A primeira coisa que um indivíduo precisa saber sobre como cuidar de rosas vermelhas – ou de qualquer outra variedade – , é que tal empreitada não possui nada de desafiador.
Elas não são o que poderíamos chamar de espécies exigentes quanto ao plantio, mas como qualquer espécie vegetal elas necessitam de um solo rico em nutrientes (à base de húmus) e com as características argilosas.
Será necessário, também, atentar para detalhes, como: plantá-las em buracos com 25 a 30cm, cuidar para que toda a raiz seja envolvida com a terra, e antes da floração regar sempre entre meio-dia e 15:00h – nesse caso, para que a água seja evaporada mais rapidamente e não a encharque.
Após a floração, seguir com a rega sempre nos momentos mais secos do dia. E ao perceber o surgimento dos primeiros botões, lançar mão de um fungicida (de preferência natural), pois é nesse momento que as rosas estão mais suscetíveis.
No caso de roseiras, será necessário, também, cavar os buracos 2 semanas antes do plantio, de preferência com 25cm de largura, para que eles possam receber as mudas de forma adequada, e ainda mantê-las com as suas raízes intactas.
Você também poderá acrescentar ao buraco cavado um pouco de calcário dolomítico (para corrigir a acidez do terreno) misturado com terra vegetal, a fim de garantir que a roseira receba um substrato suficientemente rico em nutrientes e de acordo com as necessidades de espécies como as rosas vermelhas.
Já num cultivo em espaços mais amplos – como os de um jardim, por exemplo – , será necessário que você tenha um canteiro pronto com antecedência de pelo menos 1 semana.
Esse canteiro deverá ser preparado com terra vegetal, esterco de bovino ou equino, torta de mamona, farinha de osso e com buracos cavados a pelo menos 25cm de profundidade.
Como a Rega Faz Parte dos Cuidados com uma Rosa Vermelha?
A rega é, sem dúvida, uma das etapas cruciais para o desenvolvimento de quase todas as espécies florais. E quando se pretende saber como cuidar de rosas vermelhas, o caso não é diferente.
Aqui o importante é saber que as rosas não toleram água em demasia, pelo contrário, é preciso que as suas raízes sejam mantidas com a umidade natural da terra onde estão plantadas (nem mais e nem menos), a fim de evitar a proliferação de fungos e demais parasitas bastante comuns nessa espécie.
Por isso, uma dica que costuma ser dada pela maioria dos profissionais em botânica, é fazer a rega periódica das roseiras de preferência nos períodos mais quentes do dia – geralmente entre o meio-dia e 15:00h.
Dessa forma, as suas raízes receberão uma boa quantidade de água, mas não a manterá por muito tempo – elas permanecerão com a umidade necessária para o seu desenvolvimento.
Outra coisa que é preciso saber sobre a rega, é que o surgimento dos primeiros botões exige regas diárias; e depois disso, no máximo 2 vezes na semana (durante o inverno) e no máximo 3 vezes na semana (durante o verão).
Como cuidar de Rosas Vermelhas: Adubação e Poda
Também não há como cuidar de espécies, como as rosas vermelhas, sem que a adubação e poda sejam levadas a sério.
No caso da adubação, será necessário observar o momento da primeira poda. Logo após, realiza-se a primeira adubação à base de compostos orgânicos, esterco de bovino e de equino, torta de mamona e de farinha de osso, basicamente.
Essa adubação deverá ser posta em prática por meio da técnica de distribuir todo o material de forma a que ele guarde uma certa distância entre as raízes e o caule.
As adubações seguintes (em torno de duas) deverão ser feitas nos meses de dezembro e fevereiro, como forma de garantir que a planta receba as quantidades necessárias de nutrientes, e ainda evitar que o adubo perca as suas características e torne-se um elemento tóxico para a planta.
A Poda das Rosas Vermelhas
Uma poda feita corretamente também é essencial para que uma rosa – seja ela vermelha, azul, branca, ou de qualquer outra espécie – possa desenvolver-se de forma saudável, vigorosa e com todas as características que a fazem ser tão apreciada.
Essa etapa pode ser feita como uma forma de manter a planta livre de galhos secos, matos, ervas daninhas, tocos, folhas mortas ou adoecidas, entre outros acúmulos que possam impedir a sua correta oxigenação, além de servirem como esconderijo para diversos tipos de pragas, entre os quais, os temidos e perigosos ácaros.
Um outro tipo de poda é aquela realizada todos os anos (sempre entre maio e julho), com o objetivo de fazer com que a planta produza novas e mais vigorosas folhagens, renove o seu aspecto, desenvolva novos botões florais – saudáveis e vigorosos –, além de outros benefícios que essa prática simples pode proporcionar.
Uma técnica bastante eficaz para utilizar a poda como forma de renovar as roseiras, é eliminar tudo o que estiver da metade para cima da flor (a partir do 4º ou 5º pecíolo). Tudo deve ser removido!
As folhas e flores – mesmo as sadias – devem ser podadas, com uma atenção especial para os botões deformados e para as folhas secas.
Por mais inacreditável que possa parecer, a planta podada só precisará de alguns meses para voltar a germinar fortes e esbeltas. Por isso não se assuste! E lembre-se, também, que essa poda dever ser feita todos os anos, sempre entre os meses de julho e setembro.
Após o surgimento dos primeiros botões florais, faça uma poda de manutenção, com o objetivo de limpar o canteiro; cortando algumas folhas (na diagonal), a fim de que as rosas desenvolvam-se de forma saudável.
Como Cuidar para que as Rosas Vermelhas não Sofra com as Pragas
As pragas que costumam atacar as roseiras são os ácaros, cochonilhas, pulgões, larva minadora, fungos, oídio, mofo-branco, ferrugem, botryts, entre outras espécies bastante agressivas.
O resultado dos seus ataques geralmente manifestam-se na forma do enfraquecimento da planta, amarelecimento das suas folhas, manchas escuras, superfície enrugada (ou queimada) – até que finalmente caiam, e a planta seja comprometida por inteiro.
O recomendado, nesse caso, é o uso de inseticidas naturais, calda de fumo, acaricidas, infusões, fungicidas, além de uma adubação correta e o cuidado para que a rosa jamais, e em hipótese alguma, receba água demais e permaneça encharcada.
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