México é um país com muita cultura, história e beleza natural. Tudo isso se envolve de uma forma só ao passear por qualquer cidade mexicana e ouvir um pouco mais dos nativos. O que talvez o México não seja tão conhecido é pela quantidade de vulcões que existe no país e de como eles afetam a população.
É um fato bem claro que vulcões acabam sempre atraindo mais turistas, até mesmo porque agregam uma beleza fenomenal a paisagem das cidades e vilas. Fotógrafos são apaixonados pelo tipo de visão que lugares como esses trazem. Além de trazer turistas que buscam realizar montanhismo e trekking para se aventurar.
Um dos vulcões que tem chamado muita a atenção de estudiosos e de turistas é o vulcão Popocatépetl. Devido sua movimentação interna e atividade recente, ele acaba trazendo grande destaque ao México e os vários outros vulcões que ali se encontram. Seja esse destaque por meio de reportagem e estudos, ou mais turistas querendo conhecer.
A Localização do Vulcão Popocatépetl
A localização desse vulcão faz com que ele, caso uma erupção súbita e de gravidade elevada, possa fazer um enorme estrago no México. Apesar de os cientistas não acharem que uma grande erupção que possa ser catastrófica esteja próxima de acontecer, muitos ainda sentem medo ao olhar para o enorme vulcão.
Primeiramente ele fica na fronteira entre os estados de Morelos, Puebla e estado do México. Esses estados estão no centro do país e por isso recebem um bom fluxo de pessoas. Ele fica a exatos 70 quilômetros de distância da Cidade do México, uma das mais visitadas de todo o país, o que faz com que o perigo seja um pouco maior.
Ele fica dentro do Parque Nacional Izta-Popo Zoquiapan, que possui mais de 40.000 hectares e abriga 2 dos 3 maiores picos de todo o México. Por conter tanta área natural, muitas sem nenhuma ação humana, o parque é conduzido pelo CONANP, que cuida exatamente desses tipos de área.
O Vulcão Popocatépetl
Seu nome vem de origem de algumas línguas indígenas que ali viviam antigamente. Uma delas é a nahuatl e a própria língua asteca, e seu significado é basicamente Montanha Fumarenta. Alguns moradores locais costumam chama-lo carinhosamente até de Popo. É interessante sabermos que, na maioria dos países latino-americanos, os vulcões representavam seres divinos. Para os povos Sierra Nevada e Sierra de Ahualco, que reverenciavam o Popocatépetl, ele era uma divindade da água.
Muito tempo atrás, foi descoberto que esse vulcão era uma grande mina de enxofre. Durante um período foi muito explorada para utilizar o enxofre nas grandes fábricas da época. Importante lembrar, que quando foi descoberta, qualquer novo material era uma boa tentativa para tentar aprimorar as indústrias.
Ele se destaca por ser um estratovulcão, ou seja, que possui o formato de cone. Com 5.426 metros de altitude, seu pico normalmente fica coberto de neve o ano inteiro, deixando a paisagem ainda mais deslumbrante. Essa neve às vezes se transformar em pedaços de gelo que depois que derretem descem parando nas famosas águas termais. Essas águas são incríveis para quem procura um dia para relaxar com águas mornas ou quentes.
Quem é aventureiro e gosta de praticar montanhismo, ou tem um sonho e uma vontade de subir ou iniciar um novo esporte como hobby, ele pode ser uma boa pedida. Sua subida não é muito difícil, e nem requer experiência anterior, entretanto é um pouco puxado. São seis horas para subir e umas duas horas para descer, dependendo do grupo.
Essa subida deve ser feita com guias autorizados e que tenham equipamentos para te auxiliar ao chegar no topo. O ar lá em cima é bem rarefeito, e algumas pessoas podem ter problemas e precisem de oxigênio. Apesar de tudo isso, é uma experiência única e que se você tiver condições para fazer, não irá se arrepender.
Última Erupção do Vulcão Popocatépetl
A primeira grande erupção do Popocatépetl aconteceu em 800 d.C, a partir de então houveram várias outras pequenas e grandes erupções que abalaram vários povoados e até mesmo cidades médias da região. Entretanto, sua primeira ascensão é considerada em 1519.
Sua última erupção aconteceu em setembro de 2017, ou seja, um evento bem recente. Após um terremoto de 7,1 na escala, que ocorreu na região central do México, e que deixou mais de 330 mortos, a atividade vulcânica começou. O vulcão amanheceu com uma fumaça que ia a mais de 3 quilômetros de altitude. Havia também muito vapor d’água e cinzas, que são os maiores prejudiciais para os seres vivos e meio ambiente.
Alguns voos foram atrasados devidos a fumaça e cinzas, mas nada muito alarmante. As cinzas chegaram tanto nos estados vizinhos Morelos, Puebla e Estado do México até em alguns mais distantes como Atlautla e Ecatzingo. É preciso lembrar que as cinzas podem causar diversos níveis de irritação na pele e nos olhos, e que o vapor de água liberado junto com elas, pode acabar poluindo águas próximas. Prejudicando animais e pessoas que dependem desses riachos, rios ou lagos.
Apesar do susto, o órgão juntamente com todos os cientistas que rastreiam o vulcão diariamente, disseram que essa atividade está dentro dos padrões normais. Por isso, as recomendações dadas eram somente as básicas, de não chegar perto da cratera e evitar subir o vulcão. Foi um dia abalado para os mexicanos, mas não tirou seu espírito.
Quem quer pode ter a oportunidade de conhecer o vulcão em qualquer período do ano, tendo sua beleza atenuada em todos os meses. É uma belíssima obra de arte ativa que conta muito sobre a geografia e história do país México.