Os sapos possuem variações em relação ao tamanho, comportamento e habitat.
Alguns sapos podem até mesmo serem comestíveis, enquanto outros são mais venenosos do que cobras, aranhas e escorpiões.
Primeiramente, gostaríamos de mostrar uma lista completa com a ordem natural dos anfíbios das espécies de sapos e rãs.
Depois, falaremos sobre as espécies de sapos pequenos e curiosidades fascinante sobre as mesmas.
Um grande número de sapos pequenos estão presentes em nosso território nacional, já que o Brasil suporta alguns dos maiores biomas do mundo, como a Floresta Amazônica, o Cerrado e Pantanal Matrogrossense.
Inclusive, a menor espécie de sapo que existe no mundo mora no Brasil.
Quando se fala em sapos pequenos, é obrigatório falarmos sobre os sapos venenosos, pois as espécies de sapos mais venenosas do mundo são todos de porte pequeno.
Aqui, você ficará por dentro das diferenças entre os sapos de pequeno porte, sabendo estabelecer melhor a diferença entre os que são venenosos e os que não são.
Lista De Sapos
Ordem Anura: Sapos e Rãs
Total de 5966 espécies
Subordem Archaeonatrachia
⦁ Família Alytidae – 12 espécies
⦁ Família Discoglossus – 7 espécies
⦁ Família Discoglossidae (Família distinta)
⦁ Família Bombinatoridae – 8 espécies.
⦁ Família Leiopelmatidae – 6 espécies
Subordem Mesobatrachia
⦁ Família Megophyidae – 156 espécies
⦁ Família Pelobatidae – 4 espécies
⦁ Família Pelodytidae – 3 espécies
⦁ Família Pipidae – 33 espécies
⦁ Família Thinophrynidae – 1 espécie
⦁ Família Scaphiopodidae – 7 espécies
Subordem Neobatrachia
⦁ Família Allophridae, 1 espécie
⦁ Família Aromobatidae- 104 espécies
⦁ Subfamília: Allobatinae, 46 espécies
⦁ Subfamília: Anomaloglossinae, 26 espécies
⦁ Subfamília: Aromobatinae, 31 espécies
⦁ Família Arthroleptidae – 140 espécies
⦁ Subfamília: Arthroleptinae, 89 espécies
⦁ Subfamília: Leptopelinae, 51 espécies
⦁ Família Brachycephalidae – 51 espécies
⦁ Família Brevicipitidae – 31 espécies
⦁ Família Bufonidae – 558 espécies
⦁ Família Calyptocephalellidae – 4 espécies
⦁ Família Centrolenidae – 146 espécies
⦁ Subfamília: Centroleninae – 604 espécies
⦁ Subfamília: Hyalinobatrachiinae – 30 espécies
⦁ Família Ceratobatrachidae – 85 espécies
⦁ Família Ceratophryidae – 86 espécies
⦁ Subfamília: Batrachylinae, 14 espécies
⦁ Subfamília: Ceratophryinae, 12 espécies
⦁ Subfamília: Telmatobiinae, 60 espécies
⦁ Família Ceuthomantidae – 4 espécies
⦁ Família Craugastoridae – 115 espécies
⦁ Família Cycloramphidae – 105 espécies
⦁ Subfamília: Alsodinae – 70 espécies
⦁ Subfamília: Cycloramphinae, 34 espécies
⦁ Família Dendrobatidae – 179 espécies
⦁ Subfamília: Colostethinae – 61 espécies
⦁ Subfamília: Dendrobatinae – 58 espécies
⦁ Subfamília: Hyloxalinae – 58 espécies
⦁ Família Dicroglossidae – 171 espécies
⦁ Subfamília: Dicroglossinae – 149 espécies
⦁ Subfamília: Occidozyginae – 22 espécies
⦁ Família Eleutherodactylidae – 201 espécies
⦁ Subfamília: Eleutherodactylinae – 194 espécies
⦁ Subfamília: Phyzelaphryninae – 7 espécies
⦁ Família Heleophrynidae – 7 espécies
⦁ Família Hemiphractidae – 94 espécies
⦁ Família Hemisotidae – 9 espécies
⦁ Família Hylidae – 901 espécies
⦁ Subfamília: Hylinae – 646 species
⦁ Subfamília: Pelodryadinae – 197 espécies
⦁ Subfamília: Phyllomedusinae – 58 espécies
⦁ Família Hylodidae – 42 espécies
⦁ Família Hyperoliidae – 209 espécies
⦁ Família Leiuperidae, 86 espécies
⦁ Família Leptodactylidae – 100 espécies
⦁ Família Mantellidae, 191 espécies
⦁ Subfamília: Boophinae – 72 espécies
⦁ Subfamília: Laliostominae – 4 espécies
⦁ Subfamília: Mantellinae – 115 espécies
⦁ Família Micrixalidae – 11 espécies
⦁ Família Microhylidae – 487 espécies
⦁ Subfamília: Asterophryinae – 248 espécies
⦁ Subfamília: Cophylinae – 57 espécies
⦁ Subfamília: Dyscophinae – 3 espécies
⦁ Subfamília: Gastrophryninae – 52 espécies
⦁ Subfamília: Hoplophryninae – 3 espécies
⦁ Subfamília: Kalophryninae – 16 espécies
⦁ Subfamília: Melanobatrachinae – 1 espécie
⦁ Subfamília: Microhylinae – 70 espécies
⦁ Subfamília: Otophryninae – 3 espécies
⦁ Subfamília: Phrynomerinae – 5 espécies
⦁ Subfamília: Scaphiophryninae – 10 espécies
⦁ Família Myobatrachidae – 85 espécies
⦁ Família Limnodynastidae, 43 espécies
⦁ Família Nasikabatrachidae – 1 espécies
⦁ Família Nyctibatrachidae – 17 espécies
⦁ Família Petropedetidae, 18 espécies
⦁ Família Phrynobatrachidae – 82 espécies
⦁ Família Ptychadenidae – 53 espécies
⦁ Família Pyxicephalidae – 68 espécies
⦁ Subfamília: Cacosterninae – 63 espécies
⦁ Subfamília: Pyxicephalinae – 5 espécies
⦁ Família Ranidae – 347 espécies
⦁ Família Ranixalidae – 10 espécies
⦁ Família Rhacophoridae – 321 espécies
⦁ Subfamília: Buergeriinae – 4 espécies
⦁ Subfamília: Rhacophorinae – 317 espécies
⦁ Família Sooglossidae – 4 espécies
⦁ Família Strabomantidae – 569 espécies
⦁ Subfamília: Holoadeninae – 47 espécies
⦁ Subfamília: Strabomantinae – 522 espécies
Conheça As Espécies De Sapos Pequenos E As Menores Do Mundo
Quando se fala em sapos pequenos, é importante saber que quase todos os sapos pequenos são venenosos, seja através das suas peles, ou através de glândulas de venenos que são liberadas para se livrar de predadores.
1. Nome Comum: Sapo pigmeu
Nome Científico: Eleutherodactylus limbatus
Status de Conservação: VU (Vulnerável)
Origem: América Central e América do Norte
2. Nome Comum: Sapo Fantasma Venenoso
Nome Científico: Epipedobates tricolor
Status de Conservação: EN (Ameaçada)
Origem: Equador (Endêmico)
3. Nome Comum: Brachycephalus pernix
Nome Científico: Brachycephalus pernix
Status de Conservação: DD (Dados Insuficientes), com tendência Ameaçada.
Origem: Brasil (Endêmico), considerado a menor espécie de sapo do mundo.
4. Nome Comum: Paedophryne dekot
Nome Científico: Paedophryne dekot
Status de Conservação: LC (Pouco Preocupante)
Origem: Papua Nova Guiné
5. Nome Comum: Paedophryne verrucosa
Nome Científico: Paedophryne verrucosa
Status de Conservação: LC (Pouco Preocupante)
Origem: Papua Nova Guiné
6. Nome Comum: Sapo Puga / Sapo Ouro / Sapo Dourado
Nome Científico: Psyllophryne Didactyla
Status de Conservação: LC (Pouco Preocupante)
Origem: Brasil
7. Nome Comum: Eleutherodactylus iberia
Nome Científico: Eleutherodactylus iberia
Status de Conservação: CR (Em Perigo Crítico)
Origem: Cuba (Endêmica)
8. Nome Comum: Paedophryne amauensis
Nome Científico: Paedophryne amauensis
Status de Conservação: NE (Não Avaliada)
Origem: Papua Nova Guiné
Sapos Pequenos E Venenosos
A lista acima de refere aos menores sapos, sendo que alguns possuem milímetros de tamanho, tal como o Psyllophryne Didactyla, que chega a medir 4 mm.
Porém, apesar de não serem os menores sapos do mundo, os sapos venenosos sempre são pequenos. Confira algumas espécies de sapos pequenos e venenosos e fique bem longe deles ao avistá-los.
1. Nome Comum: Rela Morango
Nome Científico: Oophaga pumilio
Status de Conservação: LC (Pouco Preocupante)
Origem: Nicarágua, Costa Rica e Panamá
Curiosidade: possui 5 mm de tamanho quando nasce, chegando até 22 mm, isto é, é uma espécie de sapo pequeno, porém, extremamente venenoso.
2. Nome Comum: Phyllobates terribilis
Nome Científico: Phyllobates terribilis
Status de Conservação: EN (Ameaçada)
Origem: Colômbia (Endêmica)
Curiosidade: chega a medir 5 cm quando se torna adulta, e seu veneno é tão forte que possui mais de 100 toxinas, atuando diretamente na falência múltipla dos órgãos, podendo matar várias pessoas com uma única gota.
3. Nome Comum: Sapo Azul / sapo Boi Azul
Nome Científico: Dendrobates azureus
Status de Conservação: VU (Vulnerável)
Origem: Norte da América do Sul
Curiosidades: chega a medir 5 centímetros quando atinge sua maturidade.
Consegue notar as diferenças entre os sapos pequenos venenosos e os sapos pequenos que não são venenosos? Felizmente, a natureza conseguiu deixar bem evidente quais os tipos de sapos devemos manter distância.
Sapos caracterizados pelo aspecto neon, que são faixas quase que luminescente, com cores fortes que se sobressaem na floresta são extremamente venenosos, diferentemente de outros sapos, que apesar de serem pequenos, não apresentam coloração forte e nem evidente.