A flora é a parte da natureza que engloba todas as plantas existentes no mundo, e é exatamente por isso que muitas pessoas não conhecem praticamente nem metade dos seres que compõem a flora, principalmente porque muitas espécies de plantas ainda são desconhecidas pelas pessoas.

Apesar disso, a procura de flores para cultivo vem crescendo cada vez mais, e é exatamente por isso que muitas pessoas acabam fazendo muitos questionamentos com relação às espécies que podem ser plantadas.

A espécie conhecida como Agerato é uma dessas espécies que representam plantas que estão se tornando cada vez mais famosas. Porém, ela ainda gera muita confusão, já que muitas pessoas não sabem bem como cuidar da planta ou como ela é.

Portanto, neste artigo falaremos especificamente sobre essa planta conhecido popularmente como Agerato. Continue lendo para saber quais cores de Agerato existem e também estudar um pouco mais profundamente sobre cada uma dessas flores.

Quais Cores Existem?

Saber quais são as cores que existem de uma planta é essencial para que, quando ela for encontrada, a gente saiba se ela é natural ou não da espécie, já que atualmente existem muitas espécies modificadas, principalmente quando as plantas são usadas para ornamentação.

Atualmente, existem no mundo apenas 4 cores diferentes de Agerato: rosa, roxo, branca e azul. Isso significa que existem 4 espécies diferentes dessa planta, que vivem juntas no meio ambiente compondo a nossa flora.

Porém, apesar delas viverem juntas, é importante notarmos que todas possuem características diferentes que vão além da cor, já que justamente o fato de elas serem diferentes faz com que elas tenham cores diferentes também (pois isso é causado por uma diferença na composição).

Assim, podemos afirmar que todas essas cores existem e podem ser encontradas na natureza, umas com maior facilidade e outras com menor, mas todas encontradas.

Características do Gênero

Os membros desse gênero têm cabeças de flores compostas por muitas flores pequenas, chamadas florzinhas, que são cercadas por brácteas (estruturas semelhantes a folhas). Floretes de disco em forma de sino formam o centro de cada cabeça. Florzinhas em forma de cinta se estendem como pétalas do centro e às vezes são refletidas (dobradas para trás).

Algumas espécies têm flores com apenas um disco ou apenas um raio. As sépalas foram reduzidas a um anel de pêlos, escamas ou cerdas que é chamado pappus na fruta madura. O fruto de uma semente (um aquênio) tem uma cobertura externa dura.

As folhas de Asteraceae são simples ou ocasionalmente compostas, e seu arranjo ao longo do caule pode ser oposto, alternado ou, menos comumente, torcido; não raramente, eles são opostos à base do tronco e alternam acima.

Os paleobotanistas sugerem que os primeiros membros dessa família podem ter evoluído na Argentina há cerca de 50 milhões de anos, com base na descoberta de fósseis bem preservados que datam da época do Eoceno (de 56 a 33,9 milhões de anos atrás).

Portanto, essas são algumas características importantes que podemos citar com relação a esse gênero de planta, sendo que essas características englobam todas as cores que citamos anteriormente.

As Flores do Gênero

Quando presentes, as pétalas das flores de Asteraceae são unidas por suas margens, formando uma corola tubular ou em forma de tira (uma corola simpática) que geralmente possui dentes apicais que representam as pontas das pétalas. As outras partes florais são fixadas na parte superior do ovário, e não embaixo dele.

O cálice (sépalas) de Asteraceae é tão altamente modificado, em contraste com o de outras famílias, que recebe um nome diferente, o papiro. O pappus consiste em uma a muitas escamas secas, toldos (pequenos processos pontiagudos) ou cerdas capilares (semelhantes a cabelos); em alguns, as escamas podem ser unidas por suas margens para formar um anel em forma de coroa no cume do ovário. Em alguns gêneros (por exemplo, Marshallia), o cálice consiste em cinco escalas colocadas regularmente que são obviamente homólogas a sépalas.

O pistilo (estrutura feminina) é composto por dois carpelos, que são unidos para formar um ovário composto com um estilo terminal. Geralmente, existe uma região produtora de néctar (nectário) na forma de um anel minúsculo envolvendo o estilo no topo do ovário. O ovário possui apenas um locule (cavidade da semente), com um único óvulo surgindo da base. O fato de o óvulo ser basal é a melhor característica individual que distingue Asteraceae das Calyceraceae relacionadas, que também têm cabeças involucradas com um mecanismo de apresentação de pólen semelhante, mas têm o óvulo pendente da parte superior do ovário.

Os Frutos e Sementes

Sabe-se que vários gêneros e espécies individuais se reproduzem por apomixia (a colocação de sementes sem fertilização), completamente ou além dos meios sexuais normais. O gênero Antennaria (pussytoes), bem conhecido no Hemisfério Norte, é dióico, e algumas espécies são representadas em grande parte de seu alcance apenas por plantas pistiladas. Neste gênero, a reprodução sexual normal produz um número igual de plantas estaminadas e pistiladas, mas a reprodução apomítica produz apenas plantas pistiladas. A apomixia é frequentemente associada à poliploidia (presença de três ou mais conjuntos completos de cromossomos em todas as células) em Asteraceae, bem como a um histórico passado de hibridação.

Os membros da Asteraceae produzem um tipo de fruta chamada achene, que é seca e com semente única e não abre na maturidade. As aparentes sementes do girassol, por exemplo, são na verdade aquênios. O casco é a parede achenial, e o revestimento de sementes real ao redor do embrião é uma camada fina e de papel. A semente praticamente não possui endosperma; seus alimentos de reserva são armazenados em grande parte nos dois cotilédones (folhas de sementes) do embrião. Na dispersão de sementes de Asteraceae, são realmente os aquênios (cada um contendo uma semente) que são dispersos.

Portanto, essas são algumas características que compõem esse gênero tão interessante! O que você ainda não sabia com relação a essa flor?

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