Quais as Principais Doenças do Yorkshire e Como Tratar

Conforme os animais foram sendo domesticados pelo homem, naturalmente algumas das principais características desses animais foram sendo moldadas para e melhor convivência possível com as pessoas. Assim, um ótimo exemplo dessa alteração de comportamento é o cachorro, que passou de animal selvagem para ocupar o posto de principal bichinho de estimação da maior parte das famílias do mundo.

Dessa forma, os cachorros perderam grande parte da sua identidade original quando deixaram de ser selvagens, passando, por exemplo, a ser menos agressivos com os outros habitantes do local onde vivem e, ademais, a comer menos proteína de origem animal.

Portanto, é bastante natural também que, com a alteração comportamental, os cachorros passassem a enfrentar alguns problemas que, no passado, eram simplesmente negligenciados ou até mesmo sequer existiam no nível que se tem atualmente. Um desses problemas, logo, é a quantidade de doenças que pode atingir um cão domesticado.

Doenças do Yorkshire

Dessa maneira, se todos os cachorros têm a possibilidade de contrair doenças, o caso se torna muito mais grave com aqueles animais frágeis que foram se moldando para virar mascotes adestrados e muito bonitos para os seus donos. Um desses casos, assim, é o da raça de cachorro Yorkshire, que possui muitos problemas relacionados a doenças e necessita de bastante atenção por parte do dono para que esses problemas não cheguem a afetar diretamente a vida do animal.

Existem alguns motivos para o Yorkshire sofrer mais de doenças do que outros cães, mas certamente um dos principais é a forma como a raça evoluiu biologicamente ao longo do tempo. Criado sempre de maneira muito próxima às pessoas, as famílias donas da raça Yorkshire costumam restringir bastante a ação desses cachorros e, assim, impedir que esses cães adquiram proteções naturais contra possíveis problemas.

O resultado é que o Yorkshire possui uma vasta lista de doenças que podem lhe acometer, sendo algumas dessas muito perigosas para o bem-estar do animal.

Porém, outro motivo para a raça Yorkshire ser mais suscetível a doenças é o fato de que os cruzamentos da raça, no passado, buscaram uma idealização evolutiva elaborada pelo homem. Assim, traços do Yorkshire foram projetados pelo homem a partir de cruzamentos específicos que, com o tempo, mudaram a forma como esses animais realmente são.

Um caso muito parecido, embora em nível mais assustador, ocorre com a raça Pug: o Pug, ao longo de toda a história da humanidade, sofreu mutações seguidas que fizeram com que a raça se tornassem mais atrativa para as pessoas, mas prejudicaram muito a anatomia natural do animal.

Logo, com o tempo foram aparecendo diversas doenças nessa raça, algo parecido ao que ocorre com o Yorkshire.

Assim, veja abaixo mais informações e detalhes sobre as doenças que atingem o Yorkshire, um animal extremamente belo que pode enfrentar diversos problemas de saúde.

Epilepsia Idiopática no Yorkshire

A epilepsia nada mais é do que uma convulsão, e se você pensou que só os humanos têm esse problema, está bastante enganado. O fato também acontece com os cachorros, sendo muito comum na raça Yorkshire. Assim, a epilepsia é causada por uma descarga elétrica excessiva sobre o cérebro do animal, que, para compensar isso, contrai os músculos do corpo, fazendo com que ocorra a convulsão.

Vômitos, salivação excessiva e inquietação são alguns dos sintomas que podem indicar a chegada desse problema. Assim, é muito importante estar atento ao que o seu animal diz com os sinais do corpo, já que só assim é possível entender o que está passando e chamar o veterinário responsável quando há alguma possibilidade de problema mais sério.

Alopecia Por Diluição de Cor no Yorkshire

Esse é um problema de origem dermatológica que pode afetar não apenas os cães da raça Yorkshire, mas também cachorros de outras raças mais suscetíveis. O que acontece nesse caso é que, após a queda de pelo do animal por algum motivo, a pele pode apresentar irritações, vermelhidão local ou outros problemas.

Dessa forma, é muito importante que o seu cachorro não seja exposto ao sol, por exemplo, quando der sinais de que o pelo está caindo. Assim será possível evitar problemas de pele como esse, que não costumam dar sinais prévios antes de chegar ao animal e gerar grandes malefícios ao bichinho.

Ademais, é importante entender que, por vezes, o pelo do animal está caindo e não há qualquer problema nisso. Isso porque os animais em geral trocam o seu pelo em intervalos mais ou menos regulares, fazendo com que o pelo antigo caia e a nova pelagem possam surgir no lugar.

Assim, a queda de pelo em si não é um problema, mas a exposição a alguns ambientes nessa fase da vida animal pode ser.

Luxação de Patela no Yorkshire

Os problemas físicos são alguns dos mais graves que qualquer animal pode apresentar, já que esses problemas podem impedir que o cachorro, por exemplo, se movimente com naturalidade após a doença. Assim, para o Yorkshire um dos mais graves problemas é a luxação de patela, que ocorre quando há o deslocamento da rótula do sulco do fêmur.

O deslocamento pode acontecer por razões diversas, não sendo possível prever anteriormente o que poderá acontecer com o animal.

A rótula pode até mesmo voltar ao lugar sozinha, mas em geral é necessário que o cão seja levado ao veterinário para que as medidas adequadas sejam tomadas pelo profissional. Ademais, esteja atento à forma de andar do seu Yorkshire sempre que possível.

Colapso de Traqueia no Yorkshire

A traqueia é muito importante para qualquer animal, já que essa é uma parte do corpo essencial para a vida. Assim, o Yorkshire possui grande possibilidade de enfrentar um estreitamento de traqueia. Esse problema pode gerar tosse progressiva e contínua no cão, então fique atento a isso.

Além disso, o Yorkshire ainda pode ter problemas para engolir alimentos e até mesmo para respirar. O problema é muito comum na raça e pode ser tratado, sendo muito importante acionar o veterinário o mais rapidamente possível.

Um gatilho para o problema de traqueia pode ser a predisposição genética, não sendo recomendado que cães diagnosticados com o problema reproduzam.