Saola: Curiosidades e Fatos Interessantes Sobre o Animal

Este animal de nome científico Pseudoryx nghetinhensis pode pesar 100 kg e medir mais de 150 cm. A saola tem o porte grande e traz consigo várias curiosidades.

Se você quer conhecer mais sobre esse mamífero, não deixe de ler todo o artigo!

Características Físicas da Saola

A pelagem curta da espécie é de uma cor marrom escura, mas mais clara no pescoço e na parte inferior. Tem uma faixa preta estreita que percorre a espinha, dos ombros até a cauda.

O pescoço é pesado, relativamente longo. Isso e mais características proporcionam uma aparência de antílope à saola. A glândula maxilar, localizada na frente do olho e na bochecha, é muito grande e bem desenvolvida.

Chifres pretos são encontrados nos dois sexos e crescem de 35 a 50 cm de comprimento. Eles são redondos na seção transversal e geralmente são lisos ao longo de seu comprimento.

 

Não parece haver dimorfismo sexual perceptível. As formas das saolas são semelhantes à de outros ungulados que habitam as florestas. Têm um corpo compacto e encurvado adaptado para mover-se através de uma cobertura densa.

A postura curvada faz com que os ombros fiquem baixos em comparação com o arco da coluna vertebral. A pele tem de 1 a 2 mm de espessura na maior parte do corpo, mas é mais significativamente espessa na nuca e nos ombros. Essa pele grossa pode atuar como um escudo para a proteção de ser perfurada pelo chifre de um rival durante um conflito intraespecífico.

Na parte inferior do focinho há um conjunto de bigodes com cerca de 2 cm de comprimento. Esses animais possuem uma glândula maxilar que expele uma secreção. É como se fosse uma pasta espessa, verde-acinzentada, com um odor pungente e sujo que lembra o almíscar dos mustelídeos.

Reprodução e Desenvolvimento

O período estimado de gestação é de aproximadamente 33 semanas. Da ninhada, tem-se apenas 1 filhote, com a vida útil de até 9 anos.

A maturidade sexual ainda é uma incógnita, mas esses animais reproduzem sazonalmente entre o final de agosto e meados de novembro. Os nascimentos tendem a ocorrer entre meados de abril e final de junho.

Ecologia e Comportamento

A espécie parece ser mais ativa nas manhãs e tardes. A grande glândula facial pode ser aberta para depositar odores em objetos, que podem ser usados ​​na marcação de um território.

Quando os exemplares são ameaçados, usam seus chifres como armas, permanecendo (geralmente no meio de um riacho) com os chifres apontando direcionados para o inimigo.

Dieta da Saola

Como todas as outras espécies de antílopes, as saolas são animais herbívoros. Elas sobrevivem de dietas compostas exclusivamente de plantas e matéria vegetal.

Embora existam poucos registros desses animais no ambiente natural, acredita-se que se alimentem principalmente de folhas da figueira e outros arbustos e árvores, que crescem ao longo das margens dos rios.

No entanto, nada impede que se alimente de frutas, bagas e sementes das plantas. Sua preferência é por mastigar ervas crescentes no chão, ao invés de acima dele.

Predadores e Ameaças

Embora ainda se saiba pouco sobre a rara saola, que reside nas profundezas de algumas selvas, acredita-se que ela é predada especialmente pelos animais maiores, o que inclui crocodilos e tigres. Estes predadores compartilham do mesmo habitat.

A maior ameaça, entretanto, é a sua caça por conta de seus chifres. Estes são um premiado troféu entre os indivíduos locais. Não somente isso, mas ela também é comumente capturada nas armadilhas armadas para outros tipos de animais. Assim, é severamente afetada pela perda de habitat, pelo desmatamento quanto pelo crescente assentamento humano nas planícies férteis.

Fatos e Recursos Interessantes

As saolas são grandes mamíferos descobertos mais recentemente, desconhecidas pela comunidade científica até meados de maio de 1992. Durante uma pesquisa conjunta realizada pelo Ministério das Florestas do Vietnã e pelo WWF, os chifres da saola foram encontrados nas residências de caçadores locais. Isso acabou levando a investigações sobre os bichos e as localidades em que vivia.

Quase todas as informações que existem sobre essa diferente espécie, na verdade, vem de 13 exemplares mantidos no cativeiro. Assim, pode-se dizer que 6 se mantiveram no Vietnã e 7 na província de Laos. Isso se deu após as descobertas e os relatórios dos moradores locais.

No entanto, infelizmente, todos, com exceção de 2 exemplares de saolas, morreram quando estavam sendo observados. Nos dias atuais, não há desses animais encontrados em cativeiro em nenhum lugar do mundo. Eles não sobrevivem bem nas condições que não estão de acordo com os quais foram naturalmente criados, tiveram a adaptação e evoluíram.

O Relacionamento da Espécie com os Humanos

Diz-se que esse animal habitava principalmente as florestas de terras baixas em direção à base de montanhas. Contudo, com os assentamentos crescentes dos humanos, ele foi empurrado para lugares mais altos nas encostas. Agora não consegue entrar em muitas de suas florestas históricas, porque simplesmente elas não existem.

Tendo sido caçada especificamente como troféu humano antigamente. Hoje, caçadores ainda estão entre as principais ameaças. Como uma espécie protegida, ela não pode ser abatida, mas geralmente é pega em armadilhas montadas nas áreas florestais.

Apesar disso, porém, está sendo feito um trabalho extenso em grande parte de sua faixa natural. A intenção é garantir que ela exista mais comumente em áreas de floresta protegida.

Curiosidades Sobre o Animal

• Seu grupo familiar não é tão grande. A saola é solitária e vive às vezes em pares, geralmente mãe e filho;
• Sua dieta é comumente de folhas;
• Os predadores principais são o leopardo, o tigre e o burro;
• As saolas são caçadas intencionalmente para uso da carne;
• A saola habita as florestas verdes de folhas largas, climaticamente úmidas, em altitude média;
• O Pseudoryx nghetinhensis é surpreendentemente manso na presença de humanos;
• Enquanto descansam, os animais dobram as pernas dianteiras sob o corpo;
• O exercício da língua parece ser uma atividade significativa, cuja principal função (no animal em cativeiro) era dispersar as moscas;
• A saola é geralmente considerada a maior descoberta animal dos últimos tempos.