A mariposa é um inseto lepidóptero, possuindo hábitos noturnos e formando uma das espécies de animais que mais possui exemplares em toda a natureza. Basicamente, os lepidópteros são compostos pelas borboletas e mariposas, mas as mariposas completam quase 99% desse grupo, deixando 1% para as variedades de borboletas.
Como pode ser concluído, existe muito mais mariposas no mundo do que borboletas, onde o processo de crescimento e desenvolvimento dos dois insetos são os mesmos, onde ambos os animais possuem a mesma quantidade de filhotes e o mesmo período de gestação, tendo poucas variações dependendo da espécie.
Um dos aspectos mais importantes que a mariposa demonstra, é o fato dela ser um animal que poliniza muitas plantas no período da noite, mantendo o ciclo de vida fluindo enquanto as abelhas e pássaros estão descansando em seus ninhos.
Inclusive, muitas plantas possuem características e vida noturna, desabrochando somente à noite para chamar a atenção de morcegos e mariposas, e também é nesse período que muitas plantas passam a exalar mais perfume para usar como forma de atração também. Muitas dessas plantas também passaram a ser usadas como forma de ornamentação para perfumar ambientes com seus cheiros únicos e naturais durante o período da noite.
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Reprodução da Mariposa
Para entender melhor qual é o processo de gestação e o nascimento dos filhotes da mariposa, será necessário compreender como ocorre o processo de reprodução e como ele decorre para que a mariposa tenha seus filhotes.
Você provavelmente sabe que uma mariposa não nasce exatamente uma mariposa, não é mesmo? Antes desse inseto se tornar esse belo animal que se parece com uma borboleta, a mariposa emerge dos ovos como uma ínfima larva que cresce e se torna uma lagarta, adentrando o estágio da crisálida (casulo) para então emergir como um inseto alado que irá ajudar a natureza a se manter dentro de seu ciclo de vida.
Cada parte do processo de desenvolvimento da mariposa (também chamados de estágios) possui uma função exclusiva para, que no final, a mariposa possa ser um animal saudável e pleno para que possa polinizar milhares de folhas e continuar a reprodução para levar sua espécie adiante.
Para que ocorra a reprodução da mariposa, a maior porcentagem das espécies é representada pelo macho procurando excessivamente por uma fêmea para então engravidá-la, porém, uma fêmea também pode procurar por um macho, já que ambos os sexos são capazes de produzir feromônios para atrair a atenção dos sexos opostos.
Filhotes e Período de Gestação
Como pode ser visto no processo do ciclo de vida da mariposa, os filhotes são dezenas de minúsculos ovos colocados em um local apropriado para que as larvas possam se alimentar adequadamente quando saírem dos ovos.
O período de gestação da mariposa não possui uma resposta definitiva, já que o tempo em que as mesmas carregam os filhotes em si varia muito dependendo da espécie, não obstante o fato de que uma mesma espécie pode, de certa forma, ter preferência sobre quando quer botar seus ovos, podendo esse processo ocorrer dentro de alguns dias, assim como pode levar semanas.
Ciclo de Vida da Mariposa
O ciclo de vida da mariposa é representado em forma de estágio, onde cada estágio é peremptório para que a mariposa atinja sua forma final. Se qualquer um desses estágios não for respeitado, ou se a mariposa não conseguir cumprir sua tarefa dentro de algum desses estágios, ela não conseguirá se tornar uma mariposa.
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Estágio 1 – Ovos
Assim que ocorre o acasalamento, a fêmea então procura por um lugar ideal para deixar os seus ovos, que a mesma carregará por períodos indeterminados, variando em dias, semanas e até mesmo meses. A mariposa irá escolher um local ideal para que seus filhotes possam crescer e sobreviver. Esses locais são sempre representado por locais que possuem bastante comida (folhas), pois as larvas irão se alimentar das mesmas para poderem sobreviver. No entanto, é muito comum encontrar ninhos de mariposas em áreas onde haja roupas, como o guarda-roupa e cômodas, já que muitas mariposas se alimentam de fibras presentes nas mesmas.
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Estágio 2: Larva
A larva da mariposa, quando emerge, se alimenta primeiramente da casca onde estavam vivendo, pois essas cascas possuem inúmeros nutrientes e vitaminas que ajudarão as mesmas a crescerem. Em seguida, essas larvas começam a passar por inúmeras trocas de pele, e entre esses períodos elas vão se alimentando de folhas, podendo facilmente acabar com uma grande parte das folhas de uma árvore em poucos dias, onde muitas vezes as mesmas são consideradas verdadeiras pragas em plantações, necessitando o uso de venenos para não se perder uma colheita.
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Estágio 3: Lagarta
Como dito, a larva irá trocar de casco inúmeras vezes, e cada uma dessas vezes ela vai crescendo cada vez mais e evoluindo de formas incríveis, adquirindo formas e cores distintas, dependendo da espécie. É nesse estágio que a lagarta demonstra ser altamente perigosa, pois muitas espécies apresentam pilosidade, que são partes em seu corpo parecidos com pelos, pelos quais algumas espécies transferem venenos que podem ser extremamente urticantes e algumas espécies podem provocar até a morte.
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Estágio 4: Crisálida
Quando a lagarta atinge sua plenitude, ela precisa então ir para o próximo passo, que é se transformar em uma mariposa, mas esse processo é demorado e ela ficará completamente vulnerável nesse tempo, e é por isso que ela começa a produzir uma espécie de tecido que irá protege-la em forma de casca, e dentro dessa casca ela irá se transformar numa pela mariposa. Esse tecido é como se fosse uma teia, porém, esse elemento começa a se tornar mais rígido quando entra em contato direto com o oxigênio.
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Estágio 5: Mariposa
Quando a crisálida se desfaz, a mariposa continua por um pequeno período de tempo dentro do que resta da mesma, pois a hemolinfa, que é o equivalente ao sangue nos mamíferos, levará certo tempo até ser bombeado e fluir pelas asas da mariposa, para que a mesma possa então alçar voo.