Tsunamis são ondas gigantes causadas pelo movimento de placas tectônicas que se encontram na litosfera terrestre.
O lugar onde essas placas se encontram com outras se chama zona de convergência, e é nessas regiões onde ocorre o maior índice de movimentos, o que ocasionam o tsunami, e essas ondas gigantes mexem com uma porção muito extensa de água, o que faz com que vários animais estranhos sejam encontrados depois da onda, animais esses que não são tão comumente vistos.
Os animais estranhos que podem ser vistos depois do tsunami chamam a atenção, principalmente por virem de lugares remotos do oceano, cujos recantos os homens ainda não tiveram a oportunidade de observar.
Quando se diz que a tsunami é uma onda gigante, é importante lembrar que ela não possui alturas incomuns, pois na verdade são ondas que não conseguem ser identificadas quando estão em alto mar, mas que adquirem proporções maiores quando estão próximas da costa, podendo alcançar até 10 metros de altura.
A vida marinha é um prato cheio de curiosidades pelo fato de esconder muitos segredos que os humanos levarão algum tempo para desvendar, e isso pode ser observado quando algum desastre natural como o tsunami ocorre, já que essa onda não para quando chega nas bordas litorais, adentrando terreno a quilômetros de distância, deixando um rastro de destruição que não será esquecido com facilidade.
Criatura em Forma de Baleia Encontrada Depois de Tsunami
Até mesmo os pescadores podem se surpreender com as maravilhas que o mar pode mostrar, mesmo que este passe a maior parte de sua vida pescando e lidando com novas criaturas, com a possibilidade de vê-las diariamente, então se imagina o que uma pessoa com conhecimento comum sobre animais marinhos pode pensar sobre os animais estranhos que são encontrados depois de tsunamis.
O tsunami do Japão em 2011, trouxe algo que as pessoas ainda não souberem dizer se era um animal ou algum outro tipo de criatura, ou simplesmente elementos que tomaram forma, que as pessoas tendem a relacionar com uma baleia, pelo formato e pela cor, mas parece ser algo composto de bolhas ou espuma.
Em muitos casos é possível observar apenas imagens gravadas em vídeos, o que deixa tudo mais misterioso.
O Monstro de Montauk
Em 2008, o monstro de Montauk foi capturado em uma foto em uma praia de Montauk, na costa de Nova York. A criatura recebeu esse nome por ter aparecido lá.
Não é comprovado se ele veio parar na praia de Montauk devido um tsunami, mas nesse mesmo ano houve, no Japão, um terremoto aconteceu na Ilha de Honshu, chamado de Terremoto de Iwate-Miyagi Nairiku. Esse terremoto aconteceu em junho de 2008, e o monstro de Montauk foi encontrado em julho de 2008, apenas um mês depois das enormes ondas que atingiram o continente. Levaria menos de um mês, para que essa criatura fosse levada do Japão até os Estados Unidos, na costa contrária ao Oceano Pacífico em um estado de conservação pouco recente? A dúvida permanece.
Desde 2008, estudiosos querem saber que animal essa criatura fora, e de que espécie ela poderia fazer parte, já que não houve tempo de coletar muitas informações, pois seu corpo já estava em estado de decomposição quando encontrado.
Tudo indica que o Monstro de Montauk tenha sido um tipo de bicho preguiça, que acabara por perder seus pelos devido a composição.
Os Animais Pressentem o Tsunami?
O comportamento dos animais pode indicar que algo de errado esteja acontecendo na natureza, pois os mesmos a compõe. Os pássaros possuem datas específicas de migração e os peixes seguem cursos padronizados guiado pelas ondas. Quando esses fatores ocorrem fora da época padrão, significa que algo irá acontecer.
Os animais terrestres, por outro lado, se comportaram de maneira mais estratégica, indo para lugares mais altos.
Será se esse comportamento tem a ver com algum pressentimento? Segundo especialistas, isso é possível, já que os animais possuem sentidos muito mais aguçados do que qualquer humano.
Na selva, a sobrevivência é a regra número um, e para sobreviver, os sentidos precisam estar altamente desenvolvidos. Muitos animais possuem um olfato que conseguem identificar odores a quilômetros de distância, enquanto outros conseguem enxergar no escuro.
Os animais terrestres aprenderam a desenvolver sentidos mais específicos, como a audição e o tato, onde os mesmos sempre precisam ficar atentos a seus predadores, que na maioria das vezes são compostos por felinos, que são animais ardilosos e extremamente silenciosos.
Muitos predadores, por outro lado, pressentem a presença de muitos inimigos a quilômetros de distância através de vibrações no solo, que indicam, também, grupos de possíveis presas.
A ciência indica que o fato dos animais pressentirem desastres naturais, como o tsunami, se dá pelo fato de que os mesmos conseguem captar os infrassons produzidos pelos movimentos das placas tectônicas e pelas ondas invisíveis de energia que produzem ínfimos sonares que só conseguem ser captados pelos animais.
Como os Animais Ficam Depois do Tsunami?
Imagens e vídeos mostram o quão devastador um tsunami consegue ser, levando tudo o que é possível pela frente.
Atualmente, a tecnologia é a maior ferramenta que permite ao homem detectar com bastante antecedência uma possível tragédia.
Mas antes que fosse possível detectar tsunamis, o que acontecia com os animais que faziam parte das regiões assoladas?
Animais selvagens conseguiam escapar, na maioria dos casos, migrando para lugares mais altos, entretanto, animais domésticos, como cães e gatos, e animais de labor como os porcos, vacas e galinhas, não conseguem escapar desse desastre e a maioria acaba morrendo. Só ficam aqueles que são resgatados por seus tutores.
Um tsunami mexe com a economia de um País em vários aspectos, principalmente no aspecto ambiental, onde muitos animais também são vítimas.
Além da fauna local, o tsunami destrói toda a flora existente, pois, por mais que muitas plantas e árvores permaneçam, dentro de pouco tempo elas morrem devido à salinidade trazida pela água do mar, e o pior é que para essa salinidade ser eliminada, leva anos, o que indica que algumas áreas são irreparáveis se não houver um esforço ecológico para remediar as áreas atingidas.