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Ostra Norte-Americana: Caracteristicas, Nome Cientifico e Fotos

Muitos animais vivem atualmente no mundo inteiro e em diversos pontos dela, seja no céu, seja na terra, seja no mar.

Há um consenso entre diversos cientistas e pesquisadores, que os animais mais difíceis de serem estudados, são os animais marinhos.

Isso ocorre porque alguns animais marinhos vivem em locais tão profundos nos mares, que é muito difícil pessoas ou equipamentos chegarem nessas profundezas.

Alguns animais marinhos, porém, vivem em locais muito mais fáceis de serem encontrados, e podem viver inclusive na beira das praias.

É o caso, por exemplo, das ostras. Sabe aqueles alimentos muito mostrados em filmes antigos onde pessoas da realeza normalmente comiam? Pois é, esse mesmo.

Se no passado as ostras eram símbolo de uma alimentação de alto nível, como o caviar é atualmente, as ostras se tornaram comercialmente muito importantes para diversos países, e o seu consumo tem atingido cada vez mais pessoas de diferentes classes sociais.

Há, porém, diversos tipos e espécies de ostras ao redor do mundo, e hoje, vamos aprender sobre todas as características da ostra Norte-Americana.

Acompanhe a leitura e você vai entender como a ostra Norte-Americana pode ser encontrada, como vivem, como são diferenciadas, entre outros.

Características

A ostra Norte-Americana é conhecida também como ostra plana, ostra do norte, ostra do Atlântico, entre outros nomes que podem variar de região para região.

Essa espécie, a ostra Norte-Americana é nativa dos mares que fazem praia como o Golfo do México e a costa América do Norte.

Em Washington, a ostra Norte-Americana é cultivada também em Puget Sound, e nessa região ela é conhecida como Totten Inlet Virginica.

Ostra Norte-Americana Características

Como as outras ostras, a principal característica da ostra Norte-Americana é a sua casca dura, que a envolve por completo, e a protege de outros predadores, e além disso, ela é também um molusco bivalve.

No Brasil, a ostra Norte-Americana também pode ser encontrada em algumas regiões, porém ela é conhecida como gueriri, ostra-da-Virgínia ou leriaçu.

Sua concha possui um formato alongado, um pouco irregular, e a sua valva inferior possui um formato côncavo, e seu tamanho atinge cerca de até 20 centímetros.

Sua existência nos mares possui uma grande importância, pois servem como alimento para outros animais marinhos, e isso faz com que o equilíbrio ambiental seja mantido.

Possui uma cor muito escura, diferente de algumas espécies de ostras, e o seu sabor, como veremos mais a frente, é muito único.

Nome Cientifico

O nome cientifico da ostra Norte-Americana é Crassostrea virginica e a sua classificação científica completa é:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Mollusca
  • Classe: Bivalvia
  • Ordem: Ostreoida
  • Família: Ostreidae
  • Género: Crassostrea
  • Espécie: C. virginica

Foi Gmelin, em meados de 1971, quem primeiro catalogou a ostra Norte-Americana, e a partir de então, ela passou a ser estudada.

Ciclo de Vida

O seu ciclo de vida é composto basicamente por quatro fases, com pequenas minis fases, entre elas, que são: desova, ovo fertilizante, adolescência e a fase adulta.

A desova da ostra Norte-Americana tem seu controle estabelecido pela temperatura da água onde vivem, e a desova costuma ocorrer entre 15,5 até 20 graus.

Há também uma espécie de ostra Norte-Americana que vive na região sul, e essas costumam ter sua desova ocorrendo em temperaturas mais quentes, com cerca de 20 graus.

Ostra Norte-Americana

Em alguns casos, mas poucos, a desova da ostra Norte-Americana pode ocorrer também durante os meses considerados mais quentes.

Cada uma das fêmeas consegue produzir cerca de 75 até 150 milhões de ovos, no entanto, entre eles, apenas cerca de 1000 ovos conseguem sobreviver.

Após a desova, larvas que possuem uma natação livre se formam, após isso uma fase sem casca é desenvolvida, e por fim, se tornam ostras completamente adultas.

História e Valor Comercial

A ostra Norte-Americana é datada de cerca de 5 mil anos atrás, e registros mostram que elas foram introduzidas por indianos e outros imigrantes que chegaram ao território americano.

Nessa época, as ostras eram consumidas em grande escala, e como havia muitas ostras nessa época, a água dos mares era muito mais limpa e nítida.

Isso se deve principalmente à habilidade que a ostra Norte-Americana possui de absorver muita água e devolver para o mar de forma limpa.

Quando houve a revolução industrial, muitas tecnologias surgiram, e a captura de ostras Norte-Americanas aumentou tanto que começou a faltar ostras nos mares.

Após alguns anos de intensa atividade comercial com as ostras, em 1890, a ostra Norte-Americana teve uma redução drástica, restando apenas 1% da sua quantidade original.

O fato é que as ostras estavam sendo consumidas muito mais rápido do que a sua capacidade de se reproduzir.

Na época inicial do consumo de ostras, o seu valor costumava ser muito caro e alto, e era consumida em grandes escalas por pessoas do alta escalão.

Nessa época, as ostras de maior qualidade, por exemplo, eram vendidas para grandes senhores da época, enquanto as de menor qualidade e valor, para o restante da população.

Atualmente, esse valor foi perdido, e a causa é principalmente a sua quantidade cada vez menor, e também devido as doenças que acarretaram na extinção de mais milhões de ostras nos mares americanos.

Seu valor é mais alto em locais que são mais distantes das praias e dos mares, devido ao custo de transporte e distribuição também serem maiores.

No entanto, perto das praias, em locais com muitos turistas e surfistas, o preço da ostra Norte-Americana declinou bastante.

A doença que mais acomete a ostra Norte-Americana é conhecida como Dermo, e ela é causada por um parasita encontrado no mar.

Essa doença possui uma mortalidade muito alta e causa a morte de milhares de ostras todos os anos.

Em 1957, por exemplo, uma doença conhecida como MSX, causou a morte de 90 até 95% da população de ostras Norte-Americanas em cerca de apenas 2 a 3 anos.

Tudo isso tem afetado diretamente as pessoas que trabalham com ostras, pois quando uma doença desse tipo atinge o mar, a produção de um ou mais ano é comprometida.

E então, o que você achou do conteúdo? Você já comeu uma ostra Norte-Americana alguma vez? Não esqueça de deixar o seu comentário abaixo e deixa qualquer dúvida que você tenha!

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