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Como Eliminar Pragas em Roseiras

Não há como eliminar, de forma eficiente, pragas em roseiras sem antes conhecer a fundo as características da espécie em questão: suas origens, caracteres biológicos, formas de interação com o meio e demais especificidades.

Essa é a opinião de 10 entre 10 especialistas em botânica, que ainda apontam a necessidade de conhecer, da mesma forma, as características das pragas e doenças com as quais terão que lidar.

As pragas são, na verdade, companhias recorrentes dos mais diversos tipos de espécies vegetais, principalmente no verão, quando o calor torna esses agentes bem mais ativos e ameaçadores, em especial as formigas, lagartas, fungos, besouros, gafanhotos, entre outros insetos bastante comuns em jardins.

Para o combate a tais pragas, já é possível lançar mão, com segurança, de diversos produtos feitos em casa, e que, diferentemente dos chamados “agrotóxicos”, são capazes de combater as doenças sem, necessariamente, combater também os vegetais – mantando-os ou simplesmente retirando-lhes o vigor.

Mas também há como eliminar (ou no caso evitar) as pragas mais comuns em roseiras através do tão conhecido e propalado método da “Prevenção”.

Esse, sim, é um método considerado quase infalível, e que, para o caso das roseiras, poderá ser levado a cabo por meio de uma boa adubação à base de compostagens, NPK, húmus de minhocas, estercos de bovinos, caprinos, galinhas, etc.

Além, obviamente, da moderação durante a rega, a fim de evitar o excesso de umidade – um outro facilitador para o desenvolvimento de pragas e outras doenças.

Mas o objetivo desse artigo é fazer uma lista com as principais pragas que acometem os mais diversos tipos de roseiras existentes. Além de ensinar algumas técnicas simples para eliminá-las por completo de um jardim, canteiro ou vasos de flores.

1.Capitophorus Rosarum (Pulgão verde)

Os pulgões verdes são espécies diminutas, compridas, de cor verde-claro, e que caracterizam-se por sugar a seiva das flores (e também das suas folhas), tornado-as frágeis, com aspecto debilitado, murchas e sem vida.

Mas se isso não bastasse, a sua presença ainda produz uma substância extremamente atrativa para formigas. E quando alastra-se sobre a planta, produz um outro terrível efeito: a fumagina; que cria um aspecto de fuligem sobre essas folhas e flores.

Por sorte, há como eliminar esse tipo de praga em uma roseira sem, com isso, comprometer a sua estrutura. E, para tal, basta lançar mão de uma técnica aparentemente banal, que consiste numa mistura de água com sabão neutro, que deve ser aplicada por pulverização em toda as partes da planta.

2.Sphaerotheca Fuliginea (Oídio)

Oídio na Roseira
Oídio na Roseira

O Oídio é uma espécie de “figurinha carimbada” entre as plantações de roseiras. Ele está entre as doenças mais comuns nesse tipo de espécie, e consiste em um fungo que espalha-se na forma de esporos nas superfícies das folhas.

Ele possui um aspecto esbranquiçado e lanoso, capaz de atacar as flores, folhas e rebentos, tornando-os sem vida, deformados e amarelados, até caírem por completo.

A primeira preocupação que se deve ter quando se pretende combater esse tipo de praga, é evitar o excesso de umidade do solo e da estrutura da planta, efetuando a rega preferencialmente nas primeiras horas da manhã, numa quantidade razoável e sempre de cima para baixo, a fim de evitar que elas encharquem.

E como tratamento, é possível utilizar soluções fungicidas à base de trifloxistrobina, enxofre, miclobutanil, benomyl, entre outros produtos que podem ser facilmente adquiridos em lojas de produtos para jardins.

3.Ferrugem

Quem deseja saber como eliminar pragas em roseiras em primeiro lugar terá que conhecer flagelos como as “ferrugens”, uma espécie de “presente” oferecido pelo fungo Phragmidium mucronatum, que desenvolve-se pela distribuição dos seus esporos, na forma de manchas avermelhadas ou amareladas, bastante comuns no período outono/inverno – quando a umidade é maior.

Uma forma tradicional de combater essa praga, é por meio da poda das partes afetadas, especialmente no início da manifestação.

Essa operação deverá ser secundada pela administração de medicamentos que protejam a planta de fungos e demais micro-organismos; como as soluções de enxofre, mancozebe, trifloxistrobina, miclobutanil, entre outras ferramentas aplicadas na forma de pulverizações, de acordo com as recomendações do fabricante.

4.Diplocarpon Rosae (Mancha negra das folhas)

A “mancha negra” é outro flagelo das plantações de roseiras! Ela também é o resultado da ação de um fungo, que se manifesta por meio de manchas negras, meio arredondadas e com potencial de agressividade suficiente para “queimar” por completo as folhas e flores, que simplesmente cairão totalmente se não houver um combate em seus estágios iniciais.

Como primeira medida, recomenda-se a retirada das partes infectadas, que deverão ser queimadas imediatamente. Caso contrário, elas simplesmente contaminarão tudo o que estiver à sua volta.

O próximo passo poderá ser uma pulverização com um produto à base de óleo de sódio, pelo menos dua vezes ao dia, a fim de, não só combater como proteger a planta de futuros ataques.

5.Ácaros

Os ácaros também estão entre os principais flagelos que acometem espécies vegetais. Mas também há como eliminar esse tipo de praga em roseiras de forma a preservar a estrutura da planta.

Em primeiro lugar, é preciso saber que os ácaros são espécies de insetos quase microscópicos, que acomodam-se, ameaçadoramente, nas bordas das folhas e das flores, onde sugam as suas seivas, tornando-as amareladas, quebradiças e sem vida.

Uma técnica bastante utilizada no combate a esse tipo de ataque envolve a utilização de 200g de folhas desidratadas de samambaias de molho em 1,5 ou 2 litros de água por pelo menos 24 horas.

Logo após, esse produto deverá ser fervido por no máximo 5 minutos e coado. Assim que esfriar, utilize sempre uma medida de 10% dele em uma quantidade de água para a pulverização das flores.

A Prevenção Como a Melhor Forma de Eliminar Pragas em Roseiras

Também aqui a prevenção pode ser considerada a melhor arma de combate! E essa prevenção envolve, por exemplo, a limpeza dos canteiros, jardineiras, terrenos e vasos, por meio da poda das partes contaminadas, retirada de folhas mortas, galhos ressequidos, etc.

Você também deverá observar, visualmente, cada detalhe das folhas, flores, caules e demais partes da planta, pelo menos 1 ou 2 vezes na semana.

Envolve também a correta adubação do local de plantio, pois, segundo os especialistas, esse é o principal método preventivo da proliferação de pragas e demais micro-organismos patológicos, já que aumenta a resistência das plantas contra os mais diversos tipos de ataques.

Por fim, aprenda a reconhecer profundamente cada tipo de doença que porventura esteja atacando as plantas – as suas origens, características biológicas, resistência a determinados tratamentos, formas de atuação, entre outras características que possam auxiliá-lo durante essa empreitada.

Só então o procedimento adequado deverá ser escolhido, de forma a combater a doença sem, no entanto, comprometer a estrutura das plantas.

Caso queira, deixe o seu comentário sobre esse artigo. E aguardem as próximas publicações.

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Um comentário

  1. obrigada por nós ajuda com orientaçao adequada quando precisamoscuidar de nossas plantas.

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