Qual o Nome Científico da Zebra?
O nome científico da zebra varia de acordo com as principais espécies existentes: a Equus zebra (zebra-da-montanha), Equus quagga (zebra-da-panície) e Equus grevy (zebra-de-grevy).
Elas são os mamíferos mais abundantes do continente africano, pertencem à família Equidae (a dos cavalos) e têm como habitat natural as extensas savanas da África Central, do Leste Africano, Etiópia e África do Sul.
Uma velocidade impressionante e um coice capaz de matar um rinoceronte, são apenas alguns dos predicados dessa espécie, que ainda gaba-se das suas listras características, que são como digitais, a conferir a cada exemplar um caráter único.
As zebras também são conhecidas pela sua afeição à uma vida em bandos de alguns milhares, e até dezenas de milhares de indivíduos, que percorrem as savanas africanas protegendo-se dos seus predadores e pastando quase todo o dia capins e gramíneas, que encontram em um raio de distância de até 600km do seu habitat natural.
Estudiosos afirmam que a zebra é uma brava sobrevivente desse intricado jogo da seleção natural graças à sua formação anatômica, que lhe confere uma velocidade e um poder de arranque quase inacreditável, além de um coice que configura-se como uma verdadeira “arma de guerra” na luta pela vida.
Como foi dito acima, essa espécie desdobra-se em outras três: a zebra de grevy, zebra-da-montanha e zebra-da-planície, ou Equus grevy, Equus zebra e Equus quagga (os nomes científicos das zebras, respectivamente).
E o curioso é que a espécie quagga estava praticamente extinta no início do séc. XX, até que o “Projeto Quagga” fosse posto em prática sob o comando do químico e professor da Universidade da Cidade do Cabo, Eric Harley.
A equipe, por meio da manipulação genética de amostras de peles e pelos de alguns indivíduos, conseguiu, de forma quase milagrosa, trazer à vida essa espécie que hoje ocupa grandes trechos do continente africano, especialmente em reservas criadas para acolher animais, assim como elas, ameaçados de extinção.
As principais zebras e os seus nomes científicos
1.Equus quagga, a Zebra-da-Planície
A Equus quagga é o exemplo vivo do poder da genética, até mesmo para trazer à vida uma espécie já extinta.
A zebra-da-planície também é conhecida como “zebra comum”, e pode ser facilmente identificada pelo maior tamanho dos machos em relação às fêmeas.
O mais curioso, ainda, é que a Equus quagga (nome científico-da-zebra comum) é hoje a espécie de zebras com a maior quantidade de indivíduos em todo o continente africano, desde a África do Sul, passando pela Angola, Namíbia, Botsuana, até atingir o leste da África.
Apesar de se ver às voltas com o avanço dos rebanhos e de outras culturas, esse animal mantém-se firme em seu propósito de continuar sendo as espécie mais característica do continente africano – o animal que logo vem à mente quando se pensa nas imensas savanas africanas, onde eles multiplicam-se em bandos com maioria de fêmeas (para alguns poucos machos).
A zebra-da-planície sente-se verdadeiramente em casa em amplos trechos de savanas e bosques, onde elas podem encontrar a sua refeição favorita: Uma agradável e suculenta pastagem, que também pode ser substituída por folhas, galhos e mato – a depender da necessidade.
Matas fechadas, brejos, pântanos, matas ciliares, vegetações de restingas, entre outras vegetações semelhantes, são lugares onde você jamais as encontrará, pois elas limitam-se, apenas, ao seu habitat preferido, que pode ocorrer em florestas tropicais e temperadas.
Quanto às suas características físicas, a Equus quagga não costuma ultrapassar os 2,5m de comprimento, e nem ter menos do que 2,15 m.
Curiosamente, quando são menores, as suas listas possuem um tom mais para o castanho, e vão tornando-se negras a partir da sua fase adulta.
2.A Equus Grevy, Zebra-de-Grevy
Uma outra subespécie do gênero Equus, é a Equus grevy (o nome científico da zebra-de-grevy).
Estas geralmente são um pouco maiores do que as zebras-da-planície, mas possuem basicamente as mesmas características destas, como a de andarem em bandos de até milhares de indivíduos – como uma espécie de harém, onde os machos quase que se contam nos dedos.
Também costumam apresentar-se em bandos menores, compostos geralmente por zebras mais jovens ou muito velhas – o que mostra que, também aqui, a seleção natural executa bem o seu papel de selecionar os “melhores”.
Apesar de possuírem características semelhantes às de outras variedades, a zebra-de-grevy é, digamos, mais versátil, especialmente quanto à sua capacidade de adaptar-se melhor a variações dentro dos bandos, ou até mesmo à sua dissolução.
Um exemplo disso, é a existência de bandos com exemplares mais jovens, uma distribuição não tão regular entre machos e fêmeas nesses mesmos bandos, uma maior adaptabilidade aos períodos de seca e de chuva – que não os desafiam tanto –, entre outras características.
Enfim, são variedades encontradas facilmente nas imensas savanas da Etiópia, Tanzânia e Quênia.
E, como as suas parentes, também têm que conviver com a ameaça constante de extinção, entre outros motivos, pela necessidade de ceder lugar aos novos rebanhos que aos poucos vão sendo introduzidos em seus habitats naturais; além, obviamente, da caça indiscriminada que, apesar da fiscalização, ainda ocorre na região.
3.Equus Zebra, Zebra-da-Montanha
Por fim, a não menos original Equus zebra – o nome científico da zebra-da-montanha –, uma espécie também ameaçada de extinção, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Essa é uma espécie mais afeita às regiões de montanha, desde que haja uma boa grama verde e abundante. Mas tal dieta poderá ser modificada a depender da necessidade, e substituída por galhos, mato, arbustos, entre outras iguarias, apreciadas por essa espécie de “cavalos com listras”.
Quanto a essa última característica, o seu conjunto de listras diferencia-se das demais pelo detalhe de ser interrompido próximo à barriga, deixando-a completamente branca.
É em grandes trechos de vegetações da África do Sul e do Cabo que elas podem ser encontradas com maior facilidade.
A Equus zebra ainda possui uma tamanho bem menor (em relação às outras variedades citadas), uma orelha também menor, além de uma estrutura que vai se afunilando a partir da parte posterior do seu corpo.
Da mesma maneira que as demais, a Equus zebra costuma associar-se em bandos, em uma proporção geralmente de 1 macho para 4 ou 5 fêmeas; e quando formam famílias, costumam permanecer juntos, por muito tempo, como uma espécie de núcleo familiar.
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