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Como se Formou a Litosfera: Ciências

Lenta e pacientemente, foi como se formou a litosfera terrestre, de acordo com a ciência. Um lento burilar de bilhões e bilhões de anos, até que essa “esfera de pedra” fosse constituída, e desse origem aos continentes, arquipélagos e crosta submarina – tudo isso formado a partir de placas – as “placas tectônicas” – que, sobre o “manto subterrâneo”, une toda a litosfera da terra.

Um verdadeiro “inferno incandescente”, constantemente movimentado no interior da terra, e que, por sua vez, torna os materiais ali contidos menos densos e prontos para atingirem as regiões mais superiores para formar a crosta terrestre.

E esse movimento continua – sempre – em forma de um ciclo, em que os materiais (rochas) incandescentes sobem e descem, endurecendo e derretendo, e ainda fazem com que a crosta terrestre (as placas) seja constantemente renovada e mantida em constante agitação.

Entre 60 e 70km abaixo da superfície, a litosfera terrestre exibe as suas outras camadas: o Sial – uma camada mais superficial, composta, basicamente, por alumínio e sílica, que geralmente avança por não mais do que 25km a partir da superfície terrestre.

E o Sisma – um trecho mais profundo (abaixo de 30km), composto em maior parte por magnésio e sílica; e que apresenta-se bem mais compacto do que a camada anterior de Sial.

Como foi a Formação da Terra, de Acordo Com a Ciência

Os processos pelos quais passou a terra até adquirir as características que hoje possui já são por demais conhecidos.

Há pelo menos 4,5 bilhões de anos surge uma imensa bola de fogo – a Terra; uma das dádivas do controverso e enigmático “Big Bang” – , que precisou de várias e várias Eras até que a sua constituição de lava e gases fosse arrefecendo e solidificando (ao menos exteriormente) por completo.

Foram cerca de 700 bilhões de anos de uma ambiente hostil, seco e desolado, até que as coisas começassem a serem postas nos seus devidos lugares, e finalmente a atmosfera, hidrosfera e litosfera pudessem adquirir o esboço das configurações que apresentam hoje.

Sobre a litosfera, o que se sabe é que ela estende-se por até 282km de profundidade (podendo ser de 40 ou 50km, a depender da região) e, a partir daí, o que se vê são rochas e minerais pastosos e com temperaturas superiores a 1000°C – como o resultado de pressões incalculáveis, que fazem do centro da terra algo como uma verdadeira bomba-relógio prestes a explodir.

E por falar nessa mistura de rochas, minerais, fragmentos e demais agregados sólidos (que conta bastante sobre como foi a formação da terra, de acordo com a ciência), o que descobriu-se é que esta – apesar de ser uma camada considerada fina e delgada, em comparação com o manto terrestre, que pode atingir mais de 4.500km – é a camada mais importante para a vida na terra.

Essa mistura – na litosfera – é formada por rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares, responsáveis pela formação dos vulcões (e consequentemente de boa parte das cadeias montanhosas), pela produção dos minerais (ouro, prata, ferro, cobre, nióbio, bauxita, entre outros) e ainda pela constituição do solo que abrigará os organismos terrestres.

Litosfera: Uma Estrutura Bastante Complexa

A formação da litosfera, de acordo com a ciência, foi (ou é) um processo que traz a marca da complexidade. Forças exógenas (exteriores) e endógenas (interiores) estão constantemente em ação, tornando dinâmicas as suas estruturas, no que diz respeito à constituição da superfície terrestre, relevo, rochas, minerais subterrâneos, entre outras formações que ajudam a compor esse aspecto do planeta.

As forças exteriores são as chuvas, ação da hidrosfera, efeitos da gravidade, a atividade humana, entre outras ações, que se passam acima da superfície, mas que, no entanto, têm o poder de interferir, de alguma maneira, na constituição da litosfera.

Já as forças interiores podem ser resumidas nas movimentações das placas tectônicas, que são como espécies de bases a partir das quais forma-se a crosta terrestre e tudo o mais que se desenvolve acima dela.

Essa placas tectônicas movimentam-se constantemente, formando a crosta terrestre, mas também criando vulcões e alterando, sensivelmente, a constituição da litosfera.

As Placas Tectônicas

Como vimos, as placas tectônicas são imensos blocos de rochas que formam a litosfera, e consequentemente a crosta terrestre – que é a base para a constituição de tudo o que existe na superfície.

Essas placas encaixam-se entre si – em constante movimento -, hora afastando-se, hora roçando-se levemente, hora chocando-se violentamente – para dar origem aos vulcões e aos famigerados “abalos sísmicos”.

Cada um dos seis continentes possui a sua placa tectônica (placa continental), completadas pelas placas oceânicas e por outras de menor porte, como as que estendem-se dos Alpes até o Oriente Médio.

Essas placas costumam ter entre 4 e 11km de espessura (as oceânicas) e entre 21 e 70km (as continentais), e permanecem em constante movimento. Elas afastam-se, e com isso renovam a crosta terrestre com o magma que brota das profundezas do manto.

Mas elas também podem mergulhar umas sob as outras, e com isso produzir mais material fundido, que por sua vez poderá dar origem a uma espécie de “hotspot” ou “ponto quente”, que é um reservatório de magma capaz de manter um vulcão em constante atividade.

As placas tectônicas também podem chocar-se!, e aí o que teremos são terríveis eventos de abalos sísmicos, que podem atingir até 9 graus na famosa “Escala Richter” e resultar em eventos dos mais catastróficos que podem ser produzidos pela natureza!

De acordo com a ciência, a formação da litosfera é o resultado, em boa medida, das movimentações dessas placas, que podem movimentar-se na ordem de 1cm/ ano e produzir efeitos curiosíssimos, como por exemplo, um suposto encolhimento do Oceano Pacífico, que levaria à aproximação dos continentes asiáticos e americanos.

Mas também num crescimento irregular do Oceano Índico e regular do Atlântico, que da mesma forma resultaria em um novo desenho do planeta, provavelmente dentro de alguns milhões de anos.

Será um efeito resultante dos processos de aquecimento e resfriamento do material incandescente no interior da terra. E de acordo com a configuração dos polos terrestres, tal resfriamento contribui para a formação da crosta oceânica, que por sua vez altera, substancialmente, a constituição da crosta terrestre.

Essa pode ser traduzida como uma verdadeira revolução, constante e ininterrupta no centro da terra. Uma revolução que mantém o planeta sempre em estado de alerta com relação aos inúmeros fenômenos que tais revoluções podem fazer surgir.

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