A terra arável no Brasil foi registrada em 80.017.000 hectares em 2014, de acordo com a coleção de indicadores de desenvolvimento do Banco Mundial, compilada a partir de fontes oficialmente reconhecidas, segundo as mesmas fontes as terras agrícolas (% da área terrestre) no Brasil foram registradas em 33,81%. As florestas plantadas e o reflorestamento foram deixados de fora de tais estimativas. No Brasil, apenas as lavouras foram medidas.
Terra Arável
A terra arável inclui a terra definida pela FAO como terra sob lavouras temporárias (as áreas de duas culturas são contadas uma vez), prados temporários para roçada ou pastagem, terra sob mercado ou horta e terra em pousio temporário. As terras abandonadas como resultado da mudança de cultivo são excluídas.
Terra Agrícola
As terras agrícolas se referem à parcela de área cultivável, sob lavouras permanentes e sob pastagens permanentes. As terras cultivadas permanentemente são cultivadas com culturas que ocupam a terra por longos períodos e não precisam ser replantadas após cada colheita, como cacau, café e borracha. Esta categoria inclui terrenos sob arbustos floridos, árvores frutíferas, nogueiras e trepadeiras, mas exclui terrenos sob árvores cultivadas para madeira ou madeira. Pastagem permanente é a terra usada por cinco ou mais anos para forragem, incluindo culturas naturais e cultivadas.
Potencial de Crescimento
O Brasil, que responde por cerca de 7% da produção mundial de grãos, tem potencial para expandir terras aráveis para a agricultura em cerca de 43 milhões de hectares na vasta região central do Cerrado.
O Brasil possui cerca de 180 milhões de hectares de pastagens, e partes delas podem ser convertidas em terras aráveis, o que aumentaria a área destinada à produção de grãos sem prejudicar o meio ambiente ou usar áreas de conservação.
Explosão Populacional
O mundo precisa dobrar a produção de alimentos até 2050 para alimentar os esperados 9 bilhões de habitantes do planeta em meados deste século. Com terras agrícolas disponíveis, água abundante, clima favorável, tecnologia agrícola tropical e um setor agrícola avançado, o Brasil está prestes a se tornar o principal exportador agrícola do mundo, talvez até 2030.
Produção de Grãos
Desde a safra 2009-10, o Brasil tem colhido milhões de toneladas de grãos, que representa importante percentual da produção total estimada para a alimentação da população mundial. A produção agrícola brasileira já é bastante diversificada e ainda há amplo espaço para crescer. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, terceiro em milho, primeiro em café, primeiro em açúcar, primeiro em suco de laranja, primeiro em etanol e primeiro em várias carnes e frutas. As previsões indicam que o Brasil poderá superar os 300 milhões de toneladas de produção de grãos em poucos anos. Quer se torne o principal produtor agrícola do mundo até o ano 2030 ou uma década depois, não é o ponto, o fato de atingir esse ponto elevado em algum momento no futuro é inevitável.
Abundância de Recursos
A chave para essa potencial expansão é a abundância de recursos terrestres. Dependendo de como são feitos os cálculos, a quantidade de terra disponível para expansão agrícola no Brasil pode variar de 60 a 200 milhões de hectares e isso não inclui a Floresta Amazônica ou outras áreas protegidas. O Brasil possui cerca de 175 milhões de hectares de pastagens formadas, além de pastagens naturais e cerrado nativo. Os cientistas brasileiros vêm trabalhando há mais de uma década na melhor maneira de converter parte do que eles chamam de “pastagens degradadas” em produção agrícola produtiva. Eles acham que essa é a melhor maneira de o Brasil expandir sua agricultura. Se feito corretamente, o Brasil poderia expandir bastante sua produção agrícola sem derrubar outro hectare de floresta tropical virgem. De fato, eles acham que o Brasil poderia duplicar a produção agrícola sem degradar nenhuma terra adicional, mas o governo deve fazer disso uma prioridade.
Reciclando Pastagens
Considerando todo o Brasil, a quantidade de terra usada para criação de gado caiu 3% nos últimos dez anos, para 172 milhões de hectares, enquanto o número de bovinos no Brasil aumentou para 170 milhões em 2006, 11% a mais do que o número de bovinos relatados em 1995. Ao mesmo tempo, a quantidade de terra utilizada para a produção agrícola aumentou 83,5%, para 76,7 milhões de hectares. O maior aumento na área cultivada foi na soja, mas outras culturas como milho, algodão e cana também registraram aumentos.
Embora a quantidade total de pastagens tenha diminuído no Brasil nos últimos dez anos, ela não tem sido uma tendência uniforme em todo o Brasil. No sul e sudeste do Brasil, a quantidade de pastagens diminuiu nos últimos dez anos, à medida que a produção de linha e cana-de-açúcar aumentou. Mas, como seria de esperar, houve um grande aumento nas pastagens nos locais mais ao norte do Brasil, onde novas terras estão sendo limpas para a criação de gado. De fato, limpar a terra para pastagem é a principal razão pela qual a floresta tropical está sendo degradada na margem sul e leste da região amazônica.
O Desmatamento Ilegal
O governo federal está se esforçando para reduzir o desmatamento ilegal, independentemente do uso final da terra. No que diz respeito às culturas em linha, o serviço de pesquisa agrícola brasileiro tem promovido fortemente a ideia de que a produção de novas culturas em linha possa vir da conversão de pastagens degradadas. Eles também estão promovendo essa conversão para a área sempre crescente de cana-de-açúcar.
A grande maioria do desmatamento na Amazônia (80%) é realizada por pequenos proprietários de terras para agricultura de subsistência ou por proprietários maiores para expandir suas operações de criação de gado. Uma das razões pelas quais as operações de gado estão se movendo para o norte no Brasil é porque as pastagens no sul do Brasil estão sendo convertidas em culturas anuais como soja, milho ou feijão comestível, bem como culturas mais permanentes, como cana de açúcar, café e citros. As operações de aves e suínos, que estão centralizadas no sul do Brasil, também estão se expandindo e o aumento do número de animais exige mais matérias-primas, como milho e farelo de soja. Como os custos de transporte são tão altos no Brasil, é vantajoso cultivar as culturas o mais próximo possível de onde elas serão consumidas.