O leopardo, de nome científico Panthera pardus, é uma espécie de felídeo nativo da África e da Ásia. A espécie dos leopardos consiste em uma dos maiores felinos do seu gênero, Panthera. Esta espécie consiste em um conjunto muito grande, que possui uma vasta variação de cores, tamanhos, pesos, habilidades, etc. Há cerca de 14 subespécies identificadas que fazem parte deste grupo.
Neste artigo iremos explorar sobre a reprodução do leopardo, além de outros diversos aspectos importantes para compreender este animal fascinante.
Panthera Pardus
O leopardo, que tem como nome científico Panthera pardus é uma espécie de felídeo natural da África e da Ásia. O leopardo compartilha seu gênero Panthera com animais como o tigre, o leão, o leopardo-das-neves e a onça-pintada! Estes são considerados “grandes felinos”. Como já citamos, há nesta espécie cerca de 14 subespécies, sendo elas da África, da Ásia e até mesmo da Europa. São as subespécies africanas: o leopardo-africano (Panthera pardus pardus), o leopardo-do-atlas (Panthera pardus panthera), o leopardo-do-sinai (Panthera pardus jarvisi), e o, infelizmente, já extinto, leopardo de zambizar (Panthera pardus adersi). As subespécies asiáticas são: o leopardo-de-amur (Panthera pardus amurensis), o leopardo persa (Panthera pardus saxicolor), o leopardo-do-norte-da-china (Panthera pardus japonesis), o leopardo-de-anatólia (Panthera pardus tulliana), o leopardo-árabe (Panthera pardus nimr), o leopardo-indiano (Panthera pardus fusca), o leopardo-do-ceilão (Panthera pardus kotiya), o leopardo-da-indochina (Panthera pardus delacouri) e o leopardo-de-java (Panthera pardus meas). Já como subespécie da Europa, temos o leopardo-do-cáucaso (Panthera pardus ciscaucasia).
Todos estes animais possuem características físicas muito distintas. Sendo assim, as características que estes possuem sobre a reprodução varia também. Entretanto, antes destes aspectos, vejamos algumas características físicas destes animais.
Características Físicas do Leopardo
Como vimos, há um universo de espécies de leopardo. Estes animais, geralmente confundidos até mesmo com as onças-pintadas, são na verdade muito diferentes de uma subespécie para outra. Por exemplo: a subespécie leopardo-de-amur e leopardo persa. Ambos são leopardos, mas possuem colorações extremamente diferentes: o leopardo-de-amur possui sua pele e suas pernas consideravelmente mais grossas e peludas por conta de seu habitat, já o leopardo persa é caracterizado pelos seus membros curtos e pela sua cauda longa. Quanto à reprodução, ambos são muito semelhante; tanto a fêmea leopardo-de-amur quanto a do leopardo persa possuem a gestação com duração de aproximadamente três meses, e os filhotes se tornam independentes da progenitora aos três anos de idade, quando já estão aptos para a reprodução. Vejamos a seguir alguns aspectos gerais sobre a reprodução do leopardo.
A Reprodução do Leopardo
A reprodução dos leopardos é vivípara (ou seja, o embrião desenvolve-se dentro da mãe), e a gestação desta espécie varia entre 90 e 105 dias. E estas gestações dão origem de 2 a 4 crias. Entretanto, estes fatores podem variar de subespécie para subespécie.
As crias normalmente são amamentadas dos três aos seis meses de idade, e durante o primeiro ano de vida são dependentes da sua progenitora. É, geralmente, só a partir do terceiro ano de vida que o animal se torna independente, idade na qual já está apto para a reprodução. O filhote do leopardo costuma ter o pelo claro, em tons de bege e branco. Antes de tornar-se independente a progenitora ensina o seu filhote a caçar, e quando ainda não aprendeu a caçar, um leopardo filhote leopardo devora até mesmo insetos.
Além da subespécie, outra condição que faz variar as características de reprodução é se ela ocorreu em cativeiro ou na natureza. Vejamos a seguir este fator em mais detalhes.
Reprodução em Cativeiro e Reprodução na Natureza
Outro fator muito importante que faz variar as características da reprodução destes felinos, além da subespécie, é se ela foi feita em cativeiro ou na natureza. Os leopardos são animais classificados como uma espécie vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Sendo assim, para salvar as subespécies mais ameaçadas, alguns países tentam fazer a reprodução destes animais em cativeiro em prol da sua conservação. Além disso, o leopardo é uma espécie muito popular em zoológicos, e a maior parte das suas subespécies se reproduz com sucesso em cativeiro.
No entanto, a reprodução em cativeiro possui algumas problemáticas. A reinserção da subespécie na natureza pode ser um longo processo. Entretanto, quando há projetos responsáveis que visam sua reinserção no habitat natural, a reprodução em cativeiro pode ser um bom indicador do que ocorrerá na natureza. Estes filhotes provavelmente sobreviveram sem grandes dificuldades quando livres, pois houve o cuidado de profissionais para a sua reinserção ao habitat natural. Para ilustrar este fato, podemos utilizar novamente o leopardo persa, que foi o foco de um projeto russo de reintrodução na natureza.
Em 2012, foi enviado um casal desta subespécie para o Jardim Zoológico de Lisboa, com o objetivo de integrar um programa de reintrodução ao habitat natural. A reprodução dos leopardos foi bem sucedida, e isso fez com que o zoológico se tornasse parceiro de um projeto russo de reintrodução desta subespécie, que consiste, basicamente, na reprodução dos animais no Parque Nacional de Sóchi, na Rússia, com o intuito final de introduzir as crias no seu habitat natural, as montanhas do Cáucaso. Sendo assim, em 2013 nasceram duas crias do casal na Rússia, local onde esta subespécie já encontrava-se extinta. As crias, posteriormente, em 2015, foram reintroduzidas ao seu habitat natural. E em 2016, foram reintroduzidos ao seu habitat natural mais três crias nascidas no Centro de Reprodução e Reintrodução de Leopardos, no já mencionado Parque Nacional de Sochi, na Rússia.
Esta comoção teve resultados significantes, pois hoje as crias reintroduzidas na natureza têm potencial para reverter a situação de ameaça de sua espécie!
Outras Curiosidades sobre a Reprodução dos Leopardos
O acasalamento da maioria das subespécies de leopardo pode ocorrer em qualquer período do ano! E quando chega a época da reprodução, os machos e as fêmeas fazem migrações, que consistem em longas caminhadas, até encontrarem um parceiro disponível. Depois que é feita a reprodução, o casal se afasta e a fêmea toma para si a responsabilidade de alimentar seus filhotes e de ensiná-los a caçar. Até que estes consigam caçar sozinhos, são extremamente dependentes de sua progenitora.
Um comentário
Pingback: Leopardo-do-Sinai | Mundo Ecologia