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Agricultura de Precisão na Cultura do Algodão

A utilização da tecnologia, tal como a agricultura de precisão, no que diz respeito ao planejamento das produções agrícolas do algodão, é de extrema importância. Acaba reduzindo os custos, aumentando a produtividade, bem como diminuindo o impacto ambiental.

Especialistas destacam que este é um dos muitos pilares dentro da agropecuária moderna. Os pesquisadores veem alertando de que a dita agricultura de precisão é o caminho que se diz sem volta em se tratando dos proprietários rurais de culturas algodoeiras.

Encontrar pontos bem produtivos do solo, assim como identificar locais na lavoura onde as doenças e pragas incidem, é essencial. Além disso, é possível aumentar as chances de previsão das questões climáticas. Esses são somente alguns dos diversos benefícios apontados pela utilização das tecnologias da dirá agricultura de precisão.

Para saber mais informações sobre o assunto, que tal dar uma lida no artigo abaixo? Preparamos tudo o que é de mais relevante relacionado à modernidade aplicada à cultura do algodão.

O Que é Agricultura de Precisão

Para entender mais sobre esse tipo de agricultura, devemos focar que ela é como uma base, um alicerce essencial para outros tipos de agricultura. Entre eles estão:

  • A agricultura digital;
  • A agricultura inteligente.

Não se pratica a agricultura inteligente ou digital sem informações, sem dados. Se um cultivador de algodão resolver não adotar uma agricultura de precisão, será difícil obter avanço de uma maneira geral.

A eficiência na gestão das propriedades agrícolas depende das informações e das precisões do mapeamento da lavoura e do solo. Quanto mais informações tiver, mais eficaz será um diagnóstico a respeito da variabilidade dos solos. Sem contar com a variabilidade de outros tipos de aspectos que estão relacionados à produção do algodão. Conseguir a aptidão dos solos, bem como potencializar a melhor forma de lidar com a lavoura é um elemento fundamental. Isso faz da precisão da agricultura, o retorno econômico esperado.

Para achar tal aptidão, o agricultor necessita de um tipo de sistema avançado na gestão das lavouras. A isso se deve considerar uma variabilidade espacial, a diferença das características e, consequentemente, da produtividade.

Os campos têm diferenças, e saber tratar essas diferenças é uma parte fundamental do sucesso. O objetivo de se utilizar essa tecnologia na cultura do algodão é o acompanhamento em tempo real do momento da:

  • Semeadura;
  • Adubação;
  • Produção de dados acerca da previsão de tempo;
  • Volume das chuvas;
  • Aplicação dos insumos;
  • Dos fertilizantes;
  • Dos defensivos agrícolas em quantidade, local e hora certos.
Agricultura de Precisão

Um exemplo prático é que, quando existe um ataque das pragas, elas acabam não atacando a cultura toda. Geralmente, ataca pelas beiradas, mas, dependendo do tipo de praga, da parte de dentro para a parte de fora. Assim, quanto mais rápido se identificar, menos defesa se usa sem causar danos econômicos na lavoura.

Do Área do Laboratório Até o Campo

Há mais ou menos 15 anos, um grande produtor de algodão, o Grupo SLC Agrícola, firmou-se no mercado nacional e internacional. Isso se potencializou quando foram adotadas as técnicas da agricultura de precisão nas propriedades.

Inicialmente, a tecnologia foi desenvolvida no intuito de mapear uma variabilidade dos solos, fazendo a aplicação variável dos fertilizantes, tal como:

  • Calcário;
  • Adubo fosfatado;
  • Cloreto de potássio.

Posteriormente, foram feitos mapas da produtividade do algodão partindo da utilização de fotografias, imagem de satélites, bem como de sensores em máquinas. Tudo isso registra as informações da produção segundo por segundo dentro do talhão da cultura.

Com tais dados associados à coordenada geográfica, consegue-se obter o mapa de distribuição da produtividade. Assim, é possível ver onde está o principal problema de variabilidade.

Uma das ideias de utilização da tecnologia é a introdução de drones e outras técnicas que permitem a elaboração de mapas produtivos de plantio do algodão.

Hoje em dia, o grupo acabou acrescentando o uso dos novos aplicativos e das técnicas modernas, agregando informações diferentes colhidas no campo, como dados acerca do clima, das pragas, etc. Em conjunto com startups de agronegócios (agtechs), esse grupo testa, anualmente, cerca de 20 até 30 tecnologias novas que visam o aumento da eficiência e da produtividade. Isso também reduz os custos e os impactos ambientais.

Do Laboratório Até o Campo

Como surgem mais de uma camada de informações dentro desse tipo de evolução, resta trabalhar nas ferramentas que se relacionam à inteligência artificial e big data para se tratar os dados.

Menos Uso de Fertilizantes

O resultado da introdução da agricultura de precisão na cultura de algodão do grupo varia conforme as tecnologias aplicadas. Em determinadas situações se tornou possível a redução de mais ou menos 10% com o custo de fertilizantes.

A utilização dos defensivos químicos acabou sofrendo também uma redução de cerca de 2% até 3%. Isso especialmente depois de 2009. Foi quando entraram de maneira massiva no cultivo praticado pelo grupo, os receptores dos sinais dos satélites, os ditos sinais diferenciais. O uso das tecnologias passou a evitar que máquinas aplicassem os produtos mais que uma vez no mesmo local ou nas áreas próximas das reservas ambientais.

Aconteceu uma economia de produtos, consequentemente, um benefício para a natureza. Isso porque se deixa de usar recursos, aplicando apenas o que é preciso. É um tipo de aplicação racional, precisa, que reduz o consumo dos combustíveis também.

É importante ressaltar que outros benefícios são difíceis de se calcular, como:

  • A melhora nos processos;
  • A rastreabilidades de máquinas;
  • A coleta dos grandes históricos de informações;
  • Entre outros.

Considerando a faixa territorial onde são aplicadas as tecnologias novas, o resultado se mostra variável também. No caso dos mapeamentos das fertilidades, o grupo possui a amostragem de cerca de 40 mil hectares, correspondendo a aproximadamente 10% de toda a área.

Para o mapa de produtividade, as aplicações chegam a 200 mil hectares, o que é quase a metade de toda a área do grupo. O mapa da produtividade não alcança áreas maiores por conta da falta dos sensores nas diversas máquinas. Os sensores são muito caros, chegando a valer o preço da máquina.

Em se tratando do aplicativo de georreferenciamento das pragas, do uso das imagens dos satélites e dos softwares para gestão agrícola, a utilização ocorre na área total.

Em resumo, a agricultura de precisão na cultura do algodão faz uso de ferramentas que retornam os apontamentos georreferenciados. Assim, é possível ter os mapas dos problemas principais que ocorrem no campo.

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