Estudos baseados em fotos e descrições das características das raposas-anãs mostram que ela é uma espécie típica da América do Norte, onde exibe todas as suas singularidades nas regiões áridas e rústicas do Texas, Arizona, Califórnia, Novo México, Oklahoma, México Central, entre outras regiões do Sudoeste dos EUA.
Ela é a Vulpes macrotis (ou simplesmente a “Kit fox”, para os americanos) – uma espécie cercada por polêmicas quanto à sua origem, principalmente entre os estudiosos que garantem que ela nada mais é do que uma subespécie da Vulpes velox, mesmo que não haja nenhum indício realmente digno de ser aceito.
Em regiões como as do Oregon e Utah, elas são consideradas quase como símbolos da fauna local. No sudoeste da Califórnia e Nevada, é uma das espécies mais exóticas. No Texas, Novo México e Arizona são quase como entes culturais – numa região que, por si só, já possui a sua mística.
Cidades e setores rurais são bons habitats para as raposas-anãs, que não perdem tempo na hora de aproveitarem-se das iguarias ali encontradas – mesmo que tenham que ser roubadas dos criadores.
Mas é nas zonas áridas, escaldantes e desoladas desse trecho dos EUA, com altitudes que podem variar entre 500 e 2000 metros, que elas sentem-se realmente em casa. Nesses locais, é fácil encontrá-las em incursões pelos desertos, planaltos, matagais, charnecas, entre outras regiões com essas características de vegetação.
Uma prova de que essa espécie é realmente uma daquelas de fácil adaptabilidade ao meio, é justamente o fato de que fotos e estudos sobre as características das raposas-anãs também concluíram que elas podem ser encontradas em regiões mais amenas, semi-áridas, de baixa altitude, como as planícies abertas, campos, pastos, prados e áreas de agricultura (com árvores frutíferas e geografia pouco escarpada).
Principais Características Mostradas Pelas Fotos e Descrições das Raposas-Anãs
A raposa-anã é uma das mais delicadas, singelas e adoráveis espécies da família Canidae. Nelas, chama bastante a atenção um par de orelhas enormes (extremamente grandes mesmo!), entre 70 e 94mm, que, curiosamente, servem para aumentar a ventilação interna do seu corpo, além de conceder-lhes uma audição privilegiadíssima na natureza.
Tais características até as fazem ser comparadas com as não menos adoráveis Vulpes zerda (o “Feneco”) que, juntamente com elas, ocupa uma das posições de menores canídeos do planeta.
As raposas-anãs costumam pesar entre 1,5 e 2,8kg, medir entre 456 e 534mm, possuem uma cauda entre 249 e 341mm, entre outras particularidades.
As fotos que são tiradas in loco no habitat das raposas-anãs também mostram outras características delas.
Mostram, por exemplo, que elas geralmente possuem uma coloração entre o amarelo e o cinza-claro, alguns tons meio avermelhados, uma cauda com uma curiosa cor negra na extremidade, ventre sempre mais claro do que o dorso, etc.
Mas a verdade mesmo é que essas raposinhas-anãs são incomparáveis! O seu porte elegante – e um tanto quando “esnobe” – chama a atenção de longe!
As suas orelhas (compridas e próximas umas das outras) também não deixam de chamar a atenção, não apenas das crianças mas também dos adultos.
E, para completar, possuem uma cauda volumosa (bastante volumosa!), que permanece ereta, como se até quisesse simbolizar uma grande autoestima que elas certamente devem possuir.
Tais características (somadas a uma capacidade de correr a velocidades superiores a 40km/h) fazem com que constantemente as raposas-anãs sejam confundidas com a não menos elegante raposa-veloz.
E por isso mesmo foi necessário que investigações genéticas apontassem a diferença e finalmente “batessem o martelo” quanto à posição de ambas como espécies distintas.
Os Hábitos Alimentares da Raposa-Anã
As raposas-anãs (assim como as demais ) são constantemente alvo de fotos, estudos e pesquisas que procuram caracterizar alguns dos seus principais hábitos.
Estes trabalhos visam determinar as suas presas favoritas, horário escolhido para a caça, atitudes durante o ataque, entre outras curiosidades, que nos contam um pouco mais sobre esses seres tão particulares na natureza.
E o que muitos desses estudos concluíram é que os hábitos de espécies como as raposas-anãs não diferem tanto das demais espécies dessa imensa família Canidae, especialmente no que diz respeito aos seus hábitos alimentares.
Elas, por exemplo, possuem o hábito, bastante comum nesse gênero Vulpes, de aventurar-se à noite (como um típico animal noturno) para a caça das suas principais presas.
Logo que o sol se põe, é hora de algumas espécies começarem a se preocupar, especialmente o Lepus californicus (coelhos-de-rabo-preto), os ratos, filhotes de cangurus, o Apodemus sylvaticus (o rato-do-campo), as salamandras, pequenas serpentes, aves, lebres, entre outras espécies que não costumam oferecer a menor resistência ao seu ataque.
Uma curiosidade sobre os hábitos alimentares da raposa-anã, é que, em situações de escassez, uma imensa variedade de iguarias poderá fazer parte do seu cardápio.
Espécies de cactos, sementes, vegetais, hortaliças, frutas, entre outras variedades exóticas, logo deverão ser incorporadas à sua dieta, a fim de garantir, com isso, as suas sobrevivências nas melhores condições possíveis.
Fotos e Análises Dizem Muito Sobre as Características Reprodutivas das Raposas-Anãs
Uma característica interessante das raposas-anãs é o seu caráter monogâmico. Por toda a vida o casal permanece junto, e é no verão que surge a época reprodutiva.
É a tão aguardada e ansiosamente esperada hora do acasalamento!, que resultará em uma ninhada entre 2 e 6 filhotes, geralmente nascidos em grutas, cavernas ou covas, entre os meses de fevereiro e março.
Estes filhotes precisam de pelo menos 1 mês até poderem ser desmamados (e abrir os olhos), e ainda mais 4 ou 5 meses para tornarem-se independentes das suas respectivas mães; para só então poderem participar efetivamente da luta pela vida em meio à natureza selvagem.
Apesar desse caráter monogâmico das raposas-anãs, registros de fotos e de experimentos mostraram algumas espécies com características poligâmicas, porém o que se diz é que essa seria uma confusão entre as espécies macrotis e velox.
Mas há também correntes que afirmam que o Vulpes macrotis (a raposa-anã) tem o hábito de mudar de parceiro periodicamente, em épocas esparsas, talvez a cada ano ou a cada dois anos – mas não se sabe ao certo o que está por trás de tal característica.
O que se sabe mesmo é que a mamãe-raposa terá que enfrentar uma gestação que pode durar entre 48 e 56 dias, para dar à luz a filhotes que nascerão em grutas, cavernas e tocas cuidadosamente escolhidas pelo casal.
E após os 9 ou 10 meses de vida já poderão ser considerados adultos, com todas as suas capacidades biológicas desenvolvidas para inciarem as suas fases reprodutivas.
Uma raposa-anã poderá viver entre 5 e 7 anos (caso consiga sobreviver ao seu principal predador: o homem).
Mas há casos exemplares de indivíduos que conseguiram sobreviver até os inacreditáveis 12 anos, porém apenas quando criados em cativeiro, com todas as condições de segurança, alimentação e carinho, necessários para o desenvolvimento saudável de qualquer espécie.
Essa foi a nossa exposição sobre as principais características da singela Vulpes macrotis (a raposa-anã), mas, e a sua? Deixe-a na forma de um comentário, logo abaixo. E continue compartilhando as informações do blog.