O Que É Latolização?
Os solos formados em regiões montanhosas altas do sul do Brasil caracterizam-se por grande amontoação de material orgânico (MO) nos horizontes superficiais e diversidade no classe de incremento. A presunção é de que as propriedades e a gênese do solo são influenciadas pelo contato dos materiais originais e fatores climáticos, que diferem dependendo da localização ao longo do gradiente altitudinal.
O alvo desta análise foi assinalar e qualificar o solo, considerar a classificação do solo e decidir os efeitos interativos dos fatores de criação do solo nas regiões montanhosas subtropicais da condição de Santa Catarina.
Amostras de solo foram coletadas em áreas conhecidas pela manufactura de vinho, totalizando 38 perfis modais. simultaneamente, nas propriedades morfológicas, físicas e químicas, os solos foram avaliados quão à pedogênese e classificados de acordo com o Sistema Brasileiro de distribuição de Solos, com classes equivalentes na World Reference Base (WRB).
Os resultados indicaram que a pedogênese foi vigorosamente influenciada pelo material parental, tempo e elevação.
Diferentes Áreas Onde Ocorre
Nas áreas aonde foram observadas rochas efusivas básicas (basalto), houve criação de extensas áreas de solos argilosos com coloração avermelhada e maiores teores de óxido de ferro.
Houve poderio de Nitossolos Vermelhos e Háplicos (Nitisols), Latossolos Vermelhos (Ferralsols) e Cambissolos Háplicos (Cambisols), destacando os processos pedogenéticos de eluviação, iluviação de argila e latossolização em condições de grande massa, precipitação bem distribuída e equilíbrio das formas de terra.
Em áreas com rochas efusivas ácidas (riododitos), foram observados solos mediais ou argilosos com menor teor de óxido de ferro, constantemente ácida e com reles teor de base. Para esses solos, o relevo promoveu a transferência substancial do material, resultando em forte rejuvenescimento, com hegemonia de Cambissolos Háplicos (Cambissolos) e menor acontecimento de Nitossolos Brunos (Nitisols) e Neossolos Litólicos (Leptosols).
Os solos formados a partir de rochas sedimentares igualmente tendiam a ser mais ácidos, entretanto com superior teor de areia, e os solos identificados foram Cambissolos Háplicos e Húmicos (Cambissolos).
A análise de ajuntamento separou os perfis do solo em três grupos: o primeiro e o superior foram formados por perfis provenientes de rochas sedimentares e rododitos; o segundo grupo menor foi constituído por quatro perfis na nação de Água Doce (rochas ácidas); e o terceiro, constituído por perfis derivados do basalto.
A análise discriminante foi convincente no ajuntamento de classes de solo. portanto, a análise destacou a atenção da geologia na formação de solos nesta cenário associada ao clima e relevo.
Locais no Brasil
Os solos formados nas áreas de grande altitude no estado de Santa Catarina (região sul do Brasil) são caracterizados por altos acúmulos de matéria orgânica do solo (SOM) em seus horizontes de dimensão e variações em semelhança ao crescimento pedogenético.
Esse prolongamento certamente é influenciado pelas condições climáticas, que resultam da essência do material novo (rochas) e do clima (alta altitude).
Nesses ambientes, climas mais frios, simultaneamente com níveis mais altos de Al, contribuem para sintetizar a ação biológica e, logo, ocorre uma decomposição e mineralização mais lenta da MOS.
A deposição e mineralização da MOS permite que ela se acumule nos horizontes da extensão, resultando na composição de horizontes com uma formação orgânica (histica) ou mineral (húmica) (Almeida et al., 2000).
Vários tipos de rochas podem ser encontrados nessa área e, dependendo de sua constituição mineral e / ou classificação de volume de partículas, podem atingir bastante a energia do intemperismo e, por sua vez, a constituição do solo, principalmente no que diz estima ao teor de argila, mineralogia e o poder de elementos como Al e Fe.
Dinâmica Climática
Devido à dinâmica climática, à SOM e à constituição rochosa, os solos de cor marrom ou marrom amarelado (associados ao alto conteúdo de SOM) são predominantes em regiões de grande altitude. A alta umidade e o teor de MOS afetam em tal grau a composição como a perseverança de óxidos de ferro, comumente favorecendo a goethita sobre a hematita, resultando em solos amarelos.
Juntamente com o tempo e a matéria original, o relevo geográfico afeta exatamente a dinâmica da água e indiretamente o regime de umidade do solo, devido às diferenças na força da irradiância solar, ao caimento da temperatura com a ampliação da altitude e à importância do relevo na vegetação originária, o que também é um elogiável causa na formação do solo.
Os solos de regiões íngremes estão sujeitos a rejuvenescimento causado pela erosão e, consequentemente, os perfis são mais rasos e pedogeneticamente menos desenvolvidos que os solos de paisagens de baixo relevo, onde taxas mais alta de infiltração resultam na composição de solos mais profundos.
Assim, os solos desenvolvidos na atmosfera da atual área de estudo possuem atributos peculiares; no entanto, a informação sobre suas propriedades ainda é limitada.
A compra de tais informações pode colaborar para o monitoramento das mudanças que ocorrem nos solos, bem como a sua réplica no uso agrícola sob diferentes sistemas de controle, especialmente o cultivo de uvas para a produção de vinho.
Essa informação é de grande influência na região estudada, pois sofreu mudanças contínuas e rápidas na paisagem. De harmonia com o método de classificação climática de Köppen, devido à altitude, a espécie de clima em todas as áreas aonde o solo foi coletado é Cfb (subtropical com verões amenos).
Temperaturas
O mês mais quente tem uma temperatura média abaixo de 22° C. O método de seriação climática de Köppen, alterado por Braga e Guellere (1999), identifica as regiões como parte dos domínios mesotérmicos leves (2 e 3), que são climas moderados e temperados (tipos 3, 4 e 5), subtipos 3A, 4A , 4B e 5, com temperatura média nos meses mais frios (junho / julho) ≥0 °C e <15 °C.
As florestas subtropicais, principalmente a floresta de araucária (mata mista de folha larga), cortam as montanhas costeiras, estendendo-se sobre o planalto de Santa Catarina, e comumente ocorrem em altitudes acima de 500 m, onde a chuva é bem distribuída e a constância média de geadas é de 10 a 25 dias por ano.
Essas florestas são tipicamente mais resistentes a baixas temperaturas, têm cores mais claras e são mais escassas e menos exuberantes que as florestas tropicais. Os planaltos (campos de alta altitude) aparecem como áreas isoladas, misturadas com a floresta de araucárias, e coincidem com altitudes de 900 a 1.400 m.
A vegetação é predominantemente composta por gramíneas de baixo e médio porte, além de espécies das famílias Cyperaceae, Verbenaceae, Leguminosae e Compositae.