Estudos baseados em descrições, análises das principais características e fotos das rãs-leopardos, cujo nome científico é Lithobates pipiens, indicam que ela é mais uma das mais de 550 espécies a espalharem-se pelos quatro cantos do planeta, saídas diretamente dessa extravagante família Ranidae.
A família possui celebridades, como a Rana Golias, a maior de todas, com cerca de 40cm e 7kg; a Galyptocephallela grayi (Rã-chilena), que, apesar de assemelhar-se a um sapo, é comestível; a Rana temporária, com o seu inconfundível tom de vermelho, que a torna uma típica “cidadã russa”; a Rana tarahuanare, e a sua afeição por grandes alturas superiores a 3.100m, entre outras variedades.
Entre elas surge a original Rã-leopardo, ou, para muitos, a “rã-do-campo”. Uma variedade oriunda do clima temperado e subtropical da América do Norte (especialmente Canadá e Estados Unidos), onde desenvolvem-se abundantemente em regiões de pântanos, brejos, matas ciliares, charnecas, entre outras vegetações quase improváveis, mas que, surpreendentemente, elas apreciam.
As rãs-leopardos enquadram-se bem junto às outras 14 espécies do gênero Rana, porém exibindo características físicas amplamente analisadas por fotos e estudos, que além de definirem o seu nome científico, ainda ressaltam as suas principais particularidades.
Talvez a maior delas, o fato de possuírem uma coloração verde com singulares manchas pretas em todo o corpo – característica responsável por conceder-lhe o tão singular apelido de “leopardos”.
Mas se não bastassem a suas particularidades, elas até hoje causam polêmica no mundo científico, já que costumam ser apontadas como pertencentes ao gênero Lithobates por algumas correntes científicas, e ao gênero Rana, por outras.
Rã-Leopardo: O Que os Estudos, Fotos e o Seu Nome Científico Dizem Sobre As Suas Características
A rã-leopardo, como dissemos, é uma das espécies que ajudam a compor os mais exóticos cenários desse imenso continente norte-americano.
É uma espécie que pode medir entre 8 e 11cm, possui uma cor verde bastante característica, além de manchas na cor escura em seu dorso – o que lhe confere as características do famoso felino.
Elas também apresentam outras características, como uma íris extravagantemente dourada, ventre bem mais claro, membranas entre os dedos, espécies de auréolas em volta de cada mancha, duas dobras nas laterais do seu dorso (que estendem-se até o ventre), um traço também mais claro que começa no nariz e alcança as laterais do seu corpo, entre outras particularidades.
As pesquisas que são feitas periodicamente sobre as suas principais características, baseadas em fotos e em análises detalhadas, descobriram que as rãs-leopardos (a Lithobates pipiens – nome científico), podem ocupar uma ampla variedade de locais da América do Norte, desde os famosos pântanos norte-americanos, passando pelos charcos e florestas abertas canadenses, a até mesmo os riachos e vegetações aquáticas do norte do México.
Nesses locais, suas características reprodutivas são praticamente as mesmas: Entre março e maio surge o período de acasalamento!
E nesse período, por meio de sons semelhantes a grunhidos ou roncos vigorosos, os machos mostram que já estão bastante dispostos!, e após um razoável período de gestação, a fêmea poderá depositar mais de 6.000 ovos, que serão espalhados pela vegetação durante o próprio ato do acasalamento.
Após longos 90 dias, os girinos já serão considerados independentes, e poderão distribuir-se em seus habitats naturais, com as suas inconfundíveis colorações castanho-claros, manchas escuras, entre outras características que deverão desenvolver-se com o tempo.
As rãs-leopardos são espécies bastante originais. Elas são capazes, por exemplo, de viver em alturas superiores a 3.000 m, além de suportar frios intensos, que podem variar entre os incômodos 12 e 16°C.
Uma Espécie Com Características Únicas!
Atualmente, de acordo com estudos sobre as origens do seu nome científico e com inúmeras fotos tiradas dos seus habitats naturais, conclui-se que a rã-leopardo tem como uma de suas principais características limitar a sua distribuição por boa parte do território dos Estados Unidos, diferentemente do passado, quando tinha a região oeste do Canadá como um dos seus habitats preferidos.
No entanto, a partir dos anos 70, pôde-se perceber um acentuado declínio da distribuição da Lithobates pipiens por esse território. E a causa disso teria sido os terríveis eventos de chuvas ácidas provocados pela poluição excessiva no território do seu vizinho famoso, os EUA.
Outras características marcantes nessa espécie são os seus hábitos alimentares (bastante abrangentes). Elas apreciam uma variedade impressionante de seres! Espécies como formigas, moscas, besouros, escaravelhos, borboletas, vermes, louva-a-deus, e até mesmo pequenas cobras, pássaros e outras rãs de pequeno porte, podem fazer parte do seu cardápio, especialmente em épocas de escassez.
Quanto aos seus principais predadores, acredita-se que serpentes, rãs de grande porte, os singulares guaxinins, lagartos, raposas e os seres humanos, estão entre os que mais as amedrontam. E no caso dos homens, o que se sabe é que desde tempos remotos alguma tribos já as utilizavam como iguaria, principalmente na falta de um substituto mais adequado.
Para se ter uma ideia do caráter exótico e singular das rãs-leopardos, segundo especialistas, elas são capazes de produzir determinados tipos de enzimas com excelentes efeitos cicatrizantes, antibactericidas e anticancerígenas.
Como é o caso das onconases e amphinases, que supostamente seriam agentes poderosíssimos no tratamento de tumores cerebrais, pulmonares, de alguns tipos de cancro, entre outros distúrbios relacionados com o desenvolvimento anormal das células.
Elas também estão entre as principais cobaias utilizadas para testes que buscam conhecer melhor a rede neural dos humanos. Isso porque desde os anos 50 se sabe que as ligações neuromusculares da rede de fibras do nervo ciático das rãs-leopardos podem dizer muito sobre o funcionamento do Sistema Nervoso dos humanos.
Essa espécie não está gravemente ameaçada de extinção, mas o que se sabe é que o avanço do progresso em alguns dos seus habitats naturais (como o aterro de pântanos, brejos, etc) e as descargas de poluentes na atmosfera (e também nesses locais) estão entre as principais ameaças para a sobrevivência da Lithobates pipiens.
E justamente por estarem em evidente declínio no Canadá, por apresentarem-se em pouca quantidade no norte do México, e em quantidades significativas apenas nos Estados Unidos, a palavra de ordem é “alerta” sobre os possíveis riscos de extinção que essa espécie poderá sofrer no futuro.
Para prejuízo da natureza e do homem, que têm nelas uma importante fornecedora de substâncias com incomparáveis poderes terapêuticos, cosméticos e farmacológicos.
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