo, a cidade italiana, é comum ver grandes jardins com a famosa sálvia-de-jerusalém, sendo que muitos deles se desenvolveram sem a ajuda humana, apenas de forma livre na natureza.
Já quanto ao período de produção de flores, embora a sálvia-de-jerusalém possa dar flores amarelas e intensas ao longo de todo o ano, há um período em que é mais comum ver a planta em destaque.
No caso, por volta da primavera e do verão esse tipo de planta ganha mais brilho e cor, já que a cultura em questão gosta bastante de temperaturas altas e, nessas épocas do ano, consegue o cenário climático preferido. Portanto, se você planeja ter um jardim que ficará mais bonito no verão, pode ser uma grande opção adotar a sálvia-de-jerusalém como ponto focal, estando a planta no centro da sua ornamentação.
Outras Formas de Uso Para a Sálvia-de-Jerusalém
A sálvia-de-jerusalém é, como já explicado, muito boa para a ornamentação. Isso porque as flores dessa planta têm cores vivas e intensas, muito bem marcadas. Contudo, não apenas para o paisagismo pode ser utilizada essa cultura de plantas, que também encaixa muito bem na culinária de alguns povos. Alguns povos árabes, assim, costumam utilizar a sálvia-de-jerusalém para a alimentação, comendo algumas partes da planta junto a outros tipos variados de alimentos.
Por mais que a prática não seja nada comum na Europa, os árabes garantem que a sálvia-de-jerusalém pode ser bastante saborosa. Além disso, outra maneira muito interessante de usar a planta em questão é para os processos de aromaterapia. Nesse caso, usa-se o aroma da flor, com tons marcantes de sálvia, para acalmar pessoas com uma série de problemas de saúde.
A prática está longe de ser totalmente aceita por todos os médicos mais convencionais, mas, em linhas gerais, consegue ser bastante efetiva no tratamento de muitos dos problemas de saúde que podem atingir o corpo humano.
Dessa forma, para tal é possível utilizar o óleo essencial de sálvia-de-jerusalém ou, então, fazer uso da planta de forma direta. Não faz tanta diferença optar por uma ou outra maneira de utilizar a sálvia, mas muitas pessoas preferem o uso direto da planta.
Proteção da Sálvia-de-Jerusalém
A sálvia-de-jerusalém é muito comum no Mediterrâneo e, assim, o mais comum era imaginar que pudesse haver leis de proteção à planta nos países da região. Entretanto, não é bem assim que acontece, com a sálvia-de-jerusalém não tendo sequer uma lei federal em sua proteção em nenhum dos grandes países que a possuem em larga escala.
Na verdade, nem mesmo em Portugal, onde a planta também é muito comum, há qualquer lei de proteção visando tornar a vida das sálvias mais tranquila. Assim, embora essa planta seja muito comum em muitos países, no fim das contas a cultura acaba por sofrer com queimadas ou ataques em larga escala, acabando, muitas vezes, com grandes extensões de plantações da sálvia-de-jerusalém.
Outro ponto curioso é que, na comunidade europeia, da qual fazem parte muitos dos países que possuem a sálvia-de-jerusalém como planta nacional, não há qualquer menção legal à proteção dessas plantas. Assim, é necessário se apegar à cultura de cada um dos locais, sendo necessário que muitas organizações façam movimentos para manter esse tipo de planta com bons níveis de conservação e impedir o avanço das derrubadas das plantas de sálvia-de-jerusalém. Vale lembrar sempre que a sálvia-de-jerusalém está entre as 10 plantas mais comuns de todo o continente europeu.