Os fungos, pela sua natureza diferenciada, são seres que geram muito interesse por parte das pessoas. Isso porque os fungos não se enquadram nem como plantas, nem como animais, possuindo um reino biológico exclusivo: o Reino Fungi. Dessa forma, os fungos atraem a tenção de todos, sendo que muitas pessoas se confundem em relação ao fato de os fungos serem ou não comestíveis, por exemplo.
O que acontece é que os fungos são comestíveis, mas não todos. Dessa forma, há inúmeros fungos que fazem muito mal para a saúde humana e sequer podem ser ingeridos, mas cerca de 10% de todos os fungos do planeta catalogados até o momento podem servir de alimento para pessoas ou animais.
Dessa forma, se tornou bastante comum que os fungos passassem a compor a alimentação de diversos brasileiros recentemente, sendo que na Ásia e em locais da Europa essa prática já é comum há mais tempo.
O Uso dos Fungos
Assim, os fungos são consumidos em larga escala muito pelas suas propriedades medicinais, que, como muitos já sabem, podem fazer muito bem para o corpo humano quando o alimento é ingerido da maneira correta e, sobretudo, em quantidade equilibrada.
Dessa forma, muitas pessoas fazem uso dos fungos para substituir a carne como proteína principal do prato, por exemplo. Logo, além de não estar ingerindo carne de origem animal, o que muitos não fazem sob hipótese alguma, ainda é possível diversificar a alimentação com uma das comidas mais saborosas do mundo.
Ademais, os fungos ainda são capazes de fortalecer o sistema de defesa do organismo, fazendo com que o corpo humano se torne menos sujeito às variações que podem atacar a saúde. Além disso, os fungos também têm quantidades muito significativas de vitaminas e baixo teor de gordura, dois pontos essenciais para quem deseja diversificar a alimentação sem perder o valor nutricional.
Além disso, a importância dos fungos para a natureza e para o ciclo da vida é muito alta. Isso porque os fungos são os responsáveis por realizar o trabalho de decomposição de matéria orgânica morta, sendo esses fungos chamados de fungos decompositores.
Assim, o papel desses fungos é fazer com que o planeta não se torne um grande centro de acúmulo de matéria orgânica morta, sendo capaz de absorver os nutrientes daquele material e, ademais, evitar que ele fique totalmente exposto. É por causa dos fungos decompositores que um animal morto se decompõe na natureza e rapidamente é incorporado ao solo, servindo como adubo para aquele ambiente.
Além disso, há ainda o papel muito importante dos fungos que servem para fermentar as bebidas alcoólicas ou fazer o iogurte, por exemplo.
Porém, você sabe exatamente como funciona e como é formado o corpo de um fungo multicelular? É provável que não, sendo esse aspecto muito importante para o melhor entendimento acerca do modo de vida dos fungos. Dessa maneira, é fundamental entender a parte anatômica dos fungos.
Veja abaixo mais detalhes e informações sobre os fungos, compreendendo melhor como são formados os fungos multicelulares, além de aprender ainda mais sobre esses seres.
Como é Formado o Corpo de um Fungo Multicelular?
Os fungos multicelulares têm formação corporal diferente daqueles unicelulares, como era de se esperar. Assim, esse tipo de fungo que possui mais uma célula é conhecido por ter uma rede de filamentos ramificada chamados de hifas. Essas hifas têm citoplasma e núcleos, podendo apresentar formas diferentes.
As hifas, de uma forma geral, se formam como túbulos que, com o tempo, se ramificam para formar uma rede mais densa de diversos filamentos, chamada de micélio. Dessa forma, o corpo de um fungo multicelular é, na prática, uma grande união de diversos túbulos conectados que, à primeira vista, parecem mais um grande agrupamento de raízes de planta.
Contudo, esse tipo de organização estrutural do fungo multicelular é muito importante para que a absorção de nutrientes seja mais intensa, já que os filamentos se estendem sempre em busca de fontes de alimentação que sejam capazes de sustentar o corpo.
Dessa maneira, o fungo multicelular é muito eficiente na busca por comida e fontes de energia. Por vezes, as hifas até mesmo se organizam de forma a compor um corpo compacto, tal qual os cogumelos, que também são fungos.
Reprodução e Alimentação dos Fungos
A reprodução dos fungos pode ser dar das duas formas, tanto sexuada quanto assexuada. Quando a reprodução é assexuada, ela acontece por meio de esporos vegetativos chamados de conídios. O processo não costuma ser muito complexo, algo que difere bastante da reprodução sexuada. Isso porque, na reprodução sexuada, há uma complexidade muito grande, que até mesmo difere essa da reprodução sexuada de animais.
Assim, a reprodução sexuada dos fungos varia dentro dos próprios filos desses fungos. De qualquer forma, de uma maneira geral a reprodução sexuada de fungos se dá com divisão celular e cariogamia, uma união de núcleos.
Já em relação ao processo de alimentação, os fungos fazem uso das hifas para ter acesso ao alimento. Isso porque as hifas ficam ligadas ao local no qual é retirada a alimentação, facilitando todo o trabalho para os fungos.
A partir daí as enzimas dos fungos são responsáveis por realizar o processo de digestão no corpo, retirando os nutrientes mais necessários à vida do fungo. Assim, o papel da hifa se mostra fundamental, já que, sem ela, seria muito mais difícil para os fungos atingir os alimentos e manter o corpo em funcionamento.
O Maior Fungo do Mundo
O maior fungo do mundo já catalogado até o momento foi encontrado nos Estados Unidos, no ano de 2000. A idade estimada do fungo é cerca de 2300 anos, mostrando muito bem como o fungo foi crescendo e se expandindo ao longo do tempo, sempre em busca de novos nutrientes.
O tamanho da área ocupada pelo fungo é de cerca de 45 estádios de futebol, sendo esse fungo chamado de cogumelo de mel. Mesmo depois de anos de pesquisa e de buscas por todo o planeta Terra, ainda não foi possível encontrar um fungo que ocupasse uma área maior que a ocupada por esse cogumelo norte-americano.