O Grand Canyon fica no Arizona e não em Nevada, como alguns geralmente supõem. Este é, na verdade, um dos estados que fazem limite com o Arizona, ou melhor, compartilham com este a dádiva de ter o Grand Canyon como um dos limites, bem a oeste do estado, na região sudoeste dos Estados Unidos.
A capital do Arizona é Phoenix, um antigo território Honokam, como muitos outros, “conquistado” para que fosse erguida ali a capital de um dos 50 estados norte-americanos, e uma das lendas que permeiam o imaginário de quem quer que já tenha ouvido falar nos seus territórios áridos e semidesertos.
E é exatamente o que representa esse estado: Um imenso território cinematográfico, com as suas paragens áridas e semidesertas, como um imenso quadro entrecortado pelas mais diversas paisagens.
O Deserto de Sonora, por exemplo, surge, enigmático, bem a sudeste do estado, como se fora um ambiente fantástico.
O Planalto Mexicano é outro – repleto de lendas e histórias – que, incrustado entre a região central e o norte, revela uma geografia inigualável.
E, por fim, o Planalto do Colorado. Do alto dos seus mais de 2.000m, ele abriga essa imponente e exuberante maravilha da natureza, conhecida popularmente como o “Grand Canyon.”
O lar do Grand Canyon
O Arizona é a “casa” do Grand Canyon, e não o estado de Nevada, apesar de ambos comungarem de muitas semelhanças e atrativos.
Atrativos como o lendário Rio Colorado (compartilhado por ambos); imensas planícies áridas, desertas e escaldantes; além de abrigarem, também, vales e desfiladeiros magníficos, que ajudam a caracterizar bem as suas geografias.
No estado do Arizona, chama bastante a atenção alguns dos seus pontos mais prestigiados, como os rios Little Colorado e Gila e os picos São Franciso e Humphreys.
Os lagos são também espécies de cartões de visitas do Arizona. O Powel e o Mead são os mais conhecidos. Mas o Mohave e o Havasu também não ficam para trás.
Eles ajudam a compor um conjunto de lagos artificiais junto ao Rio Colorado – como o resultado de um solo agreste, que possibilitou a formação de imensas barragens com o status de lagos.
Com relação à economia do Arizona, ela é, digamos, o resultado de um estado movido por esse rio.
É ele que lhe garante fertilidade suficiente para, juntamente com os seus lagos artificiais, desenvolver o cultivo do algodão (que já lhe rendeu o título de maior produtor do país), cenouras, ervilhas e frutas cítricas, em um trecho que não ultrapassa os 2,5% do total das suas terras.
Mas também permite a criação de bovinos e ovinos, assim como a extração de minerais, como: urânio, chumbo, níquel, cobre, zinco, ouro, prata, entre outros produtos do solo do Sudoeste dos EUA.
Completa esse seu lastro econômico, uma indústria baseada em tecnologia aeroespacial, informática, eletrônica, mecânica, robótica, entre outras áreas, que competem com o turismo pelas antigas regiões indígenas, como os segmentos mais sólidos do estado.
Enfim, uma região inicialmente colonizada pelos espanhóis (o que causa surpresa aos menos familiarizados com a história dos EUA) e que já se viu às voltas com uma dominação mexicana; até, finalmente, tornar-se território norte-americano (em 1912) – um dos últimos a serem incorporados àquela potência econômica, política e militar.
Nevada e o Grand Canyon como Limite do Arizona
The Silver State ou “Estado Prateado”, como Nevada também é conhecido, chegou a possuir, por volta de 1870, as maiores reservas de prata dos Estados Unidos.
Diferentemente do que muitos imaginam, o Grand Canyon não pertence ao estado de Nevada, e sim ao Arizona. Mas, no entanto, ele não fica muito atrás em importância econômica e turística, já que lá ainda vigora a mineração de prata, ouro, sílica, petróleo, entre outros minerais.
O estado também é um importante polo turístico, como o lar de algumas celebridades como o Red Rock Canyon, o Bellagio Conservator, o Valley of Fire State, o The Strip, o Freemont Street Experience, além obviamente, de Las Vegas: o “Jardim do Éden” dos cassinos nos EUA.
Uma curiosidade sobre Nevada, é que ele possui as maiores taxas de crescimento do país, muito por conta da imigração oriunda da América Central – especialmente do México.
Para se ter uma ideia, do início dos anos 90 até o início dos anos 2000, o estado cresceu cerca de 66,2%, enquanto entre 2000 e 2010, cerca de 35%. Números impressionantes, principalmente quando se leva em consideração o fato de que o estado é um dos que têm as maiores áreas desabitadas do país.
Nevada é, basicamente, um imenso território árido e semideserto, limitado pelo estado da Califórnia (a oeste), Utah (leste), o Oregon (a norte) e ao sul pelo Arizona.
Com exceção das cidades de Las Vegas e Carson City (sua capital), a maior parte é formada por imensas planícies desertas, imponentes penhascos e desfiladeiros, uma vegetação desolada formada por cactos e demais espécies típicas de ambientes agrestes, entre outras características físicas.
Grand Canyon: um Morador Célebre Entre Nevada e o Arizona
Uma Obra-Prima da natureza: Essa é a opinião da maioria dos que visitam esse que é considerado uma das Maravilhas Modernas e, sem dúvida, um dos locais mais visitados da América do Norte.
A singularidade dos seus contornos, uma formação geológica repleta de história, trechos ainda praticamente desconhecidos do grande público, vulcões em atividade, e, sem dúvida, uma paisagem de encher os olhos, fazem do Grand Canyon uma verdadeira celebridade em meio a essas paragens desoladas do sudoeste dos EUA.
O Grand Canyon pode ser considerado o produto de algumas centenas de milhões de anos de um processo geológico que contou com a ajuda fundamental do lendário Rio Colorado – um verdadeiro símbolo do estado, que serpenteia todo o norte do Arizona, mas também o estado de Nevada, entre outras regiões.
Não só o Rio Colorado, como diversos outros fatores climáticos e geográficos, resultaram em uma vertiginosa garganta com cerca de 460km de comprimento, totalizando cerca de 5.000km de área total.
Onde estão incrustrados diversos acidentes geográficos. Entre os quais: grutas, montes, cachoeiras, cascatas, cavernas, fendas, escarpas, e outros inúmeros pontos turísticos que não cansam de supreender os milhões de turistas que procuram, todos os anos, esse ambiente cinematográfico dos EUA.
Algo que não costuma passar despercebido pelos visitantes do Grand Canyon, são as cores exuberantes e enigmáticas das diversas camadas de rochas que o compõem.
Tonalidades em vermelho e alaranjado contrastam, magnificamente, com algumas camadas em cinza e preto. Enquanto trechos de cor violeta dão vida aos tons de branco de outros pontos – em um show de cores que pode ser contemplado de todos os ângulos e em todas as dimensões do parque.
Para completar – especialmente em sua parte norte -, lá podem ser encontrados alguns dos principais exemplares da flora e da fauna do sudoeste dos EUA, e que fazem parte da paisagem do Arizona e de Nevada.
São exemplares de carvalhos, pinheiros, cactos, vegetação arbustiva, entre outros, que competem em exotismo com espécies de lobos, coiotes, coelhos selvagens, marmotas, esquilos, texugos, lagartos, entre outras variedades, que se espalham por esse imenso e misterioso ambiente selvagem.
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