O leopardo, cujo nome científico é Panthera pardus, consiste em uma espécie de felídeo nativo da África e da Ásia. A espécie dos leopardos é aquela que tem os maiores felinos do seu gênero, o Panthera. Esta espécie consiste em um grupo muito extenso, que tem uma vasta variação de cores, tamanhos, pesos, habilidades, entre outras características. Há cerca de 14 subespécies identificadas que fazem parte deste conjunto.
Neste artigo iremos explorar sobre o peso e a altura do leopardo de acordo com a sua subespécie, além de outros aspectos importantes para compreender este animal fascinante.
Peso, Altura e Subespécies
Como já foi dito, há aproximadamente 14 espécies; ou seja, são pelo menos 14 tipos de leopardo com características bastante distintas. Sendo assim, o peso e a altura deles deve variar muito. A seguir veremos algumas subespécies e informações sobre seus pesos e alturas.
O Leopardo-Persa (Panthera pardus saxicolor)
Começaremos pelo leopardo-persa! Este animal, que representa a maior das subespécies dos leopardos, é caracterizado pelos seus membros curtos e pela sua longa cauda. Aliás, esta subespécie de leopardo é extremamente forte!
Quanto ao seu peso e altura, a fêmea desta espécie pesa aproximadamente 60 kg, enquanto o macho pesa aproximadamente 90 kg. Quanto ao seu comprimento, encontramos a informação de que é cerca de 1,58 m, e com a cauda acrescenta-se mais 94 cm. Sendo assim, seu comprimento total médio é de aproximadamente 2,60 m.
O leopardo-persa é um animal nativo da Ásia ocidental, e sua população se encontra em declínio; estimada em aproximadamente 870/1.290 indivíduos maduros. A subespécie está, inclusive, classificada como “em perigo” pela UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
O Leopardo-de-Amur (Panthera pardus orientalis)
Outra subespécie é o leopardo-de-amur. Os seus machos chegam a ser até duas vezes maiores do que suas fêmeas: enquanto eles o peso deles varia entre 30 e 70 kg, e eles medem entre 107 e 136 cm com uma longa cauda de 82 a 90 cm, o peso das fêmeas varia entre 25 e 42,5 kg. Já os filhotes desta subespécie nascem com apenas 500-700 g. Uma curiosidade sobre as dimensões desse animal seria sobre suas rosetas: estas são maiores e mais espaçadas do que nas outras subespécies.
Esta subespécie é também conhecida como leopardo-siberiano e leopardo-do-extremo-oriente. E, atualmente, habita os montes Sikhote-Alin. Infelizmente, por conta da degradação do seu habitat natural, o leopardo-de-amur encontra-se hoje classificado como “em perigo” pela UICN.
Entretanto, devido a grandes esforços da Rússia para sua preservação, a sua população já aumentou muito; hoje mais de 100 espécimes compõem sua população.
O Leopardo-Árabe (Panthera pardus nimr)
O leopardo-árabe consiste em uma rara subespécie, assim como o leopardo-de-amur; mas, diferente deste tipo de leopardo, ele apresenta dimensões muito menores. Este animal tem seu peso entre 20 e 30 kg, já a sua altura fica entre 1,60 a 2,03 m, incluindo a sua cauda.
Esta subespécie é nativa do Oriente Médio e, infelizmente, devido à sua caça e à destruição de seu habitat natural, encontra-se hoje classificado como “em perigo crítico de extinção” pela UICN.
O Leopardo-de-Java (Panthera pardus melas)
Outra subespécie considerada pequena em relação às outras é a dos leopardos-de-Java. Este animal nativo da ilha Java, localizada na Indonésia, mede entre 90 cm e 1,5 m de comprimento, medindo um pouco mais de 60 cm na altura da cernelha. Já o seu peso é geralmente entre 40 e 60 kg.
O leopardo-de-Java hoje conta com poucos espécimes na natureza, sua população estimada já é composta por menos de 250 indivíduos. De acordo com a UICN, este animal se encontra “em perigo crítico de extinção”. Por isso, hoje há grandes esforços para manter esta subespécie viva, tais como rígidas leis de caça, e a expansão do Parque Nacional de Halimun Salak, que ampliado três vez o seu tamanho original, para recuperar espécies ameaçadas de extinção, entre elas o leopardo-de-Java.
O Leopardo-Africano (Panthera pardus pardus)
Para contrastar com estes pequenos leopardos, temos o grande leopardo-africano. Esta subespécie é nativa do continente da África, e é distribuída por diversas regiões da África subsaariana; entretanto, hoje se encontra em processo de fragmentação por conta da degradação de seu habitat natural. O leopardo-africano tem seus machos maiores: eles pesam cerca de 60 kg a 91 kg, já o peso das fêmeas varia entre 35 kg e 40 kg.
Esta subespécie se encontra hoje classificada pela UICN como “vulnerável”; situação não muito confortável, mas melhor do que a de muitas outras subespécies que vimos aqui.
O Leopardo-das-Neves (Panthera uncia)
Esta subespécie é composta por animais que podem medir até 1,30 metro de comprimento, contando da ponta do seu focinho até o início da sua cauda. Já a sua cauda pode chegar a um metro de comprimento! O comprimento deles pode variar entre 90 e 115 cm, e a sua altura varia entre 55 e 65 cm. E, quanto ao peso, o das fêmeas pode chegar a até 40 kg, e o peso dos machos até 55 kg. E seus filhotes ao nascer pesam cerca de 450g.
O leopardo-das-neves é uma subespécie nativa da Ásia central. E seu estado de conservação, assim como o do leopardo-africano, encontra-se classificado pela UICN como “vulnerável”. Uma curiosidade interessante é que este animal é tipicamente solitário e é raramente avistado pelo ser humano. Entretanto, mesmo assim, é alvo de caça clandestina.
O Leopardo-Indiano (Panthera pardus fusca)
Para terminar, iremos falar sobre o leopardo-indiano. Esta subespécie possui fêmeas menores, que podem medir entre 1,05 e 1,17 metros de comprimento, tendo sua cauda de 76 a 85 cm de comprimento. Já os machos costumam medir entre 1,25 e 1,40 metros de comprimento, sendo que sua cauda tem de 76 a 91 cm de comprimento. Quanto ao peso destes animais, as fêmeas podem pesar entre 29 e 34 kg, e os machos entre 50 e 77 kg.
Esta subespécie é nativa do continente indiano e encontra-se distribuída por todas as partes do subcontinente indiano e, inclusive, pelo sul da China.
Esta bem sucedida subespécie está atualmente classificada como “quase ameaçada” pela UICN; situação muito melhor do que a maioria de seus companheiros de espécie.