A Filipinas é um país rico em beleza natural. Por ser um arquipélago, suas paisagens são extremamente maravilhosas com praias, montanhas e vulcões. Tudo isso são motivos para tantos turistas de todo o mundo, incluindo muitos brasileiros, escolherem ele como o lugar ideal para passar as férias. Seja para quem é estilo aventureiro, vai viajar em família ou lua de mel, o país tem tudo para todos os gostos.
Uma das paisagens que chama muita atenção vista de qualquer parte, são a dos vulcões. Enquanto que possam parecer belas montanhas e nada muito perigoso de longe, eles são sempre uma alerta aos moradores que caso ocorra alguma abalo sísmico muito grande, eles podem entrar em erupção.
O Vulcão Mayon é um desses que chamam a atenção de qualquer um que passa. Fotógrafos e turistas são apaixonados, e até mesmo o vulcão ficou conhecido por ser mais bonito que o Monte Fuji no Japão. Aventureiros encaram-o como realmente uma aventura esperando para ser feita e explorada.
Entretanto, ele é um vulcão bem ativo e que pode entrar em erupção a qualquer momento. Causam medo para os que moram e aos que visitam e é chamado como dono da beleza mortal por muitos ao redor do mundo. Conheça um pouco mais sobre o vulcão Mayon a seguir.
Localização e Características do Vulcão Mayon
O Mayon fica localizado na província Albay, no centro de Filipinas. Alguns quilômetros ao sul tem a cidade Legazpi, com uma boa quantida de moradores e turistas. Entretanto, não é essa localização que realmente importa para quem estuda o vulcão e sua força e magnitude.
O vulcão fica na fronteira entre duas placas tectônicas, a Eurosiática e a Filipina. Essa fronteira então possui um potencial destrutivo gigantesco, já que quando começam a se movimentar, podem se chocar e empurrar uma por cima da outra, formando o lava dentro do vulcão.
E o principal causador de tanta atividade tanto no Mayon quanto em outros na região é que eles ficam na conhecida Anel do Fogo do Pacífico. Essa área é onde há mais intensidade sísmica acontecendo, logo mais erupções, terremotos, maremotos e outros fenômenos causados pela placa tectônica. Junto com o Mayon ficam diversas partes e vulcões da Nova Zelândia, Japão, Indonésia e outros.
Toda sua área é protegida por estar dentro do parque nacional que foi batizado com o nome do vulcão no ano 2000. Essa proteção é ideal tanto para evitar que haja destruição ou tentativa de algo ruim para a natureza ao redor, quanto para evitar que pessoas se machuquem e tenham casas destruídas devido a proximidade do vulcão.
Seu formato é em cone, devido ao magma extravasado, por isso é chamado de estratovulcão. Sua altitude é de 2.463, e seu cume normalmente fica coberto de neve e gelo devido essa altura. O seu nome pode parecer estranho, pois veio do nome de uma fada mitológica. O folclore local diz que ela foi uma heroína e que basicamente significa vulcão bonito.
Sua Fama Pelo Mundo
Sim, o Mayon é considerado um dos vulcões mais bonitos do mundo. Vencer o Monte Fuji não é lá uma tarefa fácil. Mas não é só essa sua fama pelo mundo dos turistas e cientistas.
Um dado importante é que o vulcão Mayon é considerado no momento o vulcão mais ativo no país, pois entrou em erupção 50 vezes durante 400 anos. Desta forma, centenas de estudiosos, sejam eles geógrafos ou outros, vão para as Filipinas tentar conhecer melhor sobre um vulcão tão ativo como é esse.
Última Erupção do Vulcão Mayon
Sua última erupção aconteceu no começo de 2018. Mais precisamente em 25 de janeiro. O perigo foi eminente e considerado nível catastrófico. Foram mais de 3.000 quilômetros de cinzas e fumaça sendo expelidas que atrasaram diversos voos e cancelaram muitos. A fumaça foi vista por várias cidades ao redor.
As cinzas podiam causar infecções na pele e nos olhos, além de serem extremamente prejudiciais para o meio ambiente. O pior ficou para a lava. Ela invadiu diversos lugares, poluindo rios de até 3 quilômetros de distância da cratera. Foram mais de 70.000 pessoas que precisaram ser deslocadas e largar toda sua casa para trás.
Foram mais de dez longos dias de medo e contenção. O alerta foi emitido de nível quatro em uma escala de cinco. O que mostrava o quão perigoso e desastroso aquela erupção seria e foi. Resgates foram chamados e por muito tempo algumas pessoas davam como desaparecidas, devido ao caos que as cidades estavam no momento.
Apesar de ter sido gigantesca, essa ainda não é considerada a maior erupção do Mayon em sua história. A mais violenta ocorreu em 1812. A lava chegou em povoados e cidades como Cagsawa e matou 1.200 pessoas, deixando milhares outras feridas. A cidade foi toda levada e somente sobrou o campanário de uma igreja, representando tudo que ali havia.
Mesmo com todo o perigo que avisam sobre, pessoas continuam fazendo suas cidades na proximidade do vulcão. Bem na parte inferior é possível encontrar plantações de arroz e outros alimentos. A agricultura é a base econômica da maioria dos moradores ao redor, e como os solos vulcânicos tendem a ser bem férteis e bons para certos plantios, eles utilizam, mas sempre com o medo de acabar perdendo tudo.
Por estar sempre em risco grave de uma erupção súbita e forte acontecer, é proibido a prática de trekking e montanhismo no vulcão. Apenas cientistas e pessoas liberadas podem fazer o percurso. Mesmo assim, não deixa de ser uma boa visita com vista incrível e que vai agregar muita história e conhecimento para a sua viagem.