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Tudo Sobre o Vulcão Shiveluch

Todo o cenário da Rússia deixa qualquer um de boca aberta, especialmente a forma que tudo ao redor combina-se com o clima do país como um todo. As casas, prédios e outras estruturas se misturam com as montanhas, vulcões e morros, colocando ainda mais valor na região.

Vulcões e montanhas são algo bem comum no país, devido à localização dele em meio a sua placa tectônica. Esse fator faz com que aconteçam alguns acidentes de vez em quando, ao entrar erupção um desses enormes deuses, como eram chamados pela civilização antiga. E um desses grandes é o vulcão ativo Shiveluch.

Ele tem muita fama por todo o mundo e por isso acaba sendo um dos mais visitados por quem passa pela Rússia. Desta forma, hoje traremos algumas curiosidades desse vulcão tão incrível que é o Shiveluch.

Posição Geográfica do Shiveluch

Como sabemos, a Rússia está na Ásia (Oriental) e na Europa (Ocidental), por isso é comum que haja uma divisão falada entre ocidente e oriente no país. O vulcão Shiveluch fica localizado na Península de Kamtchatka, na região Oriental da Rússia. Essa região é conhecida pela enorme quantidade de vulcões, principalmente ativos.

São mais de 1250 quilômetros de extensão, com poucos povoados e muitos vulcões. Existem algumas cidades nessa região, que concentram a maior parte da população da península e que vivem de economia de pesca. Por isso, normalmente quando os vulcões dessa região, incluindo o próprio Shiveluch entram em erupção, não acaba havendo nenhuma morte ou feridos.

Vulcão Shiveluch Visto de Cima
Vulcão Shiveluch Visto de Cima

É interessante sabermos que na Península de Kamtchatka há uma cordilheira que se estende por um pouco mais de 700 quilômetros. Nela, existem 68 vulcões ativos que representam um total de 12% de atividade vulcânica em todo o mundo. Para chegar perto dela, o aeroporto mais próximo fica a 10 horas de carro, bom para evitar catástrofes e ruim para quem quer conhecer e não tem muito tempo.

Curiosidades do Vulcão Shiveluch

O Shiveluch possui um histórico muito turbulento para os cientistas. Suas erupções súbitas fazem com que ele seja estudado por geógrafos e vulcanólogos da Rússia e de vários outros países. Ele foi formado há mais ou menos 60.000, 70.000 anos atrás, e desde então manteve sua fama como um dos mais ativos.

Nos anos de 1854 e 1964 aconteceu as duas maiores erupções desse vulcão. Elas foram consideradas em níveis catastróficos, devido a sua magnitude. Mas graças à sua localização, não houve nenhum dano em cidades, nem pessoas mortas ou feridas. Essas duas que realmente deram o formato que o vulcão hoje possui, como uma ferradura.

Apesar de não apresentarem riscos para a população de forma direta, pode trazer malefícios enormes de forma indireta. O ar poluído é ruim para a saúde de todos os animais e de forma geral para o meio ambiente. A água e lava que às vezes vazam durante as erupções podem ser prejudiciais para seres aquáticos, ao entrar em contato com a água, pode haver a perda de oxigênio causando mortes de diversas espécies.

Alguns vulcões podem começar uma erupção e fazê-la durar por anos, mesmo acontecendo outras ao mesmo tempo. Em 1999, aconteceu uma erupção de magnitude média que está durante até os dias atuais. É normal acontecer atividade vulcânica em todos ou em uma grande parte dos vulcões localizados na cordilheira, já que ficam próximos um do outro e normalmente sofrem com os mesmos abalos sísmicos.

Na Península de Kamtchatka, durante a Guerra Fria, os soviéticos utilizaram sua extensão livre de povoados para testar mísseis e ver o quão preciso ele era e qual o alcance que poderia chegar. É um lugar que envolve ciência e história, e por isso chama a atenção de tanta gente de todo o mundo. A NASA tem imagens e vídeos e monitora sempre o Shiveluch e outros vulcões da área.

Pela sua força e magnitude, além de estar sempre em alerta para erupções súbitas e uma constante fumaça com enxofre saindo fortemente, não é permitido escalar o vulcão. Para quem é aventureiro, deverá escolher outro vulcão com menos atividades para realizar o esporte. Sendo difícil até para quem precisa estar lá para estudar tudo que está acontecendo.

Última Erupção do Vulcão

Erupção do Vulcão Shiveluch
Erupção do Vulcão Shiveluch

A última erupção aconteceu em 2007, e durou por diversos meses. Em seu interior, aconteciam fortíssimas explosões o tempo todo, deixando todos os geógrafos e outros estudiosos em extrema alerta e preocupados com o que podia acontecer. De vez em quando, quando as explosões eram muito fortes, havia vazamento de lava da cratera e vapor d’água que também é prejudicial para os seres vivos.

Isso aconteceu devido à forte tremores na terra, causada pelas placas tectônicas. Além do vapor e lava, algo que era de grande problema era a fumaça e cinzas lançadas todos os dias, sem parar. Houveram dias em que essa mistura de fumaça preta com cinzas se espalharam por mais de 50 quilômetros e foram a mais de 5 mil metros de altura.

Apesar de tudo, não houve nenhuma morte e ninguém saiu ferido, graças a sua localização. Cientistas dizem que é complicado prever quando exatamente o vulcão Shiveluch irá entrar em erupção, pois na maioria das vezes tudo acontece de forma súbita. Por isso, que não há nenhum povoado por perto, devido ao perigo catastrófico que uma erupção desse vulcão pode causar.

Existem diversos guias que fazem o passeio saindo de várias cidades Russas até o vulcão Shiveluch, caso você deseje vê-lo bem pertinho. Não é recomendado que você faça o passeio sozinho, pois é um caminho muito longo tanto para ir quanto para voltar, e se você não souber todo o percurso, pode ficar perdido. Sua beleza é vista de quilômetros de distância, e você facilmente irá identificar um dos vulcões mais ativos do mundo.

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