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Tipos de Sapos Brasileiros: Espécies mais comuns no Brasil

O Brasil é um país com uma fauna riquíssima, mas que é desconhecida por muitos. São diversas espécies de animais interessantíssimos, que, muitas vezes, só existem aqui, e que possuem características bem peculiares.

Por aqui, por exemplo, há uma boa diversidade de anfíbios espalhados em nosso meio ambiente, em especial, os sapos, que existem em diversos tipos ao redor do país.

Confira, a seguir, uma lista com as principais espécies existente no Brasil.

Sapo-Cururu (nome científico: Rhinella marina)

Também conhecido como sapo-boi, o cururi é um dos maiores exemplares de sapos existentes, podendo chegar a 15 cm de tamanho. Trata-se de um anfíbio bastante fértil, visto que as fêmeas depositam uma grande quantidade de ovos após o acasalamento (algo em torno de 8.000 a 35.000 ovos). Possuem hábitos noturnos e ocupam áreas de plantações, florestas, árvores, lagos, jardins, e por aí vai. Justamente por serem animais de grande porte a sua alimentação pode ser composta desde pequenos invertebrados, até mesmo mesmo vertebrados de pequeno porte, como certas aves e mamíferos.

Sapo Ponta-de-Flecha (nome científico: Adelphobates castaneoticus)

Na região da Amazônia, principalmente, vive um pequeno (mas perigoso) anfíbio. É o sapo ponta-de-flecha, que em seus 5 cm de tamanho, possui um veneno tão poderoso que indígenas locais usavam essa substância em suas armas para torná-las mais letais ainda. A toxidade do seu corpo se dá basicamente por causa de sua alimentação que se restringe a formigas e aranhas. Tanto é que criados em cativeiro, esses sapos perdem, aos poucos, seu veneno. Ainda assim, em ambiente selvagem, apensa um quarto de miligrama da substância venenosa desse sapo pode matar uma pessoa, a depender das circunstâncias.

Sapo da Mata Atlântica (nome científico: Melanophryniscus biancae)

Mesmo sendo descoberto bem recentemente, esta espécie de sapo já se encontrada ameaçada de extinção. Afinal, não é à toa que apenas 8% da Mata Atlântica está devidamente preservada.. Possui cerca de 2 cm de tamanho, e mesmo secretando substâncias venenosas para afugentar predadores, esses sapinhos não são perigosos para aos humanos. A sua alimentação é à base de formigas e ácaros.

Sapo da Caatinga (nome científico: Pleurodema diploslister)

Vivendo praticamente em todo o Nordeste brasileiro, e estendendo suas áreas aos estados de Tocantins, Goiás e Minas Gerais, essa espécie de sapo conseguiu se adaptar muito bem em ambientes muitos secos e quentes. Inclusive, durante um fenômeno chamado de estivação, esses anfíbios hibernam para pouparem energia, visto que os ambiente onde vivem são bem inóspitos.

Sapo da Caatinga
Sapo da Caatinga

Sapo Pipa (nome científico: Pipa pipa)

Aqui temos um típico exemplar de sapo amazonense, que vive nos pântanos da região. A fêmea pode chegar a 20 cm, enquanto que o macho pode chegar a 15 cm. Possui em estranho corpo achatado, com a boca desdentada, e pernas dianteiras finas, com dedos compridos. Trata-se de um sapo inteiramente aquático, que, eventualmente, cava lodo a procura de alimento.

Rela-Rela-de-Tingir (nome científico: Dendrobates granuliferus)

Um dos anfíbios mais coloridos existentes por aqui e na América do Sul e Central como um todo, é verdade, mas, suas cores significam algo bem claro: cuidado! Medindo não mais do que 5 cm de comprimento, este sapinho é considerado um dos animais mais venenosos do mundo. Sua alimentação é à base unicamente de insetos.

Rela-Rela-de-Tingir
Rela-Rela-de-Tingir

Sapo Garimpeiro (nome científico: Dendrobates tinctorius)

Sapo bastante peculiar, que vive na Amazônia e na Mata Atlântica, podendo chegar a 6 cm de tamanho. A maioria desse tipo de anfíbio tem uma coloração azulada muito intensa, junto com manchas e listras pretas. possuem hábitos diurnos e terrestres, e alimentam-se de pequenos insetos, como formigas e cupins. Por sinal, em cativeiro, esse interessante animal pode chegar a 10 anos de idade. E, sim, são sapos bem venenosos, inclusive, colocando em risco a saúde de pessoas que entrem em contato com o seu veneno.

Sapo Garimpeiro
Sapo Garimpeiro

Sapo-Venenoso-Amazônico (nome científico: Adelphobates galactonotus)

O próprio nome, aqui, já diz tudo. Este pequeníssimo sapo, que mede cerca de 4 cm, e que geralmente possui cor alaranjada, é parente bem próximo do sapo ponta-de-flecha, e, assim, como este, indígenas locais usavam seu veneno em suas armas. Sua alimentação é baseada unicamente em insetos, e se trata de uma espécie ameaçada de extinção.

Sapo-Venenoso-Amazônico
Sapo-Venenoso-Amazônico

Sapo-Martelo (nome científico: Boana faber)

Esse anfíbio vive em áreas florestadas da Mata Atlântica e do Cerrado, sempre nas margens de lagoas e brejos que estejam à disposição. Ele também é conhecido como sapo-ferreiro ou sapo-paneleiro. O principal apelido dele não é por acaso, visto que o coaxar dos machos para atraírem as fêmeas realmente lembra uma batida de martelo. Essa espécie coloca cerca de 3 mil ovos por período, e, em termos de tamanho, os machos chegam a 75 milímetros, e as fêmeas, a 105 milímetros.

Sapo-Martelo
Sapo-Martelo

Sapinho-Pingo-de-Ouro (nome científico: Brachycephalus ephippium)

Esse é, sem dúvida, um mini-sapo, mesmo. Mede apenas 2 cm de tamanho, mas, a coloração amarelo-alaranjada da sua pele já identifica: trata-se de um anfíbio com veneno, mas cuja toxina não chega a fazer mal aos ser humano. São sapos típico de Mata Atlântica, cuja área de extensão vai da Bahia ao Paraná.

Sapo de Folhiço (nome científico: Pristimantis vinhai)

Aqui temos mais um desses anfíbios vivendo na Mata Atlântica, mais especificamente no estado da Bahia, onde é bem mais comum. Devido à perda gradativa de seu habitat natural, é mais uma das espécies ameaçadas de extinção.

Sapo de Folhiço
Sapo de Folhiço

Conclusão

Como se pode ver, a quantidade de sapos existentes no Brasil é imensa, e vai de sapos de tamanho considerável (como os cururus), e aqueles quase imperceptíveis de tão pequenos. Há também aqueles que não apresentam mal algum para a nossa saúde, e aqueles que possuem um alto teor de veneno, chegando a causar perigo de morte para as pessoas.

No geral, trata-se de uma fauna bastante rica e importante, visto que os sapos são controladores naturais de pragas. E, isso sem contar o fato de que pesquisas e mais pesquisas científicas estão sendo elaboradas a respeito das propriedades medicinais desses anfíbios (já se descobriu, por exemplo, que a pela dos sapos, em geral, pode combate cerca de 70 doenças).

Certo mesmo é que se tratam de animais muito importantes para a natureza, e que precisam ser preservados a todo custo.

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