Uma cobra causa medo e espanto em muitas pessoas; e ninguém quer que elas habitem sua residência, muito menos estejam próximos a nós.
De fato, elas habitam lugares próximos, mas não aparecem com frequência, pois gostam de se esconder e muitas vezes, por rastejarem, então passam despercebidas por nós. Mas não se espante! Raramente cobras são vistas em habitações humanas.
Existem um milhão de formas para evitar a aparição destes medonhos seres. Algo que causa dúvida em muitas pessoas e inclusive medo é: onde tem piolho-de-cobra tem cobra? Esse é um mito que vamos desvendar neste artigo.
Confira a seguir algumas características do piolho-de-cobra que adoram aparecer na nossa casa quando chove ou mesmo quando o jardim está úmido.
Piolho-de-Cobra: Características
Eles são seres pequenininhos, que também passam despercebidos por nós. São conhecidos como miriápodes, ou seja, um ser que possui muitas pernas.
Além disso, ele é está na categoria dos diplópodes, que significa que seu corpo é constituído por diversos segmentos corporais, e possui dois pares de pernas nestes segmentos. Estima-se que existam muitas espécies de diploides, cerca 8.000.
E o piolho-de-cobra não é um inseto. É caracterizado como as centopeias, as lacrais e diversos outros seres que possuem muitas pernas.
A estrutura corporal desde diploide é divida em 3 principais partes, onde existe a cabeça, com um par de antenas localizados sobre ela, o tórax, e o abdômen, que é dividido em diversos segmentos.
Desta maneira, ele é estruturado diferente das centopeias, além disso, ele não contém veneno, outro fator que o diferencia.
Enquanto a centopeia constitui de um veneno (não perigoso) apenas para caçar suas presas, o piolho-de-cobra não possui nenhum tipo de veneno, ou seja, é inofensível. Desta maneira, se você avistar um em sua residência, não se assuste, ele não faz mal algum.
Apenas gosta de habitar locais úmidos e quentes. E constantemente aparecem em jardins, hortas, entulhos, lixos ou locais escuros. Pois alimenta-se de matéria orgânica em decomposição.
Quando estão em meio a natureza, no seu habitat natural, procuram troncos de árvores ocos, folhas, galhos, rochas e paredões rochosos; mas constantemente também são encontrados nas nossas residências.
Isso não é problema algum. A única forma de ataque do animal é enrolar-se e liberar um cheiro desagradável, apenas isso. Podemos ver que são animais extremamente inofensivos, que não fazem mal para outro ser vivo.
Mas muitas pessoas se espantam com a aparição destes pequeninos seres e os matam, pois acreditam que eles fazem mal e quando ele aparece, as cobras também tendem a aparecer.
Onde Tem Piolho-de-Cobra tem Cobra?
Não! Esse, como muitos outros é mais um mito criado pelos humanos. O nome popular do animal é piolho-de-cobra devido ao seu aspecto corporal: comprido e fino, semelhante a uma cobra, uma “cobrinha” melhor dizendo. Por isso ele recebe esse nome.
E cobra nenhuma possui piolho, é impossível. Pois seu corpo é constituído de escamas e praticamente animal algum conseguem estabilizar-se por ali.
Então fique atento aos “mitos” que você vê por ai, são meras invenções humanas.
Devido a estrutura corporal do animal, muitas vezes seboso e com um cheiro desagradável, o ser humano fica com “nojo” e acaba matando. Mas não sabe que o piolho-de-cobra tem uma função ecológica dentro do sistema que vive.
Por alimentar de matérias em decomposição, ele evita o acumulo destas matérias e é fundamental para o correto funcionamento do ambiente ecológico que vive.
Então quando ver um piolho de cobra, não pense que eles está atraindo cobras, ou mesmo que há cobras onde você mora, nada disso. Isso não existe. Não mate o animal, deixe ele fazer o papel dele. Ele não te prejudicará de maneira alguma.
Agora que sabemos que eles são inofensivos e não fazem mal algum para nenhum outro ser vivo, vamos falar a respeito dos hábitos e da reprodução destes pequeninos seres. Conheça algumas curiosidades e verdades sobre o piolho de cobra.
Reprodução do Piolho-de-Cobra
A reprodução dos piolhos-de-cobra são mais intensas em períodos de chuva ou mesmo de alta umidade.
Eles são seres sexuados, ou seja, necessitam dos gametas masculino e feminino para a fecundação. Desta maneira, eles reproduzem-se a partir da união do macho com a fêmea, e posteriormente geram ovos, onde são depositados em baixo da terra.
Depois de determinado período, os ovos são eclodidos e pequenas larvas saem e posteriormente vêm a se desenvolver.
Para evitar o Piolho-de-Cobra no seu quintal ou mesmo no seu jardim, é preciso que você fique atento com a umidade e com a irrigação do mesmo. Já que eles proliferam-se em ambientes bastante específicos.
Curiosidades Sobre o Piolho-de-Cobra
Muitas Pernas
Como todos sabemos e não é novidade para ninguém, eles possuem muitas pernas. Mas quantas?
Bom, estima-se que a quantidade de pernas varia entre 20 a 100 pares, ou seja, 200 pernas. Mas existem registros de diploides com cerca 750 de pernas.
De fato, surpreendente a quantidade pernas e mais ainda como elas se movimentam.
Movimentos Lentos
Poucos sabem, mas o diplópodes movimentam-se lentamente, outro fator que o diferencia da centopeia.
Ele não possui agilidade nas pernas, e este fato está ligado totalmente a sua alimentação. Por ser um animal herbívoro e detritívoro, se alimenta de restos de vegetais e animais que já estão em decomposição.
Então não possuem energia para caçar, muito menos para se locomover com rapidez e agilidade, apesar de suas inúmeras pernas.
Piolho-de-Cobra Ataca?
Ele não é capaz de atacar ninguém, mas quando se sente ameaçado enrola-se em torno do seu próprio corpo e libera um odor desagradável.
Muitas vezes quando se sente ameaçado, libera um liquido, principalmente em período reprodutivo, e se tem contato com a pele é capaz de causar irritações e deixar o local que teve contato roxo.
Eles não possuem a forcípula para concentrar o veneno e liberar em suas presas, está presente somente nas centopeias, então o que o piolho de cobra pode fazer é simplesmente alimentar-se de detritos e vegetais.
Fato que o faz ser fundamental para a cadeia alimentar e para o funcionamento do sistema ecológico.
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