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Quais São os Predadores do Lírio do Mar e os seus Inimigos Naturais?

Os principais predadores e inimigos naturais dos lírios-do-mar são os peixes, crustáceos, arraias, polvos, entre outras espécies aquáticas de médio porte.

Eles estão entre os seres mais envoltos em mistério na natureza; uma comunidade que abrange cerca de 600 espécies, que geralmente apresentam um corpo em forma de cálice ou semelhante a uma planta (daí o seu apelido), capazes de viver soltos nas profundezas do mar, presos no solo (no substrato) ou em recifes de corais.

Os lírios-do-mar pertencem à classe Crinoidea e, de acordo com os cientistas, a uma das comunidades mais desconhecidas (se não a mais) da biosfera terrestre.

Essa é uma família do filo Echinodermata, que também abriga outras extravagâncias da natureza, como os ouriços-do-mar, os pepinos-do-mar, as estrelas-do-mar, bolachas-da-praia, estrelas-serpentes, entre diversas outras espécies.

Os cientistas acreditam que os lírios-do-mar, por viverem nas regiões mais profundas dos mares e oceanos de todo o mundo – e também por possuírem um seleto grupo de predadores e inimigos naturais – , possuem as mesmas características que possuíam há cerca de 500 ou 600 milhões de anos.

Nessa época eles viviam ainda como seres sedentários, a nutrirem-se com o rico substrato onde fixavam-se como espécies de “elos perdidos” entre os animais e as plantas.

Lírio do Mar Características

E dentre as suas principais características, podemos destacar o seu aspecto na forma de uma haste encimada por diversos ramos que, ao identificarem um alimento, abrem-se no formato de uma rede, prendendo os restos vegetais, fitoplanctons, zooplanctons, entre outros materiais que podem lhes servir de sustento.

Além dos seus Predadores e Inimigos Naturais, Outras Características Marcantes dos Lírios-do-Mar

Os lírios-do-mar são espécies singularíssimas! Uma estrutura achatada ou peduncular geralmente é constituída por cinco ou seis longos braços na forma de ramos, que costumam ser a parte que logo é identificada, enquanto as demais estruturas permanecem ocultas.

Eles ainda possuem espécies de apêndices que se desenvolvem por toda a extensão desses braços; braços esses que funcionam como excelentes mecanismos para a captura de alimentos – geralmente restos vegetais, fitoplanctons, zooplantons, entre outros materiais facilmente digeríveis.

Os lírios-do-mar também costumam ser chamados de “fósseis vivos”, pelo fato de ainda apresentarem as mesmas características dos seus antigos parentes – os antigos habitantes das profundezas das águas do mar há centenas de milhões de anos.

Eles são basicamente formados por uma haste (pentagonal e flexível) que prende-se ao substrato, com partes aéreas na forma de longos ramos, que revestem um endoesqueleto na forma de pequenos ossos.

A coloração dos lírios-do-mar varia bastante. É possível encontrar exemplares que mesclam o verde, vermelho e o castanho. Mas também algumas espécies em tons de laranja, marrom e ferrugem. Mas também pode ser que apresentem frisos, faixas e rajadas bastante característicos. Ou até mesmo uma aparência bem discreta; em uma só coloração com tons escuros.

Nas profundezas dos mares e oceanos os lírios-do-mar ainda precisam manter-se bem atentos aos seus principais predadores e inimigos naturais; pois diversas espécies de peixes, arraias, moluscos, crustáceos (lagostas, caranguejos, etc), entre outros animais, só esperam um pequeno descuido com relação à camuflagem para fazer deles as suas refeições do dia.

E para fugir desse assédio, é curiosos notar como essa espécie pode muitas vezes desprender-se do substrato e partir em uma fuga desabalada (ou nem tanto assim); às vezes até deixando parte dos seus braços (ou ramos) pelo caminho a fim de distrair o inimigo enquanto fogem do perigo.

Alimentação, Ocorrência, Predadores, Inimigos Naturais e Outras Características dos Lírios-do-Mar

Como dissemos, a alimentação dos lírios-do-mar compõe-se, basicamente, de restos vegetais. Mas também é comum que eles incrementem essas suas dietas com larvas de protozoários, pequenos invertebrados, entre outros materiais que eles geralmente digerem de forma passiva (esperando que as correntes os tragam).

No entanto, para os lírios com uma forma de vida livre, a alimentação também pode ocorrer de forma ativa – por meio da caça às suas iguarias favoritas, como típicos predadores, em um dos fenômenos mais curiosos e singulares que podem ser observados nas profundezas dos mares e oceanos.

Já sobre o seu habitat, o mais comum é que eles sejam encontrados fixos nos substratos do fundo do mar ou fixados às rochas e recifes de corais, inclusive em “Cnidários”, que nesse caso são espécies de “corais vivos”, capazes de oferecer um ambiente ideal para a sua sobrevivência, alimentação e até mesmo para a reprodução dessas espécies.

Nesses habitats, algumas espécies de lírios-do-mar conseguem camuflar-se adequadamente, e dessa forma diminuir o assédio dos seus principais predadores e inimigos naturais, além de reproduzirem-se com mais segurança. E sobre a reprodução desses crinoides, é curioso notar como ela ocorre de forma externa.

Quando chega o período de reprodução os gametas são lançados ao mar e ali eles encontram-se (o masculino e o feminino) e fecundam-se, para que dessa união possa surgir uma larva, que atravessará diversas fases, até tornar-se um organismo bentônico.

Durante esse período os lírios-do-mar são mais vulneráveis aos seus principais predadores e inimigos naturais, escapando apenas uma pequena quantidade de fortes guerreiros dessa terrível e implacável luta pela sobrevivência por meio de uma não menos terrível e implacável seleção natural.

Ameaças

Sem dúvida temos, aqui, uma das comunidades de seres vivos mais originais e extravagantes de toda a biosfera terrestre.

São os representantes clássicos do filo Echinodermata, presentes nas profundezas dos mares já no distante período conhecido como o “Paleozoico”, quando disputavam em extravagância e excentricidade com a não menos extravagante comunidade dos Artrópodes – por volta de 540 ou 570 milhões de anos.

O problema é que, assim como acontece com praticamente todas as espécies conhecidas na natureza, os lírios-do-mar também contam com a ajuda do homem para a aceleração do seu processo de extinção, muito em função da poluição dos mares e oceanos; ou até mesmo devido à pesca indiscriminada, que nesse caso costuma ser encetada para a captura de espécies para exposição em lojas e aquários.

Por esse motivo, diversos estudos já vêm sendo elaborados com o objetivo de eliminar esse caráter misterioso e desconhecido de espécies como os lírios-do-mar, a fim de que, a partir do conhecimento aprofundado das suas características, seja possível amenizar os efeitos das modificações antrópicas sobre os seus habitats naturais.

E dessa forma preservá-los para as gerações futuras e garantir que eles continuem contribuindo para o equilíbrio dos ecossistemas onde vivem.

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