Consumo de Hortaliças
Para uma vida saudável e equilibrada é necessário o consumo de diversos tipos de vegetais, pois estes possuem muitos nutrientes e um baixíssimo índice de calorias. Se conseguirmos unir em nosso prato todos os alimentos da maneira correta, desde cereais, grãos, vegetais até as proteínas, estaremos fazendo muito bem ao nosso organismo. Para saber mais sobre quais alimentos consumir, foi feita a divisão dos vegetais, para melhor balanceamento e controle do que é consumido. O recomendado é que uma pessoa adulta consuma em média 400 gramas de vegetais diariamente, para que não exceda a quantidade de carboidratos e tenha uma “overdose” de vegetais.
São ricos em vitaminas, em minerais e outras diversas substancias que auxiliam o organismo. É de estrema importância consumir os vegetais, pois eles auxiliam diretamente na prevenção e no combate a problemas cardíacos, diabetes, obesidade e até câncer.
Para o consumo correto baseando-se nas calorias, o principal fator a ser levado em conta são os micronutrientes, de preferencia para os vegetais que estão no período de colheita, os da estação, pois tanto economicamente quanto nutritivamente são mais viáveis.
Classificação
Diferentes de outras classificações que buscam separar os alimentos pela origem, por famílias botânicas, características semelhantes, e por partes comestíveis. Esta classificação foi baseada na quantidade carboidratos que os alimentos possuem, ou seja, o grau de açúcar neles presente, visando uma melhor dieta e uma maior flexibilidade na hora de consumir os alimentos. Tal classificação é voltada totalmente para o consumo dos alimentos e indicada para quem quer se atentar a estes detalhes e graus de açúcar que o alimento possui; e ainda para quem está pensando em iniciar uma dieta ou mesmo levar uma vida mais saudável.
Para melhor compreender e estudar os benefícios e qualidades das hortaliças, pesquisadores, nutricionistas e cientistas da área resolveram classifica-las de acordo com o seu valor energético. Para quem quer manter uma dieta balanceada, está classificação é fundamental, pois estabelecem em classes os alimentos com o teor de carboidratos (valores energéticos) semelhantes. Foram divididos em 3 grupos: Grupo A, B e C
Grupo A: Fazem parte deste seleto grupo os vegetais que possuem baixa quantidade de carboidratos, no máximo 5%, recomenda-se que consuma 30 gramas diárias destes vegetais. São exemplos: a alcachofra, a acelga, o alface, o agrião, o jiló, o aspargo, a berinjela, o brócolis, a cebola, cebolinha, a couve-flor, o espinafre, a chicória, salsa, o tomate, maxixe, o palmito, coentro, couve, funcho, pimentão, rabanete, pepino, entre outros.
Grupo B: Este grupo contem os vegetais que apresentam índice de carboidratos de até 10%, sendo considerada uma taxa moderada de açúcar presente nos alimentos, estes são recomendados o consumo de 100 gramas por dia. Estão presentes neste grupo a abóbora, a beterraba, o nabo, a ervilha, o chuchu, a cenoura, a vagem, entre outros.
Grupo C: Os vegetais enquadrados neste grupo possuem uma quantidade significativamente de carboidratos, cerca de 20%, onde é recomendado o consumo diário de 50 a 80 gramas por dia. Estão neste grupo a mandioca, o pinha, o milho, a batata inglesa, a batata doce, a batata calabresa, o aipim, inhame, entre outros.
O carboidrato é indispensável na hora da alimentação, é o que nos dá energia para fazermos as atividades do dia a dia, porém, lembre-se de não exagerar, pois o excesso pode causar desequilíbrio na quantidade de açucares que você está ingerindo. Uma das principais fontes de carboidratos são as massas (macarrão, nhoque, pão), os biscoitos e bolachas, os bolos, além de cereais, como o arroz, o centeio, o sorgo e o trigo.
É importante você saber que este índice de carboidratos é calculado da seguinte maneira: a cada 100 gramas do alimento que ingerimos, a classificação e a porcentagem na qual ele está presente influenciam no tanto de calorias ali presentes. Por exemplo: Se consumirmos uma beterraba, presente no Grupo B e com índice de carboidratos de 10%, em 100 gramas da beterraba, 10 gramas equivalem aos carboidratos e um total de 90 calorias entre outros nutrientes do alimento.
Outras Classificações
As hortaliças também são classificadas de outra maneira, baseando-se na sua parte comestível. São classificadas da seguinte maneira.
Hortaliças de Frutos: Hortaliças onde as partes comestíveis são os frutos produzidos. Estão presentes a abóbora, a berinjela, o morango, a melancia, o melão, o pepino, o tomate, entre outros.
Hortaliças de Bulbos: Estão presentes as hortaliças cuja parte comestível é subterrânea, ou seja, nascem no caule e talo, muitas vezes possuem o formato de cone. São exemplos: o alho, a cebola, entre outros.
Hortaliça de Tubérculos: Onde as partes comestíveis são subterrâneas e crescem em formato oval. Entre estas hortaliças estão presentes os diferentes tipos de batatas, de mandioca, inhame, entre outros.
Hortaliça de Rizomas: O caule destes cresce horizontalmente, são consumidas as partes subterrâneas. Exemplo: o gengibre.
Hortaliça de Hastes: o próprio caule destes é comestível. Alho e, aipo e alho francês.
As hortaliças são apenas mais um alimento entre tantos da Pirâmide Alimentar; para uma alimentação de qualidade é necessário que busquemos entender como ela funcione e os também os limites diários que podemos ingerir de cada um dos alimentos.
Entenda a Pirâmide Alimentar
A Pirâmide Alimentar é uma espécie de gráfico, onde especialistas buscaram enquadrar e sistematizar os alimentos baseados na sua função dentro do organismo e especialmente seus valores nutricionais, tendo em vista o principal objetivo de reunir informações sobre os alimentos para uma dieta equilibrada.
Na base da pirâmide estão os carboidratos, alimentos que nos fornecem energia (batata, pão, massas).
Acima da base estão presentes as verduras e os legumes, representando importantíssimas fontes de minerais, de fibras e vitaminas (brócolis, repolho, abobrinha).
As frutas estão presentes na pirâmide ao lado das verduras, nem mais nem menos importante, representam também uma excelente fonte de vitaminas, de fibras e de minerais (maçã, banana, kiwi).
Acima destes dois, no meio da pirâmide, está presente o leite e seus derivados, sendo ótimo para os ossos, e rica fonte de cálcio e de proteínas (queijo, leite).
Ainda no meio da pirâmide, estão presentes as carnes e ovos, que são fontes riquíssimas de proteína animal (peixe, frango, ovo).
As leguminosas e oleaginosas estão presentes também no meio da pirâmide, completando-a com fontes de proteína vegetal (lentilha, grão-de-bico, soja, castanhas).
Por fim, o topo da pirâmide é constituído pelos óleos e gorduras, que são fontes de energia (azeite, manteiga). Dividem o topo também os açucares e doces, que apresentam poucos nutrientes e fibras (chocolate, sorvete, bolo). O consumo dos alimentos que constituem o topo da cadeia deve ser maneirado.
Veja qual dieta melhor se encaixa ao seu organismo e ao seu estilo de vida, caso tenha duvidas procure um especialista que ele te indicará a quantidade e os valores nutricionais que deverá consumir diariamente. O fundamental é buscarmos uma vida equilibrada e saudável.