Enquanto se está na escola, é muito comum que os professores passem maneiras mais “fáceis” de guardar a matéria, seja em forma de canção ou até mesmo como um ditado popular alterado.
De toda maneira, o certo é que as pessoas devem se lembrar da sua infância e daquele professor que tornava a matéria mais simples de entender a partir da sua criatividade. Dessa maneira, há aquelas dicas que se tornam populares em todo o Brasil, sendo que 9 em cada 10 professores passam a usar tal tipo de dica, tornando o ensino mais fácil e fazendo com que milhares de alunos possam compreender o que está sendo explicado.
Portanto, uma dessas dicas possui relação com a classificação dos seres em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Contudo, para os mais íntimos, essa lista de classificações por ser entendida penas como “REFICOFAGE” ou “RE-FI-C-O-FA-G-E”. Assim, cada separação corresponde a uma classificação possível ao ser vivo, sendo essa uma das dicas mais comuns e populares de todo o Brasil quando se trata de ensinar biologia.
De toda forma, para explicar de forma mais apropriada, essa classificação serve para que as pessoas possam entender em qual subdivisão está cada tipo de ser. Todos os animais do mundo, por exemplo, fazem parte do Reino Animalia. Dessa forma, depois a divisão vai sendo alterada para cada tipo de ser, sendo que o filo ou a classe já podem mudar para animais de características diferentes.
Esse é o caso das ostras, que conseguem ocupar o Reino Animalia de forma multo destacável, mas também possuem mais segmentações muito interessantes que podem ser muito boas para aprofundar a busca pelo conhecimento. Logo, é importante prestar atenção a cada classificação da ostra, já que esse animal está perto das pessoas e pode ser encontrado de forma relativamente fácil.
Ostra: Reino Animalia
As ostras estão no Reino Animalia, o reino a qual pertencem todos os animais de todo o planeta Terra. Dessa forma, as ostras são animais, tal qual acontece com os cachorros ou com os gatos.
Esse tipo de classificação ajuda a entender o porquê de as ostras darem algumas respostas sistêmicas a estímulos humanos, por exemplo, sendo que esse animal possui um sistema de defesa muito complexo e que age, justamente, na formação das pérolas. Isso porque, quando se sente ameaçada, a ostra pode atacar em pouco tempo, tendo um tempo de reação interessante e que faz jus ao reino que ocupa.
Ostra: Filo Mollusca
O Filo Mollusca é aquele em que estão os moluscos, como o molusco que habita o interior da concha da ostra. Dessa maneira, o filo possui animais marinhos, invertebrados e que podem ser tanto de água doce como de água salgada, a depender do tipo de animal em questão.
De toda maneira, o molusco é a parte da ostra que é consumida quando se trata de usar a ostra para a alimentação. Portanto, quando ver uma ostra sendo consumida em restaurantes ou à beira das praias de todo o Brasil, saiba que ali está presente o molusco que habita o interior da concha.
Ostra: Classe Bivalvia
A classe das ostras é bastante especial, e serve para mostrar um diferencial desse tipo de animal. No caso, a Classe Bivalvia representa aqueles seres que têm uma concha carbonatada ao seu redor. Esse é o caso das ostras, já que a concha serve para proteger a parte interior da ostra do choque mecânico ou até mesmo da ação de invasores e predadores dos mais variados tipos.
Assim, essa parte da ostra, a concha, possui muitos sais minerais em sua composição e pode ser usada para a produção de muitos suplementos alimentares. Dessa forma, a concha é chave para vida das ostras e está presente em todas elas, sendo que há variações de formato e até mesmo de composição química, a depender do tipo de concha em questão.
Ostra: Ordem Ostreoida
Quando se chega ao ponto de “Ordem” na classificação dos seres vivos, as coisas já estão muito mais afuniladas e, portanto, tem-se cada vez mais grupos muito parecidos. Esse é o caso da Ordem Ostreoida, uma ordem que agrupa justamente as ostras com concha, que possuem também moluscos em seu interior.
Logo, há cerca de 11 famílias que compõem essa Ordem, sendo que todas apresentam muitas características em comum e, dessa forma, fazem com que seja mais simples compreender o modo de vida das ostras. Essa classificação possui algumas discussões ao redor, pois representa uma síntese de muitas opiniões de especialistas, não havendo exatamente um grande consenso.
Ostra: Família Ostreidae
Quando já está na família, o grau de profundidade das informações se torna ainda maior e tudo se torna ainda mais preciso. Logo, a Família Ostreidae envolve todas as ostras, sendo caracterizada por ter animais com moluscos em seu interior, protegidos por conchas e podendo ser de água doce ou salgada.
Contudo, é importante notar que apenas as ostras verdadeiras pertencem à essa família, sendo que outros seres parecidos, mas que não são ostras, não podem fazer parte. Esse é o caso das ostras perlíferas, um tipo de ostra que não faz parte da família justamente por ser uma “falsa ostra”.
Ostra: Gêneros
Os gêneros das ostras podem variar, a depender do tipo de ostra que se tem. Logo, há cinco gêneros principais: Lopha, Ostrea, Hyotissa, Crassostrea e Saccostrea. Esses gêneros diferentes fazem com que cada animal tenha as suas peculiaridades, o que, em muitos casos, torna as ostras um pouco diferentes umas das outras.
Sistema de Defesa da Ostra
O sistema de defesa da ostra é a grande arma que esse animal possui, já que, ademais, é dessa forma que surge a pérola.
Isso porque, quando algum detrito entra na concha, a ostra já vê esse detrito como ameaça e busca rapidamente acabar com o problema. Dessa maneira, o que acontece é que a ostra joga o seu nácar sobre o detrito, que acaba por envolve-lo. Assim, dentro de 3 a 7 anos tem-se uma linda pérola, que cresce no interior da ostra e se torna muito bonita ao final do processo.