O solo não é somente uma camada mais superficial da Terra, mas sim, um local em que existe matéria orgânica e é sustento de vegetais das mais diferentes espécies. Consiste em um descampado que resulta da ação da decomposição dos minerais e do intemperismo. É nele que se realizam todas as atividades sociais, espaciais e naturais. Além disso, podemos retirar quase tudo que necessitamos para a sobrevivência, desde alimentos até materiais utilizados para construir diversas coisas.
É também por meio de solo que acontece o acesso da água para a superfície, fator esse determinante para o desenvolvimento dos seres e proteção dos biomas. Ou seja, o solo é um componente importantíssimo para a sobrevivência dos animais, vegetais e minerais.
Você sabia que o solo é dividido em horizontes? No artigo de hoje vamos detalhar sobre essa divisão do solo e falar um pouco de cada um deles. Confira!
Horizontes do Solo
O solo pode ser considerado um recurso renovável que pode ser usado por muitas vezes. Entretanto, sua utilização incorreta pode ocasionar a inutilização. A ciência que estudas os solos se chama pedologia.
Para simplificar o estudo dos solos, eles foram divididos em horizontes: Horizonte A, Horizonte B, Horizonte C, horizonte O e rocha mãe.
Conheça abaixo cada um deles:
- O horizonte A é formado por minerais provenientes da rocha mãe. Possui matéria orgânica e também pode ser conhecido como solo humífero.
- O horizonte B é feito praticamente de minerais. Nele podemos encontrar argila, alumínio, ferro, dentre outros.
- Horizonte C é uma espécie de área de transição entre o solo e a rocha eu o formou. Pode ser chamada de saprolito. Apresenta sedimentos em diversos tamanhos, o que denuncia a decomposição das rochas.
- O horizonte O tem forte presença de materiais orgânicos provenientes da decomposição de vegetais e animais.
Outras Classificações do Solo
Com as combinações de diferentes características que envolvem: tipo idade, recebimento de sedimentos, material orgânico de outros, os solos podem ter outros tipos de combinações e analisando outros tipos de critérios.
Um exemplo de classificação é baseado na profundidade do solo. Rasos para até cinquenta centímetros de profundidade, semiprofundos de cinquenta a cem centímetros e muito profundos quando possuem mais duzentos centímetros de profundidade.
Outro critério é a drenagem, que divide os solos em bem drenados, mal drenados e excessivamente drenados. Além dos critérios que citamos existem dezenas de outros que podem ser adotados.
O Que é o Horizonte B Textural?
O horizonte B textural acontece quando existe uma espessura que possui pelo menos 10% (precisa ser pelo menos sete centímetros e meio) do somatório dos horizontes que ficam acima. Esse horizonte precisa também apresentar quinze centímetros quando os horizontes A e B tenham mais que um metro e meio quando somados.
Outra possibilidade de formação do horizonte B textural é se ele for totalmente composto por lamelas e estas formarem quinze centímetros. No caso de formação com textura argilosa a medida da espessura deve ser ao menos sete centímetros e meio.
Dessa forma, o conteúdo de argila existe no horizente B textural deve ser maior que o existe nos horizontes A e E podendo ser (ou não) maior que no horizonte C. O horizonte B textural pode ser encontrado na região da superfície caso o solo tenha sido mutilado pela erosão.
A argila, por suas propriedades, pode ter mobilidade quando está em contato com água do solo. Quando são transportadas possuem a tendência a formar uma espécie de película. Já quando em decomposição possuem a tendência de descansar em um local de apoio.
Além da argila, outros tipos de revestimentos podem também caracterizar o horizonte B textural e são denominados de cerosidade. Embora, somente a presença delas não pode ser levada em consideração para considerá-lo, já que são necessárias algumas características auxiliares. Outro ponto importante é a presença da cerosidade em várias fases da estrutura e não somente nas regiões verticais. A classificação textural para o horizonte A ainda encontra-se em estudo.
Formação do Solo
Há muitos e muitos anos não existia o solo, e sim grandes rochas que atualmente são conhecidas como rochas- mães. À medida que essas rochas entraram em contato com diversos tipos de temperaturas e fenômenos da natureza como os ventos, elas comeram a rachar gradativamente.
Com isso, seres chamados de líquens começaram a se instalar nas fendas existentes e produzir um líquido que auxiliava ainda mais a degradação das rochas. Assim, elas foram aos poucos sendo fragmentadas em pedaços cada vezes menores até formarem grãos.
Por fim, esses grãos tornaram-se os minerais. Surgiram as plantas e posteriormente os animais que ao morrerem acabavam se decompondo e contribuindo para que o solo se transformasse em um ambiente rico em nutrientes. Assim, o solo que hoje conhecemos é resultado de todo esse processo.
Tipos de Solo
Os tipos de solos são formados a partir da quantidade de nutrientes e minerais que predominam em sua composição. Alguns desses componentes então presentes em todos os tipos de solos. É o caso da areia, argila, calcário e húmus.
De acordo com a quantidade dessas substâncias os solos podem ser classificados em: arenosos (muito permeáveis), argilosos (poucos permeáveis), humífero (rico em nutrientes e muito fértil) e calcário (rico em calcário devido a ação dos ossos de animais mortos).
Não podemos esquecer que a preservação dos solos é importantíssima para que possamos sempre nos beneficiar dele e manter o equilíbrio da natureza. Como ele pode ser considerado um recurso que não se renova é essencial que estejamos atentos para evitar a sua exploração exagerada.
Nosso artigo acaba por aqui e esperamos que você tenha entendido um pouco mais sobre as peculiaridades do solo. Você pode deixar um comentário ou uma sugestão no nosso espaço destinado para contatos, localizado logo abaixo! Aqui no Mundo Ecologia você encontra sempre os melhores conteúdos sobre a natureza, plantas e animais. Não se esqueça de compartilhar essas informações nas suas redes sociais e com os seus amigos.
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