A ostra suminoe, de nome científico Magallana ariakensis, é uma espécie de ostra verdadeira. Ela habita terrenos e substratos duros entre marés, bem como riachos enlameados de estuários quentes em todo o Pacífico ocidental.
Sua aparência é grande e plana, quase idêntica na morfologia grosseira da Crassostrea virginica. Se você deseja saber um pouco mais das características dessa ostra, basta ler todo o artigo abaixo.
Características da Ostra Suminoe
Semelhante a outras ostras, a suminoe é um molusco bivalve com uma casca dura de cálcio – carbonácea. Essa casca rígida fornece proteção contra predação.
A ostra Suminoe pode atingir alturas de concha de 76 mm dentro de 2 anos após a colonização. O crescimento e a configuração da larva comumente são muito mais bem-sucedidos em salinidades com 15 a 20 ppt, sem sedimentação, ocorrendo com salinidades de 35 ppt ou mais. O crescimento dessas ostras é ideal em ambientes com temperaturas que flutuam em torno de 25° C.
A desova ocorre de julho a setembro a uma temperatura inferior da água de 22 até 26° C. A desova está relacionada à temperatura e salinidade da água, como se pode verificar.
Comportamento do Animal
As ostras se alimentam extraindo algas e outras partículas de alimentos da água. Elas fazem isso quase sempre extraindo o que cai e permanece sobre suas brânquias.
Esses moluscos se reproduzem quando a água aquece com a propagação da reprodução. Eles também mudam de gênero uma ou mais vezes durante a vida, sabia?
Ameaças à Sobrevivência
A colheita comercial da ostra suminoe é regulamentada em quase toda a sua gama. Atualmente, ela não está listada como ameaçada ou em perigo. No entanto, é extremamente sensível à qualidade da água e suscetível à poluição costeira.
Acredita-se que foi por conta disso que as populações em muitas áreas onde antes eram abundantes diminuíram ou desapareceram. Ela também pode reter toxina em sua carne, tornando-se prejudicial ao consumo humano.
10 Fatos Sobre As Ostras Suminoe E Outras Espécies Que Você Não Sabia
Prepare-se para ser um conhecedor da ostra suminoe e de outras ostras. Depois de ler esses fatos, você poderá impressionar seus amigos e familiares se mostrando mais informado sobre esse animal. Você pode até mudar a maneira de comer ostras e desfrutar de sabores que nunca soube que existiam no mundo.
1. A Ostra Muda De Gênero
As ostras mudam de gênero, como citado acima. Um dos fatos mais interessantes da ostra é que a ostra suminoe e outras espécies mudam de sexo durante a vida, começando como machos e geralmente terminando como fêmeas.
A forma das ostras varia e depende principalmente de quantos indivíduos as cercam, sexualmente falando, à medida que se desenvolvem.
2. Ostras São Como Filtros
Uma ostra suminoe pode filtrar 1,3 galões de água por hora.
As ostras filtram a água através de suas brânquias e consomem alimentos, como plâncton, no processo.
Elas podem manter o equilíbrio de um ecossistema marinho reduzindo o excesso de algas e sedimentos. Estes podem levar à hipóxia ou a baixos níveis de oxigênio, causando a morte de outras espécies. Algumas populações costumam filtrar todo o volume de água das baías em que vivem no prazo de apenas três dias.
3. Ostras São Moldadas Pelo Local Que Vivem
Ostras são moldadas pelos lugares onde vivem. É como se fosse suas camas.
Quando uma ostra se liga a um local (uma superfície ocupada por um grupo de ostras), ela cresce e se forma em torno da superfície à qual se liga, bem como às outras ostras ao seu redor.
4. Pérolas Não Aparecem Nas Ostras Como São Vendidas
Pérolas não nascem somente das ostras e não têm a aparência total como são comercializadas. Todos os exemplares, incluindo a ostra suminoe, são capazes de produzir pérolas, mas não as brilhantes e bonitas pérolas tão valiosas.
De fato, a maioria das pérolas é colhida a partir de um tipo de ostra não comestível, bem como de mexilhões de água doce.
5. Cultivar E Comer Uma Ostra É Um Hábito Secular
Os seres humanos comem e cultivam ostras há milhares de anos.
As ostras são comidas por nós desde os tempos pré-históricos e cultivadas pelo menos desde os tempos do Império Romano.
O romano Sergius Orata foi a primeira pessoa conhecida a cultivar a espécie. Ele construiu um sistema que podia controlar os níveis de água.
6. Ostras Americanas São Quase Todas Da Mesma Espécie
A maioria das ostras americanas é da mesma espécie. Entretanto, por mais incrível que possa parecer, o sabor delas é diferente de localidade para localidade. Parece até que sabem onde vivem!
7. No Golfo, Ostras Têm Nomes Diferentes
Ostras do Golfo costumavam ter nomes diferentes. Os exemplares encontrados nesse local são todos da mesma espécie de molusco, mas recebem o nome dos locais específicos em que são colhidas.
Em uma época atrás, as ostras do Golfo também receberam o nome de baías específicas. Entretanto, os pesquisadores começaram a agrupá-las na mesma categoria. Isso pode mudar novamente no futuro.
8. O Sabor De Uma Ostra Varia Conforme O Lugar Em Que Ela Está
Ostras obtêm seus sabores de seus ambientes.
Embora a maioria dos exemplares da mesma espécie tenha aparência parecida, tem sabores diferentes conforme o lugar onde estão.
Como as ostras filtram tanta água, elas desenvolvem um perfil de sabor do ambiente, isso inclui a ostra suminoe. Diferentes corpos de água têm níveis variados de sal e diferentes tipos de nutrientes.
9. As Variedades Também Se Relacionam Com O Sabor
Como os vinhos, as ostras têm uma variedade de perfis de sabor.
O sabor das ostras pode ser classificado principalmente pelas seguintes características:
- Salgado;
- Amanteigado;
- Doce;
- Metálico;
- Suave.
Os especialistas podem classificar ainda mais esses sabores, escolhendo gostos um tanto quanto peculiares. Lembre-se desse item na lista de curiosidades na próxima vez que experimentar um prato com esse molusco.
10.A Ostra Suminoe E Outras Espécies São Bem Nutritivas
As ostras são ricas em vitaminas e nutrientes
Elas contêm uma variedade nutritiva, incluindo zinco, cálcio, magnésio, proteína, selênio e vitamina A.
Elas também contêm níveis especialmente altos de vitamina B12, ferro e gordura monoinsaturada. Esse é o tipo “saudável” de gordura que você também encontra na ostra suminoe e também no azeite.