Os pinguins é um dos animais que mais representam a vida antártica. São desajeitados e andam engraçado sobre a terra, muito fofos e amados pelo público. Se você quer conhecer mais sobre esses animais, continue a leitura que não vai se arrepender!
Descoberta
Alguns pesquisadores em 2008 começaram a estudar certa raça de pinguim, chamada de pinguim de olho amarelo. Foi então, que acidentalmente após um escavamento, descobriram o pinguim waitaha, que hoje em dia permanece extinto.
Esta raça de pinguim é extremamente rara, tanto que quando foi descoberta já estava extinta. O nome Waitaha desses animais foi dado em homenagem à primeira tribo que existiu na Nova Zelândia. Pelo fato de ser uma raça tão rara e antiga, resolveram vincular o nome da primeira tribo existente no país.
Logo, os pesquisadores também descobriram que os pinguins waitaha, são parentes muito próximos do pinguim de olho amarelo. Porém, eles são um pouco menores.
Nome Científico
Após esse acidente que ouve a descoberta dessa raça de pinguim, foram feitas inúmeras hipóteses. Os cientistas estudaram várias espécies de pinguins para chegar ao acordo de catalogar esse novo descobrimento.
Então, resolveram registrar cientificamente como Megadyptes waitaha, enfatizando a referência da primeira tribo existente na Nova Zelândia.
Extinção
Essas aves habitavam o sul da ilha sua da Nova Zelândia. Após muita pesquisa e desempenho dos cientistas, chegaram a uma conclusão. O mais provável motivo de sua extinção foi à caça.
Por ser uma espécie muito populosa, as tribos da época caçavam esses pinguins com muita facilidade. Tendo uma camada grossa de gordura, se tornavam um alimento muito nutritivo para os seres humanos.
Isso tudo, foi por volta de 1.300-1.500DC, e naquela época, a humanidade não tinha conhecimento sobre extinção de espécies, e com o consumo exacerbado das tribos, a raça de pinguins waitaha se extinguiu. Por isso, que hoje em dia é difícil achar informações sobre essa espécie em particular. Já que ela foi extinga a milhares de anos atrás.
Curiosidades
O que a maioria das pessoas não sabe, é que as asas dos pinguins são revestidas por um músculo muito forte, e isso faz com que ele nade extremamente rápido. Esse músculo serve apenas para dar impulso dentro d’água, e com sua forma fusiforme essas aves conseguem atingir a altas velocidades quando estão caçando peixes ou escapando de seus predadores.
Muita gente ainda acha que os pinguins não possuem penas. Mas a verdade, é que os pinguins possuem penas muito finas e juntas. Essas penas se tornam impermeáveis quando revestidas por um óleo secretado do corpo desses animais.
Quando os pais vão caçar, algumas espécies de pinguins formam creches para manter os filhotes juntos, assim fica mais fácil de vigiá-los. Fazendo que eles fiquem seguros de predadores e mantendo a sobrevivência da espécie.
Esses bichos são bastante protetores, em relação ao gênero, não a nenhum papel específico para macho ou fêmea. Os dois chocam e revezam em todas as tarefas para cuidar dos filhotes. Inclusive em casais de pinguins homossexuais, ambos os machos ou fêmeas caçam, alimentam e chocam seus filhotes.
É muito fácil você encontrar pinguins de espécies diferentes habitando o mesmo espaço nas praias. Isso se dá por que esses animais são extremamente sociáveis, a natureza desses bichos é muito tranquila. Por isso eles são tão amados!
Reprodução
Essas aves se reproduzem apenas uma vez ao ano, mas, para isso acontecer a pinguim fêmea precisa escolher bem seu parceiro. Primeiro, o macho oferece uma pequena pedra para fêmea, caso ela aceite, eles podem acasalar.
Se ela recusar a pedra, é um sinal que negou o convite. A pequena rocha é como se fosse um anel de noivado para esses animais.
O mais engraçado desses bichos é o hábito monogâmico, isso mesmo, eles são monogâmicos! Ou seja, eles só têm um parceiro ou parceira. Após se relacionarem com um parceiro, os pinguins se tornam monogâmicos, a casos de casais que permanecem uma vida inteira juntos!
Características
O pinguim waitaha , é uma das poucas espécies conhecidas como bicolores. No mundo dos Pinguins, pouco deles contém cores exóticas. Para você entender como pinguins bicolores são raros, apenas o Pinguim-Waitaha, Pinguim-de-Olho-Amarelo, Pinguim-de-Adélia e o Pinguim-Azul contém quase sempre duas cores.
No processo evolutivo essas aves adquiriram uma coloração preta em suas costas. A cor preta no fundo do mar dificulta que os predadores o enxergue. Se permanecerem pouco visíveis têm mais chances de sobrevivência.
Contendo uma barriga branca, se permanecerem sobre a superfície da água, eles ficam camuflados junto aos raios de luz. A parte preta de seu corpo o camufla no fundo do mar e sua parte branca o torna menos visível sobre a luz.
Em poucas espécies dessas aves acontece o dimorfismo sexual, que é quando o macho é totalmente diferente da fêmea. No caso dos pinguins, o que muda da fêmea para o macho é só o tamanho.
Normalmente, as fêmeas são menores, mas, só é perceptível quando eles estão muito próximos. Pois a diferença no tamanho vai de poucos centímetros, ou até milímetros! Os machos tem o bico ligeiramente maior, e também pode mudar as cores em determinadas espécies.
Em relação ao peso, a diferença também é pouca, os machos são um pouco mais pesados, normalmente a diferença não chega a mais de 500g.
Alimentação
Como são ótimos nadadores, a pesca desses animais não é nenhum sacrifício para eles. Usam sua enorme agilidade dentro d’água para caçar suas diferentes presas. Pois, pinguins não vivem exclusivamente de comer peixes, a alimentação deles é rica e se alimentam de vários outros animais. Confira!
No cardápio dessas aves, a algumas diferenças entre as espécies. Normalmente os pinguins de gênero Spheniscus, Megadyptes e Aptenodytes se alimentam de variados tipos de peixes.
Na dieta dos pinguins de gênero Pygoscelis, a maior parte do tempo eles caçam cefalópodes, que são nada menos que chocos, lulas, polvos e náutilus.
No entanto, outras espécies se alimentam principalmente de Krill (que é uma espécie de pequenos crustáceos, muito parecidos com camarão), peixes, plâncton e pequenas lulas. Quando a falta de alimento, geralmente eles caçam muitos cefalópodes, e isso normalmente acontece em todas as espécies.