O Que é Hidrosfera Terrestre?
Para que possamos saber o que é a hidrosfera terrestre e do que ela é formada, é necessário que nos familiarizemos com um termo não tão estranho no dia a dia dos indivíduos: a Biosfera.
Esta consiste em todo o espaço no planeta onde exista ou possa existir algum tipo de vida.
E dentro dessa biosfera – que possui o status de a maior porção constituinte do planeta – está a hidrosfera, que pode ser definida como todo o contingente de águas do planeta, incluindo os mares, lagos, rios, oceanos, o vapor d’água, as calotas polares, e tudo o mais que possa ser traduzido como potencial hídrico disponibilizado pela natureza.
A hidrosfera representa nada mais nada menos do que 2/3 de toda a constituição do globo terrestre, e desses 2/3 cerca de 97,1% são ocupados apenas pelos oceanos – que configuram-se como os principais recursos naturais existentes e dignamente erguidos ao patamar dos recursos mais importante para a vida na terra.
Ela – a hidrosfera – junta-se à atmosfera e à litosfera para formar uma espécie de “Santíssima Trindade” da constituição do planeta.
Pois enquanto na primeira estão todos os gases necessários para a manutenção da vida – entre os quais, o oxigênio, gás carbônico, nitrogênio, entre outros -, na segunda estão a crosta terrestre, a superfície e os seus subterrâneos, onde desenvolve-se a vida e de onde são retirados os recursos minerais para a sua manutenção.
Agora sabemos o que é a hidrosfera terrestre, e sabemos que ela é formada pelo conjunto de mares, lagos rios, oceanos e por todos os demais recursos hídricos existentes no planeta – estejam eles na forma líquida, gasosa ou sólida.
No entanto, urge sabermos também que, além do seu significado, é importante atentarmos para a sua preservação, pois, apesar de abundante, calcula-se que o potencial dessa nossa hidrosfera (capaz de ser aproveitado) não passa dos 3% – mas ainda com a dificuldade de estar a maior parte em geleiras e nos subterrâneos mais difíceis de serem alcançados.
Do que a Hidrosfera Terrestre é Formada?
1.Oceanos
Quando se procura saber o que é a hidrosfera terrestre e do que ela é formada, logo vem em mente a ideia dos oceanos – o bem mais abundante da terra –, o recurso que representa simplesmente cerca de 97% de toda a hidrosfera.
É um verdadeiro portento da natureza! Uma exuberância com uma média de profundidade de 3,9km (e profundidade máxima de 11km), em uma imensidão ininterrupta de água salgada, formada por imensas bacias em toda a extensão do planeta.
Se não bastasse o fato de abrigar uma comunidade originalíssima de animais e vegetais, os oceanos (Atlântico, Pacífico, Índico, Ártico e Antártico) contribuem para o equilíbrio da temperatura terrestre, além de serem as principais fontes de onde partem os processos de evaporação, que culminam com os eventos de chuvas, tão indispensáveis para a vida na terra.
2.Mares
Mar Báltico, Mar Morto, Mar Vermelho, Mar Cáspio, Mar Mediterrâneo, Mar Negro, Mar das Antilhas, Mar de Bering, Mar da Noruega, Mar de Aral…Eles representam algumas das mais vigorosas manifestações da hidrosfera terrestre, e ainda de quebra são cercados pelas mais singulares lendas, histórias, controvérsias e mistérios que são capazes de brotar da mente humana.
Os mares são espécies de “oceanos em miniatura”. Na verdade é justamente isso o que os diferencia, já que muitos estão intimamente ligados aos oceanos – como no caso dos “mares abertos” (o das Antilhas, por exemplo).
Mas também podem comunicar-se discretamente, como os “mares continentais”; ou ligados apenas por canais e rios, como os “mares fechados.”
3.Rios
Já os rios, na definição do que é a hidrosfera terrestre e de que ela é formada, representam espécies de cursos d´água, que “escorrem” com a ajuda da gravidade, criando um dos eventos mais fascinantes já produzidos pela natureza.
Os rios foram os grandes responsáveis, direta ou indiretamente, pela formação das primeiras comunidades humanas de que se têm notícia, e entre os principais estão: Rio Amazonas, Rio Nilo, Rio Mississipi, Rio Paraná, entre outros, que são considerados entidades quase sagradas (como o Nilo) ou verdadeiros entes históricos (como o Mississipi).
A manutenção de um rio em perfeitas condições depende, entre outras coisas, da manutenção das vegetações que o cercam, pois é o que evita o assoreamento, com a consequente interrupção do seu curso normal.
4.Geleiras (calotas polares)
Para se ter uma ideia da importância das calotas polares como representantes da hidrosfera terrestre, basta que se tenha em mente que nelas que estão armazenadas cerca de 99% de toda a água doce do planeta.
Elas são imensas montanhas de gelo; vigorosas camadas que praticamente dominam a paisagem de regiões como a Antártida, Groenlândia, Alasca, Islândia, Canadá, entre outras regiões que, assim como essas, são consideradas quase míticas, devido à distância e à intangibilidade que as caracterizam.
São dezenas ou até centenas de quilômetros de uma massa vigorosa de gelo, que pode ser encontrada em mais de 50 países.
As calotas polares foram formadas há milhares ou milhões de anos sobre imensas montanhas, até que pudessem ganhar uma personalidade própria.
De acordo com estudos recentes (e graças ao famigerado aquecimento global), já se sabe que essas calotas estão derretendo na ordem de mais de 4,2 bilhões de toneladas/ano – evento que tem sido responsável por um aumento de até 12 mm no nível dos oceanos.
5.Águas Subterrâneas
Por fim, as águas subterrâneas, outros exemplos do que significa a hidrosfera terrestre e do que ela é formada.
Nesse caso, elas são águas presentes no subsolo da terra, comodamente reservadas em espaços semelhantes a cavernas no interior da crosta terrestre.
Essas águas não chegam a atingir 0,7% do potencial hídrico da hidrosfera, no entanto, a sua importância é incalculável, já que são elas que garantem a vida em regiões desprovidas de lagos, mares, rios, mananciais, entre outras fontes de água doce disponíveis no planeta.
Estudos recentes, comandados por uma equipe de cientistas dos EUA, Canadá e Alemanha, concluíram que é dramática a situação das reservas de águas subterrâneas do planeta.
De acordo com eles, não mais do que 6% da água encontrada em uma profundidade de até 2km consegue se renovar a tempo de satisfazer as necessidades das populações em seu entorno.
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